ろ印 SR!i「 FL.: O 戸 RUE3.:一Z二一 Mi - SERVIO Pロ BLICO FEDERAL DEPARTAMENTP DE POLiCIA FEDERAL SUPERINTENDNCIA REGIONAL NO ESTADO.DO PARANA GT OPERACAO LAVAJATO/DRCOR/SR/DPF/PR ' TERMO DE COLABORAくAO 32 aue Dresta NESTOR CUIAT CERVER6t. 'lJM ‘。‘ ぽ . W iema: RL de dezenbro de dois mil e quinze,r sede di Superintendencia Aos nove dias do ms Regional do Departamento de Policia Federal no Par こ , em Curitiba/PR, perante o Delegado de Policia Federal RICARDO HJROSHI ISHIDA eos t奪uradores da Repしblica FABIO MAGRINELU COIMBRA e RODRIGO TELLES DE,SoUZPOntegrantes do Grupo de Trabalho instituido pela Procurador-Geral da Rep● bIka atravs da Portaria PGR/MPU fl 3. de 19/01/2015. foi realizada, observardo'se todas ascaitelas de sigilo e prescri6es da Lei 12.850/2013. na.oresenCa da advogada ALESSI CRISTINA ト RA(Ab KAN.)AU, UAb n. 44029/PR, a oitiva do colaborador NESTOR CUNAT CERVERO, brasileiro, nascido em 15/8/1951, filiaく5o Nestor Cuhat Sancho e Ca'in色n Cerver6 Torrejon, CPF n. 371.381.207ー 10. RG n. 2427971 IFP/Ri. o aual se encontrcientdeq ue renuncia, na presenqa de seus defensores ao direito ao silencio, reafirrnando ゴ'compromisso legal de dizer a veraace, nos termos do§ 140 do art. 40 da Lei りご 1'2.8S0/2O13; que o declarante e seu aeiensor autorizam exoressamente e est白o ciとrtes .dQ '?Eqistro audiovisual do presente ato ae colaboracき o em midia dkital (HD externoに erial n. E2FWJJHFA37F6C), atem do registro escrito (duas vias do termo assinadas em:pabel), nos termos do' 13 do art. 4' da Lei fl ___ W 12.850/2013. os duals ser白o, ao finbl do ato, devidarnente lacrados e custodiados peios reoresentantes do Minist'rio,Pロ b1ico ・ ora presentes,' que ticarao responsavels peta das informa'Oes, a serem ulteriormerite 貞6do.siqilo . auarda. custodia e ores.erva貞6 aoreseritados ao Supremo Trjbun.Federal. Indaqado acerca dos tatos constantes ao ANFYC 可 2 ー AI に TOM E GE? RESP NDEU: OUE. na decada de 1990, o declarante era aerente de eneraia doCDepartamento Industrial da PEIROBRAS; QUE, em .L39i, O 二~I,ー十。 ,hroe品十f、”,合I脅nrni凸十ハ’Hロ nロrゴrうr、 HperieIgId pnprni月 trmiど月・ ido .._JI IコLI LUlLJ'' Y.JLEfoi ILI どbnstitu に」 II”しd' O'」 proteto ‘ロe qerd'do,ue aec旧 rante aoresentou''um II --f,rIIh JロH'rコ Jハ‘旨白らくphvnkmr IHnく P ..J.-L亡1 +ermoeit I I'.jCi‘二I,I4 -as 'a PETROBR'5】 '‘ー ’’、v'J'I- '-,, ピ nrniPtnく PI 切tLU Uヒ eswuus um grupo- oeatcaoo d ロeSCFIVL)IVピFpくtI QUE a PETROBRAS chamou empresas da' rea em todo o mundo para formar sociedades para construくきo e exploraく言 o de usinas termoeltricas; QUE por volta de 1997 se vislumbrou a possibilidade de uma crise energ6tica no Brasil; QUE a PETROBRAS comeくou a negociar o desenvolvimento de t'rmicas; QUE a ELETROBRAS se sentiu melindrada com o fato de a PETROBRAS estar tratando de termoeltricas; QUE em 1999 DELCiDIO DO AMARAL assUmiu uma das Diretorias da PETROBRAS, denominada provisoriamente