Teoria, Metodologia e Historiografi

III Semana de História UFF
23 a 27 de Março de 2015
Formas de Dominação na Idade Média: Teoria, Metodologia e Historiografia
Thiago Pereira da Silva Magela (UFF)
Eduardo Cardoso Daflon (UFF)
Ementa
Este minicurso visa discutir questões relativas ao estudo das relações de dominação na Idade Média.
Utilizaremos exemplos tanto da Alta Idade Média como da Baixa Idade Média, abordando as
formas de dependência em sua historicidade, enfocando principalmente nas relações entre o
campesinato e a aristocracia. Além disso, trataremos de questões teóricas e metodológicas relativas
ao estudo e pesquisa da Idade Média, especialmente no que se refere às contribuições do Marxismo.
Objetivos:
• Apresentar aos estudantes as principais correntes teórico-metodológicas sobre o poder e a
dominação nos estudos sobre a Idade Média;
• Discutir sobre as principais vertentes teóricas que se dedicaram ao estudo da política nos
estudos medievais;
• Apresentar aos estudantes as principais teses historiográficas sobre o poder/político e as
formas de dominação nos estudos medievais;
• Discutir os usos – e abusos – políticos das teses historiográficas defendidas pelos
medievalistas;
• Apresentar aos estudantes os documentos medievais e suas metodologias de análise;
• Discutir a importância de trabalhos históricos voltados para as formas de dominação na
Idade Média;
• Apresentar os caminhos e (des)caminhos futuros para o estudo do poder, do político e suas
formas de dominação no mundo feudal.
1
Programa
Aula 1 – História Medieval: Apontamentos epistemológicos e ontológicos
a) Epistemologia: História e paradigmas rivais;
b) Ontologia: Realismo Crítico?;
c) As principais influências historiográficas do medievalismo (Terceira Geração dos Annales);
Aula 2 - As relações de dominação na historiografia de Alta Idade Média
a) Continuidade ou Transição?;
b) Fortalecimento ou enfraquecimento aristocrático?
c) Relações de dominação: Escravismo, Servidão ou Campesinato Livre?
Aula 3 – Metodologia e fontes: Alta Idade Média
a) Estratégias de subordinação utilizadas pela aristocracia;
b) Resistência camponesa;
c) Sociedade em processo de feudalização;
Aula 4 – As relações de Dominação na historiografia de Baixa Idade Média
a) Feudalismo, Feudalidade ou modo de produção feudal?
b) Avanço senhorial e resistência campesina: o enquadramento do campesinato
c) Realeza, Estado, Monarquia feudal ou rede de poderes?
Aula 5 – Metodologia e fontes: Baixa Idade Média
a) Chancelaria régia: Um instrumento de análise
b) Inquirições régias e Campesinato: Uma história possível
c) Crônicas, Imagens, e Arqueologia medieval: Em busca do campesinato “perdido”
2
Textos Introdutórios
BASTOS, Mário Jorge da Motta. Escravo, servo ou camponês? Relações de produção e luta de
classes no contexto da transição da antiguidade à idade média (Hispânia – séculos V-VIII).
POLITEIA: História e Sociedade, v. 10 n. 1 pp. 77-105, 2010.
GARCÍA MORENO, Luis Agostín. From coloni to servi. A history of the peasantry in Visigothic
Spain. Klio, 83, 2001.
HALDON, John. El modo de producción tributario: concepto, alcance y explicación. In: Hispania,
LVIII/3.n.200, 1998.
KUCHENBUCH, Ludolf; MICHAEL, Bernd. Estructura y Dinamica del Modo de Produccion
‘feudal’ en Europa Pre Industrial. In: KUCHENBUCH, L; MICHAEL, B (eds.), FeudalismusMaterialenzur Théorie und Geschichte, VerlagUllstein.Frankfurt/Main-Wien-Berlin, 1977. p. 694761.
WICKHAM, Chris. La Otra Transición: Del Mundo Antiguo al Feudalismo. Studia histórica, Nº 7,
1989 .
WICKHAM, Chris. La singularidad del Este. In: Anales de historia Antigua, medieval y Moderna.
Vol 35-36, 2003.
Bibliografia do Curso
ABELS, Richard. The historiography of a construct: “Feudalism” and the Medieval Historian. In:
History Compass.7/3, 2009.p.1008-1031.
ALMEIDA, Neri de Barros; SILVA, Marcelo Cândido da. Le Moyen Âge et la nouvelle histoire
politique au Brésil. Mélanges de l’École française de Rome - Moyen Âge, 126-2, 2014.
