Originalveröffentlichung in: Jaarbericht ex Oriente Lux 18, Leiden 1964, S. 271-279 LETOPOLIS UND D E R BERICHT DES HERODOT ÜBER PAPREMIS H e r o d o t e r w ä h n t a n m e h r e r e n S t e l l e n d e s 2. B u c h s s e i n e r H i s t o r i e n eine Stadt Papremis i m Nildelta, deren genaue geographische L a g e bis heute noch nicht bestimmt werden konnte. Jedoch hat schon KEES 1 ) g e f o r d e r t , sie i m W e s t d e l t a z u s u c h e n . E r v e r w e i s t a u f d i e nachdrücklich geographischen A n h a l t s p u n k t e , d i e H e r o d o t ( I I . 65) s e l b s t g i b t , w e n n er d e n v o n H e r m o t y b i e r n b e w o h n t e n G a u v o n P a p r e m i s neben die G a u e v o n Busiris, Sais, C h e m m i s u n d P r o s o p i s i m W e s t d e l t a s t e l l t . A u c h m e i n t er, d a s s d i e i m J a h r e 4 5 9 v . C h r . v o n den aufständischen Ägyptern und Libyern gegen die Perser ausgetragene Schlacht bei P a p r e m i s nur i m W e s t e n des D e l t a s s t a t t g e f u n d e n h a b e n k ö n n t e , d a die Perser o h n e Schwierigkeiten sich n a c h i h r e m H a u p t s t ü t z p u n k t Memphis zurückzogen. CERNY 2 ) h a t n u n v e r s u c h t , die ä g y p t i s c h e E t y m o l o g i e des m i t u m s c h r i e b e n e n O r t s n a m e n s z u k l ä r e n , i n d e m er i h n a u s e i n e m *P3-{ri)-p3-rmt-mhyt, n<jbupy)fit<; ägyptischen *TI&-T\-\)JK-JK$>IT das ein koptisches Ä q u i v a l e n t haben k ö n n t e , ableitet. Allerdings gelingt i h m nicht, diesen S t ä d t e n a m e n m i t einer b e s t i m m t e n O r t s c h a f t des W e s t d e l t a z u v e r b i n d e n . D a h e r k a n n sein V o r s c h l a g für die Lokalisierung v o n P a p r e m i s keine wesentlichen Verbesserungen gegen über früheren Ausführungen etymologischen zur sprachlichen Versuchen Ableitung bringen3). jedoch Seine bringen einen n e u e n W e g der D e u t u n g z u finden. Aus dem Papyrus Westcar sind methodischen die Möglichkeit, •c&n 3 = = I : die „ S a n d b ä n k e des "4) < g s ( 1=1 N ä h e v o n S a c h e b u b e k a n n t . S i e liegen i n d e m W a s s e r l a u f in der , , der bis z u m e r s t e n M o n a t der P e r e t - J a h r e s z e i t d i e S c h i f f a h r t e r l a u b t . S e i n N a m e e r s c h e i n t in später Zeit in A b y d o s D e n d e r a ') 5 ) u n t e r d e n N a m e n der N i l a r m e . I n E d f u w i r d er a l s V a r i a n t e z u itr 6 ) und 3 als B e z e i c h n u n g d e s N i l a r m s von c 8 R o s e t t e ) g e b r a u c h t . D a d i e L e s u n g v o n <e=< u n s i c h e r i s t , w i r d diese g e o - graphische Bezeichnung meist nur m i t der b e i d e n F i s c h e " „Kanal wieder- !) K E E S , i n P A U L Y - W I S S O W A , RE X V I I I . 3 , 1949, S. 1107 s . v . P a p r e m i s ; K E E S , Rosettini I I , 1955, 150 f. 2 ) C E R N Y , A r c h i v O r i e n t a l i n 20, 1952, 8 6 - 8 9 . s) C E R N Y , a . O . 86 f. «) Papyrus Westcar I X , 15 f f . 5 ) MARIETTE, Abydos I , T a f . 14 N r . 47. •) CHASSINAT, Edfou V , 14. ' ) D ü M I C H E N , Geogr. Inschr. I V , 108. 