Diretoria de Participa'6es; QUE DELCiDIO DO AMARAL chamou o declarante para trabalhar com ele na Diretoria de Gs e Energia da PETROBRAS; QUE, em fevereiro de 2000, o Presidente da Repロ blica FERNANDO HENRIQUE CARIDOSO criou um programa priorit白 rio de termoeltricas (PPT), para gera くきo de energia po〔、meio de 1 3g SRIDP--ir t'. FL.: () Mi ー SERVIO PuBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL SUPER!NTEND'NCIAREGIONAL.NO ESTADO DO PARANA GT OPERAいO LAVAJATO/:DRCOR/SR/DPF/PR ~ W termoeletricas para enfrentar a crise cbnhecida como "apagさo"; QUE para construく o e exoloracきo de termoel白tricas era necess白 rio adquirir turbinas de gera戸o de energia trmica a a白s: QUE primeira empresa a fornecer turbinas para a PETRUBKAb, para rnrstrucao e exoloracjo de termoel 白tricas, foi a ABB, em 1999, po e'riormente aaquiriaa 、11’一いー”“ー ー ーーIー ’ ー’ ー 了ーー ーー ’ー pela ALSTOM, posteriormente adquirida pela GE; QUE 'nes5..primeira aquisiくao ae turbinas j白 houve o pagamento de propina; QUE a proβir' foi negociada com o representante da ABB no Rio de Janeiro; QUE o nome desse 鵬 presentante era AFONSO PINTO GUTMARAES; QUE DELCiDIb DO AMARAL n 白o.J participou da negociaく含o da propina; QUE o declarante foi quem -negociou a pfopina叱 com AFONSO PINTO GUIMARAES; QUE se acertou o pagamento de uma propina de US$ 600 a US$ 700 mil d6lares para o pr6prib declarante e・ um valor um pouや menor, do qual o declarante n含o tem conhecimento, aos funcion白 rios que trabalha'i で cqrr1 p declarante na PETROBRAS; QUE foi nessa さ poca.que o declarante abriu urp ふ rtn5 Sui9a para receber propina; QUE os valores destinados ao declarante foram'r&ebicos nessa conta na Suiくa; QUE na 白 poca o declarante trabalhava com Qs.dois meffiores t'cnicos da PETROBRAS: MOREIRA e COMINO; QUE tanto isso 6 certo que o4d ante os levou para trabalhar tamb'm na Diretoria Internacional da PETROBRAS a parr deI2UO3; QUE MOREIRA e COM'JO foram os funcion白 rios da PETRIOBRAS que tanb白 mreceberam propina nesse caso; QUE DELCiDIO DO AMARAL era amigo de J5E REIS,presidente da ABB e depois da ALSTOM ● 難襲舞 final de 1999 DELCiDIODO AMARAL nomeou LECI COLNAGHI como superintendente de participa96es da Diretoria de Participa く白 o da PETROBRAS; QUE LECI COLNAGHI trouxe TAVARES para atuar como auditor das atividades do declarante; QUE cone o tempo lAVARES passou a fazer parte do ''grupo do declarante", juntamente com MOREIRA e COMINO; QUE TAVARES・ tamb'm recebeu propina no desenvolvimento dos neg6cios com a ALSTOM; QUE .TAVARES depois tamb'm foi levado pelo declarante para trabalhar ria Diretoria Internacional da PETROBRAS, a partir de 2003; QUE, em marくo de 2000, o declarante assumiu o cargo de superintendente de energia QUE a prioridade da PETROBRAS deixou de ser produzir petr6leo e passou a ser construir termoel'tricas; QUE DELCiDIO DO AMARAL enviou uma carta diretamente ao presidente da GE solicitando que a em p resa ven d esse turbinas para o Brasil; QUE DELCIDIO 昇O AMARAL ne g oci ou ' RUB.: 1Z 3又り , SRi1'7: FL.:.