ÁLVAREZ BORGE, Ignacio. La plena Edad Media. Madrid. Editorial Sintesis, 2010
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo. Editora Brasiliense,1998
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamentos, 1982.
ARÓSTEGUI, Julio. A Pesquisa Histórica - Teoria e Método. Bauru: EDUSC, 2006.
ASTARITA, Carlos. ¿Tuvo conciencia de clase el campesinado medieval?. In: Revista Edad
Media. n°3,2000.
ASTARITA, Carlos. Del feudalismo al capitalismo. Cambio social y político en Castilla y Europa
Occidental, 1250-1520. Valencia/Granada. Universidad de València. Universidad de Granada,
2005.
ASTARITA, Carlos. La Primera de las Mutaciones Feudales. In Anales de Historia Antigua,
Medieval e Moderna, Volume 33. Buenos Aires: UBA, 1999.
3
ASTARITA, Carlos. Las tesis de Guerreau. In: Revista Edad Media. Vol.6, 2003-2004.
BALANDIER, Georges. Antropologia política. Barcelona. Ediciones Península, 1969.
BANAJI, Jairus. Theory as History Essays on Modes of production and explotion. Leiden-Boston.
Brill, 2010.
BARTHÉLEMY, Dominique. El año mil y la paz de dios: La Iglesia y la sociedad
feudal.Granada/Valencia. EUG/PUV, 2005
BARTHÉLEMY, Dominique. La mutation féodale a-toelle eu lieu? In: Annales. Économies,
Sociétés, Civilisations. 47e année, N. 3, 1992
BASCHET, Jérôme. A Civilização Feudal – do ano 1000 à colonização da América. São Paulo:
Globo, 2006.
BASTOS, Mário Jorge da Motta. Assim na Terra como no Céu... Paganismo, Cristianismo,
Senhores e Camponeses na Alta Idade Média Ibérica. São Paulo: EDUSP, 2013.
BASTOS, Mário Jorge da Motta; RUST, Leandro. Translatio Studii. A História Medieval no Brasil.
Signum, 10, 2009.
BERNARDO, João. Poder e Dinheiro Do poder Pessoal ao Estado Impessoal no Regime
Senhorial, Séculos V- XV. Porto. Edições Afrontamento, 1995.
BLOCH, Marc. A sociedade Feudal. Lisboa. Edições 70, 2009.
BLOCH, Marc. Cómo y por qué terminó la esclavitud antigua. In A. A. V. V.. La Transicion del
esclavismo al feudalismo. Madrid: Ediciones Akal, 1998.
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001.
BONNASIE, Pierre; BISSON, Thomas; PARTOR, Reyna; GUICHARD, Pierre; POLY, JeanPierre; TABACCO, Giovanni; FUMAGALLI, Vito; FASOLI, Gina; RICHARD, Jean; CARILE,
Antonio; AHRWEILER, Hélène; CAHEN, Claude. Estruturas feudales y feudalismo en el mundo
mediterrâneo (siglos X-XIII). Barcelona. Editorial Critica, 1984.
BONNASSIE, Pierre. Cataluña mil años atrás (siglos X-XI). Barcelona. Ediciones península, 1988.
BONNASSIE, Pierre. Supervivencia y Extinción del Régimen Esclavista en el Occidente de la Alta
Edad Media (Siglos IV-XI). In BONNASSIE, Pierre. Del Esclavismo al Feudalismo en Europa
Occidental. Barcelona: Crítica, 1993.
BOUTRUCHE, Robert. Señorío y Feudalismo. Vínculos de dependencia. Madrid. Siglo XXI, 1979.
Vol I.
BRENNER, Robert. Property and progress: Where Adam Smith went wrong. In: Wickham, Chris.
Marxist History-writing for the Twenty First Century. Oxford. Oxford University Press, 2007.
BROWN, Elizabeth. The tyranny of a construct: Feudalism and Historians of Medieval Europe. In:
The America Historical Review. Vol.79, 1974.
4
C.E.R.M. Sobre o Feudalismo. Lisboa. Editorial Estampa, 1978.
CARDOSO, Ciro. Ensaios Racionalistas. Rio de janeiro: Editora Campus, 1988.
CARDOSO, Ciro. História e Paradigmas Rivais. In CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo (Orgs).
Domínios da História – Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997.
CARDOSO, Ciro. No limiar do século XXI. In: Revista Tempo. Rio de Janeiro, Vol.1.n.2,1996.
CARDOSO, Ciro. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: EDUSC, 2005.
CASTELLANOS, Santiago; VISO, IñakiMartín .The local articulation of central power in the north
of Iberian Peninsula (500-1000).Early Medieval Europe, 13, 2005.