8 ) G A R D I N E R , Anc. Eg. Onom. I I , 163* ff. Stu di 272 JAARBERICHT E X ORIENTE LUX - l 8 x gegeben. W e n n n u n die B e z e i c h n u n g dieses Nillaufs, w i e MONTET andeutet, (p3) rmwy z u lesen ist, d ü r f t e die L a n d s c h a f t , e i n e n N a m e n w i e *p3 gut das haben Vorbild zu t3s n p3 rmwy einem tragen, der a b g e k ü r z t als Uä[nzprniiq 2) griechischen könnte. ägyptischen Texten nicht bekannt, die n a c h d e m m i t soweit Einer zu erkennen ist, nur belegt ), einem ür-c3 wo anderen, als in sein. einzelnen genannt wird, scheint Dagegen ist eine Ur-C3 heisst. Sie neuägyptischen des vereinzelten riesenhaften Texten Beispiel ist Deltastiers die aber L andschaft aus der Geschichte v o n „ L ü g e Ruheplatz jedoch zu i h m identischen Flusslauf der wenigen Belege s t a m m t 3 heit" *p3-(n)-p3-rmwy Ildc7Tp7)[xi<; g e g e b e n oder E i n D i s t r i k t , d e r n a c h d i e s e m N i l a r m (p3)-rmwy in ) vorsich tig d u r c h d i e er f l i e s s t , wird, erwähnt. und Wahr erscheint. In itr-c3 Bezeichnung als G a u n a m e i n einer offiziellen T i t u l a t u r z u fassen. E i n gewisser N e b a m u n 18. D y n a s t i e , dessen theophorer könnte dem Flussname der in von unter wiederholt A W M I | der itr-c3 mit 18. D y n a s t i e Herodot angeführten der Bezeichnung bei N e b a m u n Gau von (p3)-rmwy genannte Papremis b e n a n n t w o r d e n . D e r N i l a r m (p3)-rmwy der libyschen L andschaft als dessen (p3)-rmwy Wüste mit Hauptstadt in zu der Gau von 5 identisch gleichgesetzt Daher wäre d e m zweiten unterägyptischen altägyptischer Zeit Papremis bei ® werden. L etopolis identisch ). F ü r Gau Hm die gilt, d a s von wird. Herodot eine solche Westcar verbinden, mit dem 2. unterägyptischen G a u g l e i c h z u s e t z e n ist, ist a u c h seine H a u p t s t a d t P a p r e m i s m i t d e m 6 In Flussarm es d e n k b a r , Gau zu J j j ^ ©, ist, mit ) i m 2. u n t e r ä g y p t i s c h e n s u c h e n ist. den Griechen gewöhnlich L etopolis genannt Wenn M / W A (p3)-ür-c3 Gau fliesst aber, w i e der P a p y r u s zeigt, a n der S t a d t S a c h e b u vorbei, die sicher Rande aus V*\ b e i d e n F ä l l e n w ä r e d a n n d i e L a n d s c h a f t n a c h d e m sie b e s t i m m e n d e n am der Echnaton ür-c3". ^„Fürst v o n der der Verfolgung sich auf seiner Stele4) gesetzt war, nennt Da Name Gleichsetzung spricht, daß späteren L etopolis, das unter d e n S t ä d t e n des D e l t a s große B e d e u t u n g besitzt, bei H e r o d o t niemals auch nur erwähnt unterägyptischen Artemis J wird. Die Stadt Gau7), wo sie als A m m e der Göttin und L eto ist Retterin für ihn Buto des A p o l l im und 6. der auftritt. ) MONTET, Geogr. I , 1957, 5^) H e r o d o t I I , 59 ed. H U D E , C o d e x C. 2 3 ) ehester Beatty I I . 9 , 2-4 = GARDINER, Late Eg. Stories,^^. ) Avignon, M u s . C a l v e t N r . 1 = MORET, R e e . t r a v . 32, 1910, 154 f f . 4 5 ) SAUNERON, K e m i B I F A O 55, 1955. 61 11, 1 9 5 0 , 6 3 f f . ; J . M O N N E T , K e m i ff. *) V g l . N o m e n k l a t u r f ü r M e m p h i s . 7 ) H e r o d o t I I , 5 9 ; 8 3 ; 152; 155; 156. 