水回り全般の点検作業も迷わずクラシアンへ

Introdução
Parabéns!
Após uma enfadonha temporada de provas, você é um aluno do Curso de Relações
Internacionais da USP!
E agora, o que isso significa?
Estudar numa universidade significa, certamente, adentrar em um espaço bastante
peculiar; isso é ainda mais evidente no caso da USP, dada a sua estrutura e história. O grande
diferencial desse local é a possibilidade de lá vivermos as mais diversas e plurais experiências.
É comum, no entanto, que entendamos o aprendizado universitário como uma mera recepção
passiva de conhecimento (como costuma ocorrer em nossa vida escolar), o que acaba
resultando numa postura reprimida, e evitando que participemos ativa e criticamente da
universidade.
Pensar na possibilidade da mudança do mundo para melhor e na realização de tantos
sonhos e expectativas que carregamos ao chegar à universidade passa pelo entendimento de
que somos sujeitos e nossas atividades modificam o exterior. É possível dizer que uma vida
universitária criativa e saudável é aquela na qual ampliamos os espaços frequentados,
diversificando os saberes com os quais temos contato e vivenciando as experiências. Com o
tempo, passamos a entender que a vida universitária transcende, e muito, a sala de aula.
Desfrute bastante destes próximos anos e conte sempre com a gente!
Sumário
A USP
Histórico
4
Hoje
5
2011 na USP
7
Atuações
11
Pesquisa e Iniciação Científica
12
Extensão
12
O Projeto “Educar Para o Mundo”
13
Movimento Estudantil
15
Histórico
15
Instituições
15
Lutas
16
O Curso
Carta da Direção
17
Carta da Secretaria
19
Carta da Representação Discente
21
História da Área no Brasil
22
Instituto de Relações Internacionais
22
Explicação geral do curso
24
Estrutura do Bacharelado
25
Disciplinas do Primeiro Semestre
26
Introdução à Ciência Política
26
Instituições de Direito
27
História das Relações Internacionais na Idade Moderna
27
Introdução à Economia I para Não-Economistas
27
Métodos Empíricos de Pesquisa I
28
Entidades
Centro Acadêmico Guimarães Rosa
30
Carta da Gestão Miguilim aos ingressantes
Associação Atlética Acadêmica Guimarães Rosa
31
33
2
Apresentação
33
Histórico de formação
33
Eventos da Atlética
33
Recado da Gestão
37
Membros da gestão Cangaia de Jegue
A Bateria S/A
38
39
Recado do Diretor da Bateria Ba.Je.Lata Poison XXX
RI USP Jr.
41
NERI
44
Clube de Simulações
46
39
Dicas e Cotidiano
Alimentação
49
Locomoção
50
Metrô
50
Ônibus
50
Caronas
51
Estudando
52
Lazer
53
Carteirinhas
54
Bibliotecas
54
Idiomas
54
Intercâmbio
55
Glossário
57
3
A USP
Histórico
Uma história pode ser contada de diversas maneiras. Como a Universidade é um espaço
no qual se confrontam visões e interpretações muitas vezes divergentes entre si acerca do
significado de nossa sociedade, na Universidade você verá como uma história pode tomar
vários rumos.
A USP foi criada em 25 de janeiro de 1934, por decreto do governador Armando de
Salles Oliveira, que dá nome ao campus da capital, onde hoje fica a Cidade Universitária. A USP
agrupou unidades que preexistiam: a FD – Faculdade de Direito (criada em 1827), a Poli –
Escola Politécnica (1894), a ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1901) e a
Faculdade de Medicina (1913); além destas unidades, foi criada por aquele decreto a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), que oferecia cursos de Filosofia, Ciências
Sociais e Políticas, Geografia, História, Ciências Naturais, Física e Matemática. Outras unidades
foram criadas posteriormente, como a então FCEA – Faculdade de Ciências Econômicas e
Administrativas (1946) e a FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1948).
Após a Revolução de 1930, o estado de São Paulo foi isolado politicamente por Getúlio
Vargas, que contou com o apoio do Exército e de oligarquias estaduais descontentes com a
preponderância paulista que vigorou por toda a República Velha. Após ser derrotada
militarmente em 1932, a elite paulista decidiu abandonar as armas para apostar no
conhecimento como forma de recuperar seu poder. Trazendo acadêmicos estrangeiros
(principalmente franceses, que muito influenciaram no perfil da universidade), a USP nasceu
com o objetivo de contribuir decisivamente para a formação de uma elite intelectual que fosse
capaz de criar um projeto nacional que modernizasse o Brasil.