CASTRO, Armando. Teoria do sistema feudal e transição para o capitalismo em Portugal. Lisboa.
Caminho. 1987.
CERINEU, João. Domínio e exploração sociais na emergência do Estado Moderno português
(Dom Pedro e Dom Afonso V – 1438-1481).Tese de Doutorado.Universidade Federal
Fluminense.Instituto de Ciências Humanas e Filosofia,2013.
COELHO, Maria Helena da Cruz. O Baixo Mondego nos finais da Idade Média. Lisboa. Imprensa
Nacional- Casa da Moeda, 1988.
COSTA, Ricardo da. Entre Chartres e Amiens: a vida cotidiana dos camponeses medievais na Arte
(séc. XIII). Conferência proferida na I Jornada Nacional de História Antiga e Medieval e IV
Encontro Nacional de Estudos Egiptológicos em 18 de setembro de 2014. Disponível em:
http://www.ricardocosta.com/artigo/entre-chartres-e-amiens-vida-cotidiana-dos-camponesesmedievais-na-arte-sec-xiii#footnoteref42_kowgicm (Acessado em 19/10/2014).
DAFLON, Eduardo Cardoso. Uma Proposta de Análise do Campo da História Medieval no Brasil.
Anais do X Ciclo de Estudos Antigos e Medievais; XIII Jornada de Estudos Antigos e Medievais; V
Jornada Internacional de Estudos Antigos e Medievais. Londrina: Universidade Estadual de
Londrina, 2014.
DAVIES, Rees. The State: The Tyranny of a concept?. In: Journal of Historical Sociology.Vol 15.
n°1. March, 2002.
DAVIES. Wendy. Judges and judging: truth and justice in northern Iberia on the eve of the
Millennium. In: Journal of Medieval History. 36,2010.
Debate: The Feudal revolution. In: Past and Present. n°152,1.1996.
DIAZ, Pablo. Confiscations in the Visigothic Reign of Toledo - A Political Instrument. Roma: École
française de Rome, 2012.
DIAZ, Pablo. El Testamento de Vicente: Propietarios y Dependientes en la Hispania del Siglo VI.
In VEGA, María José Hidalgo de la; PÉREZ, Dionisio Pérez y; GERVÁZ Manuel J. Rodríguez.
“Romanización" y "Reconquista" en la Península Ibérica: Nuevas perspectivas. Salamanca:
Universidad de Salamanca, 1998.
5
DUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses os primórdios do crescimento económico europeu séc
VII-XII. Lisboa. Editorial Estampa, 1978.
DUBY, Georges. La société aux XIe et XII siècles dans la région mâconnaise. Paris. A. Colin,
1953.
DUBY, Georges. Sociedades Medievais. Lisboa. Terramar, 1999
DURAND, Robert. Les campagnes Portugaises entre Douro et Tage aux XII et XIII siecles. Paris.
Fundação Calouste Gulbekian, 1982.
ELIAS, Nobert. A sociogênese do Estado. In: ELIAS, Nobert. O processo Civilizador: Formação
do Estado e Civilização. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1993.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro.
Civilização Brasileira, 1984.
ESTEPA DÍEZ, Carlos. “Notas Sobre El Feudalismo Castellano. En El Marco Historigráfico
General”, in: Estudios Sobre Señorío Y Feudalismo. Zaragoza. Institución «Fernando El Católico»
(C.S.I.C.). 2010.
FERNÁNDEZ, Damián. Economy and Society in Atlantic Iberia During Late Antiquity (300-600).
Tese (Doutorado), Universidade de Princeton, Princeton, 2010.
FERREIRA, Álvaro et all (org). Problematizando a Idade Média. Niterói. Ed.UFF/PPGHISTÓRIA,
2014.
FILHO, Ruy Oliveira Andrade. Imagem e reflexo – Religiosidade e monarquia no reino visigodo de
Toledo (Século VI-VIII). São Paulo: EDUSP, 2012.
FOURQUIN, Guy. História Económica do Ocidente Medieval. Lisboa. Edições 70, 2000.
FREITAS, Judite. O Estado em Portugal. Lisboa. Aletheia editores, 2012.
FRIED, Morton. A evolução da Sociedade política. Rio de Janeiro. Zahar Editores, 1976.
GANSCHOF, François-Louis. Qu`estce que la féodalité?. Paris. Tallandier, 1982.
GARCÍA MORENO, Luis Agostín. From coloni to servi. A history of the peasantry in Visigothic
Spain. Klio, 83, 2001.
GARCÍA MORENO, Luis Agostín. Historia de España Visigoda. Madrid: Ediciones Cátedra,
1998.