13, 1 9 5 4 , 2 8 ff-; SAUNERON, LETOPOLIS UND HERODOTS BERICHT UBER PAPREMIS 273 H e r o d o t n e n n t die G ö t t i n L e t o n u r i n V e r b i n d u n g m i t B u t o , n i e m a l s aber als G o t t h e i t v o n P a p r e m i s , w o ein G o t t A r e s v e r e h r t w o r d e n sein soll. E i n K u l t des G o t t e s A r e s i n P a p r e m i s , der v o n H e r o d o t ( I I . 5 9 ; I I . 63) bezeugt w i r d , w ü r d e aber gut z u d e m B i l d passen, das m a n v o n L e t o p o l i s besitzt. D e n n d o r t erscheint seit alter Zeit ein Haroeris, der als G o t t h e i t des Onuriskreises einen ausgesprochen kriegerischen C h a r a k t e r h a t . D i e W e s e n s ü b e r e i n s t i m m u n g der beiden G o t t h e i t e n w ü r d e daher z u m i n d e s t einen parallelen Kultbestand v o n P a p r e m i s u n d L e t o p o l i s aufzeigen. Gesichert w i r d j e d o c h die I d e n t i t ä t ihrer K u l t s t ä t t e n durch d e n Vergleich der F e s t b r ä u c h e , die H e r o d o t P a p r e m i s a n g i b t , m i t denen, die aus ä g y p t i s c h e n Quellen f ü r L e t o p o l i s für zu rekonstruieren sind. H e r o d o t ( I I . 63) schildert d e n V e r l a u f einer Festfeier i m T e m p e l v o n P a p r e m i s bis i n E i n z e l h e i t e n . E r erzählt, dass bei der V o r b e r e i t u n g des Festes Priester das G ö t t e r b i l d des A r e s i n e i n e m kleinen v e r g o l d e t e n N a o s aus H o l z aus dem Haupttempel in ein anderes heiliges Gebäude geschafft haben, w ä h r e n d ein anderes G ö t t e r b i l d n o c h i m T e m p e l v e r b l i e b t . A m A b e n d des Festes selbst, a n d e m der G o t t i n d e n T e m p e l z u r ü c k k e h r e n soll, stellen sich die Priester m i t K e u l e n b e w a f f n e t z u m E m p f a n g des G o t t e s v o r u n d h i n t e r d e m T e m p e l e i n g a n g auf. Sie erwarten das G ö t t e r b i l d , das i n d e m v e r g o l d e t e n N a o s auf e i n e m vierrädrigen W a g e n v o n anderen Priestern h e r a n g e f ü h r t w i r d . S o b a l d der N a o s sich d e m T e m p e l e i n g a n g n ä h e r t , verweigern die Priester, die i m V o r h o f stehen, d e n Z u g a n g . D i e anderen Priester v o r d e m E i n g a n g aber sprechen ein „Gelübde". Daraufhin entsteht ein T u m u l t . Beide Parteien greifen z u ihren H o l z k e u l e n u n d schlagen a u f e i n a n d e r los. E s b e g i n n t eine regelrechte Schlacht, bei der, w i e H e r o d o t m e i n t , m a n c h e Priester schwer a m K o p f v e r w u n d e t werden. D o c h die P a r t e i des G o t t e s g e w i n n t u n d das G ö t t e r b i l d k a n n i n den T e m p e l eingeführt werden. Diese gleichen F e s t b r ä u c h e , die f ü r P a p r e m i s gelten, lassen sich s c h o n i n ältester Zeit f ü r L e t o p o l i s nachweisen. Ü b e r d e n d r a m a t i s c h e n A b l a u f der g e s a m t e n Feier liegt sogar i m sog. „ D r a m a t i s c h e n R a m e s s e u m s p a p y r u s " des Mittleren R e i c h s x) eine A r t R e g i e a n w e i s u n g v o r . D i e v o n H e r o d o t geschilderte Prügelszene w i r d d o r t (Szene 38, Z. 117) eingeleitet: [8]°-ö „ E s geschah, d a ß die Shn.w-Sh-Vnester ,k-k-'k^l« das 'die-beiden-Prügel-(Schwingen)' machten." SETHE 2 ), der i n dieser Szene das „ B i l d e n der L e i t e r h o l m e f ü r die H i m m e l f a h r t des K ö n i g s " sah, übersetzt das i n dualischer S c h r e i b u n g vorliegende V \ ^ a <s\ mc3w a n k n ü p f e n d a n P y r . § 468 b m i t „ L e i t e r h o l m " , o b w o h l !) S E T H E , UGAÄ 10, 1928, 8 3 - 2 6 4 . 