Mesmo nesse período, a importância da USP no cenário da política nacional já era
relevante, com destaque à Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, por onde passaram
nove presidentes da República. Mas é com a polarização ideológica da década de 1960 que as
outras duas faculdades hoje vinculadas ao curso de Relações Internacionais ganham destaque.
Foi nessa época que Delfim Netto, um importante – para alguns o mais importante –
economista vindo da FEA (anteriormente chamada FCEA) ocupou os cargos de Ministro da
Fazenda, da Agricultura e do Planejamento (em diferentes momentos da ditadura), sendo de
extrema importância para o acontecimento do “Milagre Econômico”, e que idealizou um
modelo de crescimento marcado por forte intervenção estatal. Enquanto isso, a antiga
Faculdade de Filosofia, na época localizada na Rua Maria Antônia (no centro da cidade) e que
depois daria origem à atual FFLCH, tornou-se um foco de mobilização contrária à repressão da
ditadura, sendo palco para conflitos contra policiais e até mesmo estudantes do Mackenzie,
onde estava a sede do Comando de Caça aos Comunistas.
Ainda na época da Ditadura Militar, diversas unidades de ensino que se encontravam
espalhadas pela cidade e principalmente no centro foram transferidas para a atual Cidade
Universitária, um campus localizado numa área pouco habitada na época, com uma escola de
polícia na sua entrada principal – a Academia da Polícia Civil, instalada no Portão 1 – e uma
delegacia em outra. Vários professores foram forçados a se aposentar e a intervenção não só
administrativa como até mesmo nos conteúdos das aulas ministradas também caracterizaram
esse período.
Após o fim do regime militar, mais precisamente em 1988, foram aprovadas reformas
que acabaram democratizando e flexibilizando a organização universitária. Foi estabelecido o
tripé das atividades-fim da Universidade (o ensino, a pesquisa e a extensão), bem como o
4
princípio da autonomia universitária, que delega à própria Universidade a definição de sua
organização, de seus cursos e da utilização de seu orçamento.
No ano de 2007, a questão da autonomia universitária recebeu bastante atenção não só
da comunidade acadêmica como também dos veículos da grande mídia. O Governador do
estado de São Paulo, logo que assumiu o cargo, emitiu uma série de decretos; diversos grupos,
contudo, contestavam os decretos por interpretar que eles feriam a autonomia conquistada
pelas Universidades públicas paulistas (USP, UNESP e UNICAMP). Em resposta a esses
decretos, ocorreram a ocupação da Reitoria e a greve dos estudantes, professores e
funcionários da USP.
Já em 2009, a USP passou por um novo período de tensão, que se iniciou com uma
declaração de greve por parte dos funcionários, em maio. Em junho, professores e estudantes
também decidem entrar em greve, trazendo pautas novas como o fim do projeto de ensino à
distância (UNIVESP). O auge da situação de desconforto entre a administração da USP e os
grevistas se deu com o confronto entre estes e a PM, situada no Campus a pedido da reitora
Suely Villela. Ao fim das reivindicações, e com a volta da USP à normalidade, algumas
conquistas foram alcançadas pelos grevistas, como um reajuste salarial e o adiamento da
implementação da UNIVESP.
A questão de quem são as pessoas que agregam as condições de cursar uma graduação
na USP é alvo de grande controvérsia na universidade, e nos ensina a (re)pensar o saber
produzido na academia. Nesse sentido, além de entendermos qual conhecimento é produzido,
também importa o sujeito que o produz e que por ele é beneficiado. Em outras palavras, é de
grande importância debater a questão do acesso à Universidade. Desde 2007, a FUVEST
estabeleceu um bônus de 3% para alunos da rede pública que prestam o vestibular. Tal
mudança foi muito polêmica, inclusive internamente à Universidade, que passou muito tempo
discutindo a possibilidade e a necessidade de alterações no processo de seleção do vestibular
(até mesmo cotas por cor de pele como formas de ações afirmativas, o que acabou sendo
descartado pela USP). A criação da USP Leste (que na verdade se chama EACH – Escola de
Artes, Ciências e Humanidades) também é uma tentativa de apresentar a Universidade como
uma instituição que promove a inclusão social. Tudo isso faz parte de uma mesma
problemática, que envolve o destino da Universidade, algo a que devemos estar atentos.
Hoje
Pouco depois de seus 75 anos, a USP possui, além de hospitais, institutos, museus e
bibliotecas, mais de 36 unidades de ensino e pesquisa distribuídas em seis cidades (Bauru,
Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo); 77 mil estudantes de
graduação e pós-graduação; cinco mil docentes; com 229 cursos na graduação, além de ser
responsável por cerca de 30% da produção científica nacional.