ーくユ RUB.: d Mi - SERVIO Pロ BLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL SUPERINTENDNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANA GT OPERAいO LAVAJATO/DRCOR/SR/DPF/PR ー diretamente com a GE; QUE o pai de DELCiDIO DO AMARAL tinha sido diretor da GE no Brasil; QUE DELCIDIO D.O AMARAL tif-iha uma doa relaくao com a (ii:; LUヒ L)bLLIL)IU UU AMARAL era amiao de CLAUDIO GONCALVES, que era diretorda GE no Brasil; QUE a GE aceitou a solicitacao, cohdicionando o fornecimento de tu rbina 与4糾 Brasil ao pagamento antecloado do pre(o, de cerca de US$ 500 milh6es de d6Iares,.QUE novamente houve oressa na aauisico das turbinas, sem ter sido feita licita くきo; QUrDELCIDIO DO AMARAL 一 W recebeu cerca de US$ 10 milh6es de d6lares de propina da GE;.QUE o declarante nao recebeu propina da GE, porque n白o participou das negoci く6es, as quais forma feitas oor DELCIDIO DO AMARAL; QUE, apesar de todo o esfor'o, ,em 20W. taitou energia, tendo havido necessidade de racionamento de eneria qJetrtCaQU ヒ o consultor MAK1U VEIGA formulou na' boca uma frase que ficou fambsa1ト,.nos seq wntes termos: nos auebramos o pais"; QUE ap6s a reformulaC白o da ぜStrutLft,a PEIRObKA" no inicio ae 2001 a Diretoria de ParticipaCao da Pヒ jFUbRA暑、 ,QCup.aa por L.)tLLIL)IL)L八J ハ ivi 、 rsノ、 ., oassou a se chamar Diretoria de G白s e EnerqiarQU',,o'declarante passou a ocupar o caroo de aerente executivo da Diretoria de Gs E Enerqia;. QUE depois da crise energetica DELCIDIO DO AMARAL saiu da Dir.etoria ・ de Gas, e Enerqia da PE1F<UbKA'; QLJt O declarante foi ent白 o desicinado paraum c』rqodず assessor do presidente da LomIssaO Brasileira de Eneraia Emerciencial - CBE' dO"'Ministerio de Minas e energia, onae oermaneceu at' 2003, quando fo,i ' ribm,a'do, para a ・ Diretoria Internacional aa PETROBRAS; OUE, como j白 ressaltadd, 6' d典4arante levou para a Dir白toria Internacional 護麟鱗 Minist'rio Pロblico Suiくo e teve sua c onta bloqueada; QUE essa conta tinha dinheiro proveniente de propina da ALSTOM, ms tanb'm valores oriundos de propina de outros casos, como Pasadena; QUE MOREIRA ta.mb6m foi investigado e teve conta bloqueada na Sui9a; QUE o declarante assinou um acordocom o Minist白rio Pロblico Suko, pelo qual perdeu os valores depositados na conta e pagou uma multa; QUE o acordo do declarante tinha uma cl'usula de sigilo; QUE, no e ntarito, o procurador suiにo STEP}AN LENZ desrespeitou a clusula de sigilo, passando informa'6es sobre o assunto ao Minist'rio P自 blico Federal no Brasil; QUE sabe que MOREIRA tamb6m fez esse tipo de acordo; QUE, alm das propinas paqas na aquisiく白o determoel白tricas, o declarante sabe de outras irreciularidades ocorridas na PETROBRAS no Governo do Pres甲ente daノ4puDlCa 。