2 ) SETHE, a . O . 223. 274 JAARBERICHT EX ORIENTE LUX - l8 d u r c h die N e n n u n g des N a m e n s „ L e t o p o l i s " i n Z . 119 des R a m e s s e u m s p a p y r u s eher eine B e z i e h u n g z u der „ P r ü g e l e i des Gebieters v o n L e t o p o l i s " aus S p r u c h 469 der P y r a m i d e n t e x t e z u e r k e n n e n wäre. D o r t heißt es ( P y r . § 9 0 8 ) : „ P e p i l e b t m i t s e i n e m K a , er (der K a ) v e r t r e i b t das Schlechte, das v o r P . ist, er entfernt das Schlechte, das a (j "^\^ o ^> "j^ h i n t e r P . ist, w i e die c OT i.ze>i5-Prügelei des Gebieters v o n L e t o p o l i s , die das Schlechte entfernt, das v o r i h m ist u n d die das Schlechte v e r t r e i b t , das h i n t e r i h m i s t " x ). D e r A b s c h n i t t § 908 des S p r u c h s 469 der P y r a m i d e n t e x t e scheint sich auf eine rituelle H a n d l u n g z u beziehen, die d e m F e s t b r a u c h v o n P a p r e m i s bei H e r o d o t sehr ä h n l i c h ist u n d die i n d e n Zeilen 118-119 des R a m e s s e u m s p a p y r u s szenisch ausgearbeitet Dramatischen erscheint. D o r t heißt der erste szenische V e r m e r k (Z. 118): t In ir U ' [-JlfklllS /VWW\ 1 „ H o r u s spricht W o r t e z u d e n H o r u s k i n d e r n : I h r sollt m e i n e n V a t e r (in d e n T e m p e l ? ) e i n f ü h r e n ! / D i e H o r u s k i n d e r . / D i e Shn.w-iA-Priester./Der I b i s g a u . " W i e der D r a m a t i s c h e R a m e s s e u m s p a p y r u s v o r h e r (Szene 36, Z . berichtet, ist der Gott außerhalb des l e t o p o l i t a n i s c h e n Gaus 111-113) i m I bisgau gewesen. S y m b o l i s c h w i r d diese A b w e s e n h e i t des G o t t e s d u r c h die Ü b e r f ü h r u n g seiner S t a t u e i n ein anderes Gebäude des T e m p e l b e z i r k s dargestellt. Die H o r u s k i n d e r , die v o n d e n S A w . w - i A - P r i e s t e r n gespielt w e r d e n , b r i n g e n diese Statue zurück z u m Haupttempel (Szene 37, Z. 114-116). S c h o n i m I b i s g a u w a r aber a n sie v o n i h r e m V a t e r H a r o e r i s der B e f e h l ergangen, die S t a t u e i n d e n T e m p e l e i n z u f ü h r e n (vgl. P y r . § 907). D a s hier erscheinende 0 ^ j ist daher w a h r s c h e i n l i c h n i c h t , w i e SETHE 2) m e i n t , m i t „ a u f s u c h e n " z u übersetzen. H i e r w i r d v i e l m e h r ein shn = „ ( i n den T e m p e l ? ) e i n f ü h r e n " vorliegen, das aus T e x t e n der S p ä t z e i t 3) g u t b e k a n n t ist. D a d e n Priestern v o r d e m H a u p t t e m p e l der E i n g a n g v e r w e h r t w i r d , m ü s s e n die H o r u s k i n d e r versuchen, m i t Gewalt Zutritt zum Tempel zu erlangen. D a h e r f ä h r t der d r a m a t i s c h e T e x t i n Z. 119 f o r t : a) 1 1 CilSj Pw / ww l (l £ j ^ ||<E>"^fllj: (iVWl > 1 O d o AAWW\ I I - K-i^ „ D i e H o r u s k i n d e r sprechen W o r t e z u den G e f o l g s l e u t e n des S e t h : Erhebet eure w s - H ö l z e r z u m H i m m e l , i n d e m eure H i n t e r t e i l e (wie die v o n ) herum- Komm t e n a r I V , 184. *) S E T H E , Pyramidentexte, 2 S E T H E , ) WB. 3 ) X J G A Ä 10, I I I . 