A estrutura da USP conta com quatro Pró-Reitorias: de Graduação, de Cultura e
Extensão, de Pesquisa e de Pós-Graduação. Cada uma delas tem um conselho formado por
docentes, alunos e funcionários, dos quais são tomadas as decisões referentes a cada área: o
Conselho de Graduação (CoG), o Conselho de Pós-Graduação (CoPGr), o Conselho de Pesquisa
(CoPesq) e o Conselho de Cultura e Extensão (CoCEx). Além desses conselhos centrais, existe
também o Conselho Universitário (Co), o órgão máximo de deliberação da Universidade.
Existem três principais comissões que emitem pareceres para o Co: a Comissão de Legislação e
Recursos (CLR), a Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) e a Comissão de Assuntos
Acadêmicos (CAA). O Co é presidido pelo Reitor.
O Reitor é escolhido a cada quatro anos numa eleição bastante peculiar. O Co escolhe
três nomes, que são passados ao Governador de São Paulo que, por sua vez, aponta o novo
5
reitor a partir dessa “lista tríplice”. O atual reitor é o Prof. Dr. Grandino Rodas, que iniciou seu
mandato em 2010.
As unidades possuem uma estrutura parecida, com uma Congregação, as quatro
Comissões (Graduação, Cultura e Extensão, Pós-Graduação e Pesquisa), um Conselho TécnicoAdministrativo (CTA), uma Diretoria e um ou mais Departamentos, também com uma
Comissão.
Tanto nos conselhos centrais (de toda a Universidade) quanto nos espaços institucionais
das unidades existem representantes dos alunos, chamados Representantes Discentes (RDs).
Apenas o CoPesq e o CoPGr não possuem representação de alunos de graduação. De qualquer
maneira, os alunos são sub-representados em todas essas instâncias, o que limita muito a
nossa influência nelas (para se ter uma idéia, no Conselho de Cultura e Extensão há cinco
representantes discentes – incluindo-se graduação e pós – para 48 representantes docentes).
Mesmo assim, cabe aos RDs usarem seu direito de voz e voto e expor a visão dos estudantes
de maneira qualificada e, com isso, provocar novas reflexões e discussões nos órgãos
deliberativos da Universidade. Tais RDs são eleitos junto ao DCE (Diretório Central dos
Estudantes).
No tocante ao financiamento, ele provém, basicamente, de uma porcentagem do ICMS
do estado de São Paulo. Isso significa que cada vez que um cidadão compara um produto no
estado de São Paulo, e PEDE A NOTA FISCAL ele ajuda a financiar a USP. A escassez de recursos
causa diversos problemas.
As fundações são órgãos de apoio à Universidade. Para os críticos, as fundações servem
para burlar a burocracia universitária, e ao não sustentarem uma relação transparente e bem
regulamentada com a USP, acabam por adquirir um poder desproporcional (fundamentado
principalmente no uso praticamente gratuito do espaço público da universidade e na
cooptação de professores para a realização de cursos pagos e pesquisas, em troca de repasses
não-obrigatórios à reitoria que raramente chegam a 5 por cento da receita total). Os
defensores sustentam, em geral, que a maneira mais eficiente de arrecadar recursos para
manter a estrutura universitária é aprofundar a sua relação com o mercado, dada a capacidade
de investimento do setor privado e a qualificação da mão-de-obra uspiana. Você terá muitas
oportunidades para discutir e formar sua opinião a respeito dessa realidade na USP enquanto
estiver por aqui.
Já as greves são acontecimentos quase cotidianos para o uspiano. Em 2004 a USP
enfrentou a mais longa greve de sua história, durante a qual ficou paralisada por 63 dias. Já o
ano de 2005 rompeu com a crença de que em ano ímpar não havia greves (por não ser ano de
eleições), sendo que a mobilização se deu contra o veto do Governador ao aumento do
percentual de repasse de verbas para a Educação, hoje em 30% do orçamento do estado. No
ano de 2006, a reivindicação principal dos grevistas foi um reajuste de salário.
Em 2007, além dos decretos do Serra, entrou na pauta da greve reivindicações dos
estudantes sobre moradia, estrutura dos prédios, reforma do Estatuto da USP, entre outras, e
como pauta dos professores e funcionários estava também reajuste salarial. No entanto, nesse
último ano, a greve foi um pouco diferente das anteriores: as atividades não pararam
completamente e a USP não ficou deserta.