GENET, Jean-Philipe. La genèse de l`État moderne. In: Actes de la recherche en sciences sociales.
Vol. 118, juin 1997.
GIL, Enrique Ariño; DIAZ, Pablo. El Campo: Propriedad e Explotación de la Tirra. In TEJA,
Jamón. La Hispania Del Siglo VI: Administración, Economía, Sociedad, Cristianización. Bari:
EDIPLUGLIA, 2002.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela
Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
6
GODELIER, Maurice. El enigma del don.Barcelona-Buenos Aires-Mexico.Paidós,1998.
GONÇALVES, Iria. O Patrimônio do Mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV. Lisboa. UNL,
1989.
GONÇALVES, Iria. Por terras de Entre-Douro-e-Minho com as Inquirições de Afonso III. Porto.
CITCEM, 2013.
GRUPPI, Luciano. Tudo Começou com Maquiavel. Porto Alegre. Editores L& PM, 1986
GUERREAU, Alain. Feudalismo: Um horizonte teórico. Lisboa. Edições 70, 1980.
GUERREAU, Alain. El Futuro de um Passado: La Edad Media en el siglo XXI. Barcelona: Crítica,
2002.
HALDON, John. The State and the tributary mode of production. London/New York. Verso, 1993.
HARDING, Alan. Law and the fundations of the State. Oxford/New York. Oxford University Press,
2001.
HESPANHA, António Manuel. História das instituições. Coimbra. Livraria Almedina, 1982.
HESPANHA, António Manuel. Poder e Instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa.
Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
HOBSBAWM, Eric. Como mudar o mundo Marx e o Marxismo. São Paulo. Companhia da Letras,
2011.
HYAMS, Paul. The end of Feudalism?. In: Journal of interdiciplinary History. 1997. Vol.
XXVIII.p.655-662
JOLY, Fábio Duarte. Terra e trabalho na Itália no Alto Império. In SILVA, Gilvan Ventura da;
MENDES, Norma Musco (orgs). Repensando o Império Romano. Rio de Janeiro: Mauad; Vitória:
EDUFES, 2006.
LADERO QUESADA, Miguel Ángel. La formación medieval de España. Madrid. Alianza
Editorial. 2004.
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Lisboa. Editorial Estampa, 1983
LUPORINI, Cesare. Crítica de la política y crítica de la economia política de Marx. In:
MARRAMAO, Giacomo. Teoría marxista de la política. México. Siglo XXI Editores, 1981
MAGELA, Thiago. Poder, Sagrado e Forças Produtivas nas cantigas medievais Ibéricas. In: Revista
Plêthos, n°3,1, 2013
MARQUES, André Evangelista. O casal uma unidade de organização social do espaço no EntreDouro-e-Lima (906-1200). In: Revista Medievalista. n°4,2008
MARX, Karl. Contribuição à critica da economia política.São Paulo. Editora Expressão Popular,
2008.
MARX, Karl. Formas que precederam a produção capitalista. In Grundrisse: esboços da crítica da
economia política. São Paulo: Boitempo, 2011.
7
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
MATOSO, José (Dir). The historiographyof medieval Portugal c.1950-2010. IEM. Triunfadora.
Lisboa, 2011.
MATTOS, Marcelo Badaró. As bases teóricas do revisionismo: o culturalismo e a historiografia
brasileira contemporânea. In MELO, Demian Bezerra de (Org.). A miséria da Historiografia: uma
crítica ao revisionismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014.
MATTOS, Marcelo Badaró. E. P. Thompson e a tradição de crítica ativa do materialismo
histórico. Rio de Janeiro: EDUFRJ, 2012.
MATTOSO, José. História de Portugal. Lisboa. Editorial Estampa, 1997.
MAZEL, Florian. Pouvoir aristocratique et Église aux X-XI siècles. Retour sur la “révolution
féodale” dans l’ oeuvre de Georges Duby. In: Bulletin du centre d´études médiévales d´AuxerreBUCEMA.n°1,2008.
MELO, Demian Bezerra de. Revisão e revisionismo na historiografia contemporânea. In MELO,
Demian Bezerra de (Org.). A miséria da Historiografia: uma crítica ao revisionismo
contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014.
MORSEL, Joseph. La aristocracia medieval: El domínio social em Ocidente (siglos V-XV).
Valencia. PUV, 2008.
OLIVEIRA MARQUES, A.H. História de Portugal. Lisboa.Palas editores, 1977.
PACHÁ, Paulo Henrique. Gift and conflict: Forms of social domination in the Iberian Early Middle
Ages. Networks and Neighbours, Volume 2, Number 2, 2014.