469.13. 1928, 224. L E T O P O L I S U N D HERODOTS B E R I C H T ü B E R P A P R E M I S 275 laufenden Ziegen sind. / Das Erheben der «s'-Hölzer der Gefolgsleute des Seth. / Ein „Prügel-(Schwingen)" machen. / Letopolis." Dieser abweichend von Sethe restituierte Text bestätigt den Bericht des Herodot, der schildert, dass die eine Partei der kämpfenden Priesterschaft ein „Gelübde" gesprochen habe (eüxtoAijiatoi), während die andere sich an scheinend stumm verhielt. Darin besteht eine der wichtigsten Regieregeln des Ramesseumspapyrus, die fast immer nur der dem Gott gut gesinnten Partei das Wort erteilt. SETHE, der den Text von anderen Voraussetzungen her ergänzte, mußte, u m die Idee von der Himmelsfahrt des Königs aufrecht zu erhalten, in die erste Lücke, in der wahrscheinlich ^ J stand, die Himmelsgöttin Nut als dramatische Figur mit stummer Rolle setzen. Eine solche Ergänzung ist aber sehr unwahrscheinlich, da die Göttin Nut dann hier in einer ganz unge wöhnlichen Rolle aufträte, zudem in einer Schreibung, die unüblich determi niert ist. Außerdem würde eine Ergänzung j^® ^fj zu Beginn der Zeile 119 eine nochmalige Nennung dieser Göttin bei der Regieanweisung am Ende der Zeile verlangen. Dazu fehlt aber der Platz, selbst für ein von Sethe angenom menes j^^j. Für eine Ergänzung ht Sts sprechen die verbleibenden Spuren im Papyrus bei Zeile 119, die Sethe als J j umdeutete, und die nochmalige Nennung dieser Gefolgsleute am Ende der Zeile. Zudem paßt gerade zu ihnen die stumme Rolle, die ihnen an allen anderen Stellen verschiedenster Szenen des Ramesseumspapyrus zukommt 1 ). Nach allem kann auch die Deutung SETHE'S für ms.w nicht aufrecht erhalten bleiben. Das tn.t ms.w der Gefolgsleute des Seth ist nach der Regieanweisung am Ende von Z. 119 für die szenische Realisierung mit „das Prügelschwingen machen" paraphrasiert. Dann müßten die ms.w entsprechend die Hölzer sein, mit denen geschlagen wird, und die in die Höhe gehoben werden. Dazu paßt auch die Illustration dieser Szene 2 ). Dort erheben die shn.w-3h-Friester Stöcke der Form A, die an die Gestalt der iws-Keulen der Pyramidentexte erinnert 3 ). Bei den ws-Hölzern wird es sich daher um eine Sonderform dieser Keulen handeln, die in Pyr. § 274a, 1166a <$b\ 1374 p | If\ | und in Pyr. §5220, geschrieben werden. Sie sind allerdings wohl kaum mit ihnen identisch, sondern werden dem ms-Holz entsprechen, das im Gerätefries der Särge des M ittleren Reichs 4) als Schlagholz |1 J ) 2 ) 3 SETHE, a . O . 100. SETHE, a . O . T a f . 21, B i l d 24. ) SETHE, Pyramidentexte, K o m m e n t a r I I , 403. 