Conquistou-se muitas coisas, algumas bem importantes, como o aumento das moradias
estudantis. Porém, a negociação com a Reitoria estava se desgastando e perdendo eficácia:
grande parte das conquistas já estava no acordo que a Reitoria propôs no meio da negociação.
Os últimos dias de greve e ocupação não serviram para muita coisa, talvez só para mostrar que
esses instrumentos não podem ser banalizados e devem ser usados com cautela.
6
A greve deve ser um momento de reflexão e de ação, em que as pessoas produzam
conteúdos que não poderiam produzir durante suas atividades normais. E, para a
Universidade, esse é o momento de refletir sobre si mesma de forma ativa, ou seja, para
propor soluções para os problemas. No entanto, com a reincidência das greves (praticamente
anuais), perdeu-se boa parte do caráter mobilizador desse instrumento de reivindicações.
Muitas vezes, nos últimos anos, a greve era um período de férias no meio do semestre.
Em 2009, uma nova greve ocorreu no meio do ano. Esta se iniciou como uma greve de
funcionários por reajustes salariais e se fortaleceu com a adesão dos professores e estudantes
em junho, os quais trouxeram pautas próprias para o movimento. Também no ano passado,
com a quebra da isonomia salarial que tradicionalmente se verificava, uma nova greve
aconteceu na USP, sem, no entanto, receber apoio amplo dos estudantes e professores.
Toda essa movimentação política gera um intenso debate sobre democracia na
Universidade e uma forte polarização ideológica entre os estudantes. A USP tem muitos
problemas, os quais vocês vão conhecer aos poucos. Para resolvê-los temos muito a contribuir,
e um passo importante é pensar e criar novas formas de interagir com eles.
2011 na USP
A segurança na USP: uma antiga reivindicação
A questão da segurança nos campi da
Universidade de São Paulo não é recente. A diferença é
que agora ela está mais em voga, passando a figurar com
mais vigor na pauta estudantil.
A Cidade Universitária conta com um déficit de
planejamento proveniente ainda da década de 60,
quando foi construída. Trata-se de um local
extremamente amplo, mas com uma circulação de
pessoas proporcionalmente baixíssima. Sem contar os
diversos e enormes espaços vazios, inevitáveis na rota
de um pedestre que precise se deslocar pelo campus,
que se tornam uma completa escuridão ao anoitecer.
No entanto, com o passar do tempo pouquíssimo foi feito para corrigir tais problemas.
Dotada de um sistema de iluminação ineficaz e uma Guarda Universitária insuficiente, a USP
também prefere se isolar do resto da sociedade, fazendo com que várias regiões do campus
tenham pouquíssima movimentação. Dessa forma, a Cidade Universitária se configura como
um lugar de fácil ação para criminosos. Incomodados com tal situação, os estudantes sempre
cobraram ações que visassem diminuir a insegurança. No entanto, as providências necessárias
não foram tomadas.
Essa situação culminou no trágico assassinato do estudante de Ciências Atuárias da FEAUSP Felipe Ramos Paiva, de 24 anos, em maio do ano passado. O estudante foi baleado no
estacionamento da FEA, ao reagir a um assalto. Tal fato foi amplamente divulgado e, no dia
seguinte, com a USP em luto, o Centro Acadêmico Visconde de Cairu, da FEA, fez uma
7
caminhada até a reitoria em conjunto com os alunos, entregando uma carta1 que lamentava o
ocorrido e pedia melhores condições de segurança no campus com diversas propostas,
inclusive de infraestrutura, além de um maior número “de vigilantes” na cidade universitária. A
questão da segurança na Universidade como um todo, e a presença da polícia militar no
campus mais especificamente eram assuntos já antigos na USP e foram reavivados com o
incidente.
O convênio com a PM
No dia seguinte, 20 de maio, o Conselho Gestor do Campus da Capital aprovou, às
pressas, um convênio de cinco anos com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo: uma
decisão considerada ilegítima por partir de um dos órgãos colegiados mais restritos e
antidemocráticos da estrutura de poder da Universidade, e que não contou sequer com uma
consulta a toda comunidade USPiana. A Polícia Militar de São Paulo (PMSP), desde a criação da
Cidade Universitária, sempre entrou no campus quando chamada em ocorrências ou pelo
reitor, e inclusive estava presente no campus no dia do assassinato. O convênio implementou,
na realidade, rondas ostensivas e permanentes dentro da Cidade Universitária. Esse foi o
debate que se seguiu, então, internamente à comunidade USP, desde as primeiras viaturas até
outubro: a presença ostensiva da PM no campus. Alguns dos outros temas de debate são:
propostas de segurança pública, a infraestrutura insegura da USP, a autonomia da
universidade. Essa discussão foi realizada por diversas entidades incluindo o Centro Acadêmico
Guimarães Rosa (GUIMA), onde foram levadas como pautas de muitas Reuniões Gerais a
presença da PM e a questão da segurança na USP e na sociedade.