PARKER, David. Absolutism, feudalism and Porperty rights in the France of Louis XIV. In: Past
and Present. Oxford. Oxford University Press. n° 179,2003.
PASTOR, Reyna. Resistencias y luchas campesinas en la época del crecimiento y consolidación de
la formación feudal Castilla y León, siglos X-XIII. Madrid. SigloXXI,1993.
POLY, Jean-Pierre; VAUCHEZ, André; FOSSIER, Robert. El despertar de Europa, 950-1250.
Barcelona. Crítica, 2001
PORTVGALIAE MONVMENTA HISTORICA: A SAECVLO OCTAVO POST CHRISTVM
VSQVE AD QVINTVMDECIMVM. Olisipone. ISVSSV ACADEMIAE SCIENTIARVM
OLISIPONENSIS EDITA. Alta Cultura, 1961. Vol. I, parte II.
REYNOLDS, Susan. Fiefs and Vassals The medieval Evidence Reinterpreted.
RÖSENER, Werner. Los campesinos en ela historia europea. Barcelona. Crítica, 1993
SCOTT,
James.
Afterword
to
“Moral
Economies,
State
Spaces,
and
Categorical
Violence”.American Anthropologist, Vol. 107, 3, pp. 395-402.
SCOTT, James. Weapons of the Weak: Everyday Forms of Peasant Resistance. New Haven: Yale
University Press,1985.
8
SERRÃO, Joaquim Veríssimo. História de Portugal. Lisboa. Verbo, 2001
SILVA, Leila Rodrigues da. Monarquia e Igreja na Galiza na segunda metade do século VI – O
modelo de monarca nas obras de Martinho de Braga dedicadas ao rei suevo. Rio de Janeiro:
EdUFF, 2008.
SILVA, Marcelo Cândido da. A Realeza Cristã na Alta Idade Média. São Paulo: Alameda, 2008.
SILVA, Uiran Gebara da. Bagaudas e circunceliões: Revoltas rurais e escrita da história das
classes subalternas na Antiguidade Tardia. Tese (Doutorado), Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, São Paulo, 2013.
SKINNER, Quentin. As Fundações do pensamento político Moderno. São Paulo. Companhia das
Letras, 1999
SOUTHALL, Aidan. The segmentary state in Africa and Asia. In: comparative studies in society
and History. Vol.30, n° 1. (jan. 1988). p. 52-82.
THERBORN, Göran. ¿ Como domina la clase dominante? Aparatos de Estado y poder estatal en el
Feudalismo, el Capitalismo y el Socialismo.Mexico.Siglo Ventiuno,1982
THOMPSON, E.A. Los Godos em España. Madrid: Alianza Editorial, 2007.
THOMPSON, E.A. Peasant Revolts in Late Roman Gaul and Spain. Past & Present, No. 2, pp. 1123, 1952.
VALDEÓN BARUQUE, Julio. “Sobre El Feudalismo. Treinta Años Después” in: Estudios Sobre
Señorío Y Feudalismo. Zaragoza. Institución «Fernando El Católico» (C.S.I.C.), 2010.
VENTURA, Leontina; OLIVEIRA, António Resende de (Eds.). CHANCELARIA DE D.AFONSO
III. Livro I, Vols. 1-2, Coimbra, IUC, 2006.
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília. Editora UNB, xxxx.vol I-II.
WICKHAM, Chris. Gossip and resistance among the medieval peasantry. In: Past and Present.
n°160.1998.
WICKHAN, Chris. Framing the Early Middle Ages-Europe and the Mediterranean 400–800.
Oxford: Oxford University Press, 2005.
WOOD, Ellen Meiksins. De ciudadanos a señores feudales – Historia social del pensamento
politico de la Antigüidade a la Edad Media. Barcelona: Paidós, 2011.
WOOD, Ellen. Liberty & Property - A Social History of Western Political Thought from
Renaissance to Enlightenment. London/New York. Verso. 2012.
Sobre os instrutores
Thiago Pereira da Silva Magela - Mestrando em História Social pelo Programa de Pós-Graduação
em História da Universidade Federal Fluminense pesquisador da seção de Estudos Pré-Capitalistas
9
do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx-PréK) e
do grupo Translatio Studii. Desenvolve pesquisa sobre relações de dependência na Baixa Idade
Média, com ênfase no caso português no século XIII.
Eduardo Cardoso Daflon - Mestrando em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em
História da Universidade Federal Fluminense pesquisador da seção de Estudos Pré-Capitalistas do
Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx-PréK) e do
grupo Translatio Studii. Desenvolve pesquisa sobre relações de dependência na Alta Idade Média,
com ênfase no período visigodo.
10