4 ) JEQUIER, Frise d'objects, 1921, 161. erscheint. Die Schrei- 276 bung p JAARBERICHT EX ORIENTE LUX - l 8 ist dabei nur als kalligraphische Variante zu dem pluralischen 1 1 1 anzusehen 1 ). Die SETHE'sehe Ergänzung a m E n d e des Rezitations vermerks von Z. 119, für die j a auch nicht genügend P latz vorhanden ist, muß daher ebenfalls abgeändert werden. Der Textzusammenhang läßt vermuten, daß eine A r t bildlicher Vergleich der Gefolgschaft des Seth mit Ziegen 2) vorliegt. Vielleicht soll angedeutet werden, daß die Gefolgsleute des Seth geprügelt werden sollen wie die richtungslos herumlaufenden Ziegen, die gewöhnlich auf ihr Hinterteil geschlagen werden. D a n n müßte die Lücke zu einem P artizip 7 = ) ^ J ergänzt werden. Die Szene 38 des Dramatischen Ramesseumspapyrus des Mittleren Reichs schildert den agonalen Verlauf der Festfeier von Letopolis, die Herodot i m 5. Jahrhundert noch gesehen hat. D a s Festspiel, von dem wohl bereits i m Spruch 469 der P yramidentexte (§ 907-908) i m Zusammenhang mit dem Einzug des Verstorbenen in den himmlischen Tempel berichtet wird, ist daher als uralt zu erweisen. Schon zu Beginn des 3. Jahrtausends mußte es gefeiert worden sein. W a s war aber sein ursprünglicher Sinn ? P yramidentexte und Dramatischer Ramesseumspapyrus stellen die Festfeier in Letopolis für Zwecke des Toten- u n d Königskults ganz in den Bereich der Osirismythe. D a ß dieser Bezug auf Osiris aber sekundär ist, u n d bei den genannten Szenen des Ramesseumspapyrus ein altes Onurisritual die Vorlage gebildet haben mag, legt der Bericht des Herodot nahe. Nach ihm (II. 63) soll i m Tempel v o n P apremis ursprünglich die Mutter des Ares gewohnt haben. Ares, der fern v o n ihr aufgewachsen sein soll, habe, als er z u m Mann heran gereift war, den W u n s c h gehabt, seiner Mutter beizuwohnen. E r sei zu d e m Tempel der Mutter vorgedrungen, wurde aber v o n ihren Dienern abgewiesen. Erst als er Verstärkung aus einer anderen Stadt geholt habe, sei i h m gelungen, sich ihr zu nähern. Die dem R i t u a l zugrunde liegende Mythe wird v o n Herodot wahrscheinlich nicht ganz authentisch interpretiert. D o c h läßt seine Erzählung zur Genüge erkennen, daß i h m v o n den P riestern die letopolitanische Version der Onurislegende vorgetragen wurde, die schon in alter Zeit mit der noch älteren, ursprünglichen Astralmythe v o m Sehenden u n d Blinden Gott aus Letopolis verbunden wurde. Nach jener ursprünglichen Mythe ist der Hauptgott von Letopolis ein kosmischer Universalgott in Falkengestalt, der eine eigene Augensage besitzt. 1) V g l . CT. V I . 358 a. ) SETHE, UGAÄ 10, 1928, 225. 2 277 LETOPOLIS UND HERODOTS BERICHT ÜBER PAPREMIS O h n e die b e i d e n A u g e n ist er der b l i n d e G o t t M e c h e n t i - i r t j , m i t d e n b e i d e n A u g e n aber der sehende C h e n t i - i r t j 1 ). I m d r a m a t i s c h e n Ramesseumspapyrus w i r d dargestellt, w i e i h m als b l i n d e m G o t t v o n e i n e m H o r u s die b e i d e n A u g e n dargebracht werden 2 ). „ H o r u s spricht W o r t e z u M e c h e n t i - n - i r t j : N i m m m e i n e beiden A u g e n in dein Gesicht, damit d u m i t ihnen siehst." D u r c h diese A u g e n s a g e , die i n L e t o p o l i s h e i m i s c h ist, w i r d aber der k o s mische, v o r w i e g e n d solare G o t t u n t e r d e m E i n f l u ß der religiösen Z e n t r a l i s a t i o n s g e d a n k e n des S o n n e n g l a u b e n s i n d e n B e r e i c h