Desde a efetivação do convênio, muitos já esperavam algum tipo de choque envolvendo
a PM, levando em consideração o histórico da atuação dessa instituição, especialmente,
dentro da Universidade, já que muitas vezes foi convocada pelos reitores para ações
consideradas repressivas por diversos grupos. No dia 27, durante uma ronda no
estacionamento da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), a PM encontrou
dois alunos com maconha em um carro e tentou para levá-los a delegacia. Nesse momento,
houve uma movimentação espontânea envolvendo muitos estudantes e alguns professores,
cerca de 200 pessoas, que tentaram impedir a ação da PM, ainda que fosse legal. O momento
em que essa comoção aconteceu contribuiu para a distorção dos motivos da insatisfação da
comunidade USPiana, por transmitir a noção de que os estudantes queriam que a USP fosse
um espaço livre para o consumo de maconha, conforme foi difundido por alguns grandes
veículos midiáticos.
Durante o ocorrido, os Policiais Militares agiram violentamente, fazendo uso de bombas
e cassetetes, alguns sem identificação nas fardas (todo agente público em exercício deve estar
identificado, a não-identificação é crime). Há também relatos de postura violenta por parte de
alguns dos manifestantes. Foi a primeira ação realmente repressora da polícia dentro do
Campus desde a instauração da presença permanente da PM na USP, e mais tarde naquela
mesma noite os presentes decidiram ocupar a Administração da FFLCH, iniciando protesto
efetivo contra o ocorrido e a PM.
1
Carta do CAVC http://migre.me/7DnUM
8
A ocupação da FFLCH durou alguns dias, ao final dos quais, na terça feira, 1º de
novembro, reunidos em Assembleia Geral presidida pelo DCE no vão da História, os estudantes
presentes decidiram pela desocupação do prédio administrativo (após a saída dos ocupantes
da Administração da FFLCH, um relatório sobre as condições em que o prédio foi deixado,
assinado pela Diretora da Faculdade, atestou que este foi deixado em perfeito estado e sem
nenhuma depredação). Nesta Assembleia, após o encerramento da mesa pelo DCE, houve uma
votação em favor da ocupação do prédio da Reitoria, o que aconteceu naquela mesma noite. A
forma com que essa votação foi feita gerou certa controvérsia, visto que a Assembleia já
estava formalmente encerrada, e por esse motivo, uma boa parte dos presentes havia saído.
Contudo, a Reitoria foi ocupada, mesmo não tendo sido uma decisão tomada pela Assembleia.
Essa foi uma decisão de um grupo específico, sem legitimidade da Assembleia.
Na quinta feira, três de novembro, a Reitoria pediu na Justiça a reintegração de posse do
prédio. O prazo para a entrega do prédio era às 23h do dia 7 de novembro. Porém, os
estudantes não desocuparam, e na madrugada do dia 8 de novembro, por volta das 5h, iniciase uma operação da polícia, envolvendo 400 soldados, inclusive de diversos grupos táticos e do
Exército, cerca de 50 viaturas e dois helicópteros, um contingente massivo e desproporcional
aos 70 estudantes que ocupavam a reitoria.2
A ação, porém, não se restringiu à Reitoria. Durante a operação, a polícia cercou, de
maneira totalmente ilegal, o Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (CRUSP),
estendendo sua violência a estudantes que sequer estavam relacionados à ocupação da
Reitoria. Sobre esse ocorrido, relatado em Reunião Geral do GUIMA por um aluno de RI que
mora no CRUSP, produzimos uma nota3 nos manifestando contrários ao acontecido ali, uma
das decisões feitas por consenso de todos os alunos presentes na reunião. Hoje tal ato está
sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Os alunos foram presos e levados para a 91ª Delegacia de Polícia (DP). Muitos deles
ficaram dentro do ônibus utilizado para o transporte por muitas horas sem água ou comida ao
lado da DP, e houve relatos de tortura de algumas estudantes.
A Greve
Nessa terça-feira, oito de novembro, houve uma nova Assembleia convocada logo após
a reintegração de posse, que contou com cerca de dois mil estudantes, que decidiram por uma
greve na USP, em torno dos seguintes Eixos Políticos4:
- Fim do convênio USP-PM! Fora PM! Submetido a isso, um plano alternativo de
segurança!