ナ Il /( \ _" j、 ’ーーこ’ーー ーーー ー 3 , 3路 . Mi ー SERVIO POBLICO FEDERAL DEPARTAMENTd.DE POLiCIA FEDERAL SUPERINTENDENCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANA GT OPERACAO, LAVAJATO/DRCOR/SR/DPF/PR FERNANDO HENRIQUE CARDOSO;・ QUE em 1999 ou 2000 o declarante conheceu FERNANDO ANTONIO FALCAO SOARES, em ocasio na qual esse ltimo representava os interesses da empresa. espanhola UNION FENOSA no Brasil; QUE FERNANDO ANTONIO FALCAO SOARES estava trabalhandb oara aue a UNIOF4'fENOSA se assoctasse 色 PETROBRAS na Termoel自trica do Riode Janefro ー ’ TERMO ’ 虻‘ QUE os air~gentes oa UNION FENOSA vieram inclusive ao brasfi para' tratar ao a、了‘ o; 只 ut L)tL.LLL)IL) iノ ~ ' 一 ' AMARAL recebeu os dirigentes da .UNIONFENQSA, mas os'e aminhou para tratar corn o declarante sobre osdetalhes do negocio;QUE,o deく )ante recebeu FERNANDO ANTONIO FALCO SOARES e os dirigentes da UNION FN9SA; QUE FERNANDO ANTONIO FALCAO SOARES e os dirigentes UNION FENQSA'aaeditavarn quej negocio estava acertado, faltando apenas a assinatuta para a finalizaく白o; QUE, no entanto, o neg6cio j白 estava fechado com~ uma empresa 爵町uIaき」,,月土til豊豊讐si費讐ま Republica 圧RNANDO HENRIQUE CARDOSO, 鴨越p叩「 I'AULU I-IヒNKK2U!しAKしJUコv' QUE essa empresa era a PRS PARTICIPA(;OES; QUE q、iegocio havia SidO iecnaao peo proprio declarante, por orienta く言o dd entbpre,idente da PETROBRAS PHIUPPE REICHSTUL; QUE FERNANDO ANTONIO F紅(〕A Q$OARES,e os dirigentes da UNION FENOSA ficaram surpresos e bastante contra riad:b; QUE DELCIDIO DO AMARALi1 O sabia que o neg6cio j白 havia sido feタhadc」、 o,m a empresa de PAULO HENRIQUE CARDOSO; QUE o declarante explicou,a s itua喜ぬ a DELCIDIO DO AMARAL, que procurou contornar a situa頭o; QUE DELCIDIODO違MARAL tambem ficou contrariaciO corn a situa9白o, chegando fazer amea9a d'yotr'ontra a aprova9白o do negocio na Diretoria Executiva da PETROBRAS; QUED'IDl'' O AMARAL ficou contrariado comotato de o fechamento do negocio ter si. 子、inado pela presidencia aa I ヒ I KUbK b semo conhecimento da Diretoria d鯵j自s 廷pergia; QUE o. negocio acaoou senao aprovaao, inclusive como voto de DELg?IO 『9スMARAL; QUE DELCIDIO DO AMARAL 邑ntrefltaVa resist'ncia na PETROBRASp 「 tもrdb indicado por JADER BARBALHO e pelo PMDS Nada mais havendo a sei'consiqnado, determinou-se que fgsseencerr二」o o presente 4 ”・ 、 ー ・ ノ1 争 FL; O,ー ~RUB・:ーヂーー て銘 Mi.1 SERVIO PIBLICO. FEDERAL DEPAaTAMENTO DE'POLiCIA FEDERAL SUPERINTENDNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANA GT OPERAいO LAVAJATO/DRCOR/SR/DPF/PR SR1DPF1 叫 FLにーー己ニー~ e RUB.:ゾーーー」 S termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado UNAT CERVER Colaborad A n・ ジ deP答 EdT レ/ 71 イど “ 、へ 秒IOMAGRIN 「 COI>'IBRA Pido 響 r 、、 ‘,” トざ RODR1GO T LES: DE SOUZA PrぜTadぎミda Republica 雇脅slR3 INA FRAA BRAN DAO .て ’ 、、 ”り、、,’ ‘」 一 L 一」一 ー ’ ハo vugdUd .・
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