der O n u r i s l e g e n d e gezogen. D a s A u g e w i r d i h m d a n n v o n H a r o e r i s g e b r a c h t , d a s er als O n u r i s a u s der F e r n e geholt h a t . Z w i s c h e n d e m S o n n e n g o t t v o n L e t o p o l i s u n d d e m f ü r i h n kämpfenden Onurisgott H a r o e r i s b i l d e t sich d a d u r c h ein Vater-Sohn-Ver h ä l t n i s heraus. N a c h der L e g e n d e v o m S o n n e n a u g e , das i n der F e r n e w a r 3 ), e n t s t e h t d e m S o n n e n g o t t i m d a r g e b r a c h t e n A u g e eine K u l t g e n o s s i n . I n Letopolis heißt diese w e i b l i c h e G o t t h e i t „ H a t h o r , H e r r i n v o n Wrh, A u g e des R e i n L e t o p o l i s " 4 ) . A l s G e m a h l i n des S o n n e n g o t t e s ist sie e n t s p r e c h e n d die M u t t e r des H a r o e r i s O n u r i s . D a h e r k a n n sie i n K o ' m O m b o s 5 ) als „ H a t h o r , H e r r i n v o n Jj.t, die i n L e t o p o l i s v e r e h r t w i r d . . . u n d die i h r e n S o h n b e s c h ü t z t " b e z e i c h n e t w e r d e n . D i e L e h r e v o n der v e r w a n d t s c h a f t l i c h e n Abhängigkeit des H a r o e r i s von H a t h o r u n d d e m S o n n e n g o t t , der i n L e t o p o l i s i n später Z e i t R e oder H o r u s genannt werden kann, wird allerdings nicht immer streng durchgeführt. B i s w e i l e n steht H a r o e r i s auf gleicher genealogischer S t u f e m i t d e m S o n n e n g o t t , dessen F u n k t i o n er sogar ü b e r n e h m e n k a n n . N a c h d e n s p ä t e n T e x t e n ist er d a n n „ H a r o e r i s , H e r r v o n Jj.t i n L e t o p o l i s . . . aber a u c h R e i m W e s t g e b i r g e " 6 ) D a d u r c h ergibt sich die m e r k w ü r d i g e V o r s t e l l u n g , d a ß H a r o e r i s als S o h n u n d E r b e des S o n n e n g o t t e s B r i n g e r des S o n n e n a u g e s ist, als S o n n e n g o t t aber zugleich E m p f ä n g e r des d a r g e b r a c h t e n A u g e s sein k a n n . D e r M y t h o s w i r d d a n n so u m g e a r b e i t e t , niederschlagen daß muß 7 H a r o e r i s als O n u r i s ), b e v o r er s e i n e m Gefahren bestehen u n d Vater Haroeris in Feinde Letopolis das g ö t t l i c h e A u g e überreicht, das i n der heiligen H a n d l u n g der Ü b e r g a b e sich i n H a t h o r v e r w a n d e l t , die sich m i t d e m E m p f ä n g e r H a r o e r i s v e r e i n t 8 ) . D e n G r i e c h e n , die m i t einer s o l c h e n s p e k u l a t i v e n T h e o l o g i e n i c h t v e r t r a u t w a r e n , m u ß t e diese M y t h e f r e m d a r t i g klingen. D i e E r k l ä r u n g , die H e r o d o t g i b t , w i r d aber a u s diesen V o r s t e l l u n g e n , die m i t der l e t o p o l i t a n i s c h e n O n u r i s legende v e r b u n d e n w e r d e n , v e r s t ä n d l i c h . X ) JUNKER, Der sehende und blinde Gott, S B A W 1942, H e f t 7. 2 ) SETHE, a . O . 3 ) SETHE, UGAÄ 162. 5, 1912, H e f t 3. 4 ) J U N K E R , Onurislegende, 5 ) J U N K E R , a . O . 4 4 ; L E P S I U S , Denkmäler 6 ) JUNKER, a.O. ') 1917, 44. T e x t II, 192. JUNKER, a.O. 150. 26. J U N K E R , a . O . 41, 150. 