- Fim dos processos e perseguições contra estudantes, professores e funcionários!
- Não à criminalização dos 73 presos políticos!
- Fora Rodas! Por uma estatuinte soberana!5
2
Relato de Shayene Metri, estudante da ECA, presente na reintegração
http://migre.me/7DnYz
3
“Tratamento especial”, relato do aluno Leonardo Rodarte - http://migre.me/7Do0I
Nota do GUIMA de Repúdio ao Ocorrido no CRUSP - http://migre.me/7Do3P
4
Para saber mais sobre a greve: http://migre.me/7Dpcz
9
Nós, estudantes do curso de Relações Internacionais, realizamos uma Reunião Geral
com 94 estudantes, na qual foi decidida uma paralisação de dois dias dentro do curso. Foi a
primeira vez que houve uma paralisação em RI. No primeiro dia de paralisação, quinta-feira, os
alunos compareceram ao Ato (que reuniu cerca de cinco mil manifestantes no centro da
cidade) e Assembléia dos Estudantes da USP na Faculdade de Direito São Francisco. No
segundo dia de paralisação, o GUIMA promoveu um debate, além de uma nova Reunião Geral
do curso.
Para os estudantes de RI era importante nos mantermos mobilizados dentro do
contexto da greve, porém muitos de nós não concordavam com todos os Eixos Políticos da
greve, ou ainda, achavam que os Eixos poderiam ser mais bem explicados, de forma a facilitar
o debate com a sociedade. Sendo assim, na semana seguinte, no dia 16/11, uma RG foi
convocada para discutir os eixos políticos da greve. Contando com 113 alunos, um recorde no
nosso Centro Acadêmico, acabamos não aderindo à greve, mas decidimos por nos mobilizar
em torno de eixos próprios:
1. Fim do convênio ilegítimo e antidemocrático firmado com a Secretaria de Segurança
Pública;
2. Essa não é a polícia que queremos.
3. Plano de segurança democrático, contendo os seguintes pontos.
· Plano de iluminação no campus;
· Política preventiva de segurança;
· Consulta à comunidade universitária, aos núcleos de pesquisa e de extensão.
Abertura do campus à população – possibilitando que a Universidade seja um espaço de
aprendizado e convivência para a sociedade como um todo além de proporcionar maior
circulação de pessoas;
Fim a terceirização da guarda universitária por meio da abertura de concurso público
para outra guarda universitária, que deve ser controlada pela comunidade Universitária. A
nova guarda deve ter treinamento baseado nos direitos humanos, visando à prevenção dos
problemas de segurança e efetivo feminino para a segurança da mulher;
Mais circulares, com ampliação dos horários de funcionamento à noite e aos fins de
semana. Os circulares devem chegar até o Metrô Butantã da Linha 4 - Amarela.
4. Fora Rodas, convocação de Estatuinte e diretas para Reitor.
5. Pela remoção dos processos administrativos contra os estudantes que ocuparam a
Reitoria em 2007 (processos são frutos do descumprimento da reitoria de acordo feito no
processo de ocupação, em 2007).
6. Não punição administrativa aos estudantes que ocuparam a Reitoria. Exigência de
uma apuração aberta dos processos, de forma a evitar que eles sejam usados como
ferramentas de repressão do movimento estudantil.
5
A inclusão da estatuinte soberana ao Fora Rodas! foi posterior, proposta pelo GUIMA e
diversos outros CAs em Assembleia.
10
Bandeira do curso frente ao movimento estudantil: Pela articulação com a sociedade
civil – a segurança é um problema de todos.
A bandeira do curso visa promover a articulação com a sociedade civil, isto é, transmitir
as demandas dos estudantes de forma a facilitar a expansão do diálogo, afinal de contas, a
Universidade não deve ser um setor a parte da sociedade.
Pouco depois da definição dos Eixos Políticos acima, nós entramos em férias letivas, o
que não representou um período livre de repressão. No dia 21 de dezembro, o barracão do
Núcleo de Consciência Negra foi alvo de uma tentativa de demolição6. No dia 9 de janeiro,
durante uma operação que visava desocupar o DCE, espaço de convivência e organização dos
estudantes, um Policial Militar apontou uma arma para um aluno da Universidade e o agrediu.
O PM exigia que o aluno mostrasse sua documentação estudantil, num espaço que é público.
[7] 7
O que vem acontecendo na USP nos últimos meses extrapola a questão da presença da
PM no Campus: se trata de uma discussão sobre a estrutura da Universidade, uma discussão
sobre a forma com que as decisões são feitas dentro da Universidade. Na última Assembleia de
2011, os estudantes decidiram por manter a greve8. É importante que em 2012 essa discussão
continue de uma forma qualificada e aberta, procurando gerar mudanças efetivas, que visem
promover uma USP mais democrática.