8 ) 278 JAARBERICHT EX ORIENTE L U X - l 8 Auch der Bericht des Herodot (II. 72) über den Nilpferdkult in Papremis paßt zu der Onurislegende von L etopolis. Denn gerade die Sage von Onuris als einem Jägerheros, der das Nilpferd erlegt, ist in Unterägypten geläufig *). Onuris jagt dort mit seiner Harpune das Nilpferd, das in später Zeit als Abbild des Seth gedacht wird. Auf dieses Jagdgeschehen bezieht sich in der Horusmythe von Edfu ein dramatischer Text 2), der nach einer Überschrift, die als den Ort der Handlung L etopolis nennt, mit folgenden Worten beginnt: „Isis kam, indem sie das Nilpferd vorfand, das mit seinen Füßen auf trockenem Grund stand. Sie (?) machte (stark ?) sein Kampfschiff und ihren Sohn Horus." Horus wird durch die Worte seiner Mutter Isis ermutigt und zieht in den Kampf. Er tötet mit 8 Harpunen das Nilpferd, dessen Seiten weit aufgerissen werden. Das Rippen stück des erjagten Tieres wird herausgenommen und nach einem anderen Text der Horusmythe 3) als Jagdtrophäe im Heiligtum des Haroeris in L eto polis dargebracht. Damit wird rituell der endgültige Sieg des Horus über seinen Feind bekundet. Das Erlegen des Nilpferds in L etopolis, das im Delta ursprünglich in einem Königsritual 4) am „Fest des weissen Nilpferdweibchens" gefeiert worden sein mag und unter Umdeutungen in die Onurislegende aufgenommen wurde, paßt zu dem Bericht des Herodot (II. 72) über die Verehrung des Nilpferds in Papremis. Hinzu kommt, daß von ihm (II. 63) ein weiterer Festbrauch, der wohl mit der Sage von Haroeris-Onuris in Papremis zusammenhängt, so genau bis in die Details geschildert wird, daß er mit großer Wahrscheinlichkeit mit bestimmten letopolitanischen Szenen des im osirianischen Sinne umgearbei teten Königsrituals des Dramatischen Ramesseumspapyrus verbunden werden darf. Die Etymologie von Papremis aus einer L andschaftsbezeichnung *ft3(n)-p3-rmwy für den zweiten unterägyptischen Gau und seine Hauptstadt L etopolis scheint damit gesichert. L etopolis-Papremis liegt kaum 35 k m nördlich von Memphis an der Haupt straße zu den Städten des nördlichen Westdeltas. K u r z vor Herodots Zeit (Herodot I I I . 12) stand auf dem dort strategisch günstigen Schlachtfeld am Rande der Wüste der L ibyer Inaros mit seinem Heer den Persern gegenüber. V o n seinem Hauptstützpunkt Marea im nördlichen Delta war er mit seinen aufständischen Ägyptern und athenischen Bundesgenossen gegen die von den Persern gehaltene Festung Memphis gezogen, u m sich die Krone Ägyptens zu erobern. Die Perser, die in der Defensive waren, marschierten ihm entgegen 1 ) K E E S , Studi Rosellini 2 ) BL ACKMAN-FAIRMAN, 3 ) JUNKER, 4 ) KEES, a.O. a.O. 41 142. = I I , 1955, 143-152. J E A 29, 1943, C H A S S I N A T , Edfou 15-16 V, = 85, CHASSINAT, 86. Edfou VI, 74. LETOPOLIS UND HERODOTS BERICHT üBER PAPREMIS 279 und boten bei Papremis d ie Schlacht an (459 V. Chr.). Nach der dort erlittenen Niederlage mußten sie sich hinter d ie Mauern von Memphis zurückziehen, d a Inaros folgte. Die Belagerung d er Stad t blieb jedoch erfolglos. Damit war d er Traum von einem neuen ägyptischen Königtum unter Inaros zu End e. Hamburg H A R T W I G ALTENMüLLER
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