Para saber mais sobre o assunto:
Artigo dos estudantes de RI Leonardo Calderoni e Pedro Charbel publicado no Le Monde
Diplomatique - Brasil, em 17/11/11- http://migre.me/7Do5r
Texto “Muito além da polêmica sobre a presença ou não da PM no campus da USP” da
Raquel Rolnik, professora da FAUUSP - http://migre.me/7Dvx1
Documento dos estudantes de Relações Internacionais sobre a segurança no prédio do
IRI
Atuações
Conforme você irá perceber por meio dos debates que ocorrem na universidade, vários
dos temas mais polêmicos perpassam o tripé que alicerça o ensino superior (ensino, pesquisa e
extensão), envolvendo uma contínua disputa sobre os diferentes significados de cada
componente dessa base. Nós, alunos, diante da intensa vivência universitária, interagimos o
tempo todo com essas áreas, seja buscando participar das mesmas, ou seja, estudando e
convivendo (na sala de aula, em pesquisas acadêmicas ou externas); seja tentando participar
desse debate, buscando dar a nossa própria perspectiva sobre como se dá o ensino, a pesquisa
e a extensão em RI e na USP.
6
7
8
Nota do Núcleo de Consciência Negra sobre o ocorrido: http://migre.me/7Do9D
Veja o vídeo da agressão: http://migre.me/7DvoG
Jornal do Campus: “Na última assembleia do ano, estudantes decidem manter greve até 2012”
-
http://migre.me/7DpiA
11
Pesquisa e Iniciação Científica
A pesquisa, um dos compromissos da Universidade Pública, é essencial não somente
para a não-estagnação da USP, mas também para o desenvolvimento intelectual de quem a
faz. Por um lado, a pesquisa é uma das ferramentas mais úteis para que aprofundemos nossos
conhecimentos sobre um determinado tema; por outro lado, ela nos permite aprender
metodologias de trabalho muito úteis. Dessa forma, ela é muito boa não somente para os
interessados em seguir carreira acadêmica, mas também para qualquer profissional. Muitos de
nós, futuros internacionalistas, aproveitamos a oportunidade de, em algum momento de nossa
graduação, realizar uma pesquisa acadêmica.
A Iniciação Científica é a maneira pela qual, ainda na graduação, nos familiarizamos com
as técnicas de pesquisa. Em linhas gerais, a sua participação ocorre da seguinte maneira:
primeiramente, você deve escolher um tema com o qual se identifica; a seguir, deve procurar
um professor-orientador, em geral com o título de doutor, que entenda consideravelmente do
assunto (e que tenha alguma produção acadêmica sobre o mesmo). Será necessário, então,
que você produza um projeto de pesquisa. Esse documento conterá, basicamente, um resumo
sobre o estudo que você pretende realizar, justificativa, objetivos e uma síntese da bibliografia
referente a ele. É imprescindível, assim, que você tenha lido bastante antes de escrever o
texto, não só a bibliografia, mas também projetos já feitos, o que facilita o entendimento de
todo esse processo.
Além disso, não é preciso ter pressa em fazê-la. O ideal mesmo é começar a pesquisa lá
pelo terceiro ano, pois é mais provável que você já tenha adquirido conhecimentos em
diferentes temas e descoberto mais profundamente as áreas do nosso curso - o que possibilita
escolher aquilo que realmente lhe interessa. Isso é muito importante, já que as pesquisas
costumam durar um tempo razoável, e não é muito agradável passar horas e horas lendo algo
que não seja estimulante para você. Diferentemente do mestrado e do doutorado, na Iniciação
Científica o orientador também responde diretamente pela pesquisa. Por isso, tanto quanto
ser um especialista no tema, ele deve ser alguém com quem você tenha boas relações, e que
esteja realmente disposto a discutir os textos lidos (não somente incluindo você em projetos
que ele tenha no momento). Não há necessidade de que seu orientador seja um professor do
IRI, permitindo que você possa realizar a sua pesquisa tanto a partir de departamentos mais
próximos (História, Sociologia) como aqueles não tão ortodoxos (Filosofia, ECA).
Extensão
O termo “extensão universitária” é, sem dúvida, bastante amplo. A definição mais geral
é de que extensão signifique qualquer trabalho que “estenda” o conhecimento da
universidade para fora dela, abrangendo, assim, atividades bastante distintas, de cursos pagos
a filantropia. Dentro da perspectiva que entende a extensão como uma parte fundamental do
funcionamento da universidade, ela é, então, vista como um processo que articula o ensino e a
pesquisa de forma a viabilizar uma interação entre a sociedade e a universidade. Porém como
articular o ensino e a pesquisa? Quais são hoje as relações entre a sociedade e a universidade?
O que seria uma relação transformadora?
Para entender tudo isso precisamos partir da idéia de que a universidade está inserida
no interior da sociedade e por ela é determinada a todo o momento. O cenário a ser
visualizado é um tanto complexo: vários setores da sociedade continuam a ser excluídos do
acesso à universidade, enquanto persiste a visão de que o chamado “saber especializado” –
aquele produzido na Academia – deve permanecer essencialmente dentro dos centros de
ensino superior. A produção desse tipo de conhecimento também atende ao princípio de que,
para um maior aprofundamento do que é pesquisado, devemos evitar aproximar as áreas de
estudo. Com o tempo, a produção científica acaba se afastando cada vez mais da sociedade, se
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tornando, assim, descolada dos problemas sociais e sendo incapaz de compreender as
dificuldades de um mundo em transformação. No entanto, a universidade pode gerar intensas
e inovadoras formas de se pensar outra sociedade, outro país.
Então, se o que queremos é mudar a realidade com a qual discordamos, a formação
acadêmica não pode ficar restrita aos muros da universidade. A extensão é o momento de
contato com os setores da sociedade que estão do lado de fora da USP, em que, por meio de
uma postura crítica, nos defrontamos com diversas questões do cotidiano.
A extensão não é, porém, ação assistencialista ou um voluntariado. Ela se caracteriza
pela formação de um trabalho participativo, horizontal, em que os diferentes interlocutores
compartilham seus saberes - popular e acadêmico - em um debate que visa não à ajuda, mas à
formulação de uma visão mais global e integrada das mazelas sociais, que possa, inclusive,
gerar projetos ou propostas de políticas públicas. Portanto, ela é uma troca de saberes, em
que ambos os lados adquirem novos conhecimentos. Essa experiência também produz
questionamentos em sala de aula e pode redirecionar os rumos da pesquisa realizada por
professores e estudantes.
Assim, a extensão não só é essencial para a formação acadêmica, mas também pode ser
um meio de democratizar o conhecimento e o modo como ele é elaborado, de reinventar a
universidade e desmistificar a idéia de que este é um lugar de intelectuais ilustres e
inacessíveis.
Há muitos projetos de extensão desenvolvidos na USP - inclusive no GUIMA – em que
você pode participar.
O Projeto “Educar Para o Mundo”
O Educar para o Mundo, ou “EPM” como é conhecido, é um dos projetos de extensão
universitária existentes na Universidade de São Paulo. A extensão universitária faz parte junto
com o ensino e a pesquisa das atividades realizadas na universidade. Trata-se de uma
atividade não muito conhecida fora da universidade, mas que possui um grande papel de
formação do estudante, produção de conhecimento e de transformação social. O EPM é o
primeiro projeto gerido dentro do nosso curso ligado diretamente às relações internacionais.
O projeto começou no primeiro semestre de 2009 e foi uma iniciativa dos alunos do
Centro Acadêmico Guimarães Rosa juntamente com a Professora Deisy Ventura. Concebido
com base em experiências anteriores de extensão em Relações Internacionais e na experiência
da professora com educação popular no Rio Grande do Sul, o EPM implementa práticas
alternativas de difusão e ensino de direitos humanos, com foco na promoção dos direitos de
imigrantes latino-americanos que moram na cidade de São Paulo. Nossa atuação é guiada
pelos princípios político-pedagógicos de Paulo Freire, que colocam o diálogo no centro da
atuação política transformadora. Na luta pela integração entre as culturas latino-americanas e
pela efetivação dos direitos humanos em nossa cidade, combinamos esforços em diversas
frentes: numa escola municipal, junto às associações dos imigrantes, nos espaços da
universidade e cobrando mudanças de legislação e políticas públicas dos governos municipal,
estadual e federal. Para que a extensão seja transformadora da realidade, entendemos que a
universidade deve ir para além de seus muros, trazendo novos atores para construir o
conhecimento conjuntamente. A universidade deve ser uma interlocutora dos grupos e
movimentos sociais, para que todos possam propor outros mundos possíveis a partir deste
diálogo. Para isso, contamos com a colaboração de diversos parceiros, como a Associação
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Nacional de Direitos Humanos - Pesquisa e Pós-Graduação, Centro de Apoio ao Migrante,
Escola Municipal Infante D. Henrique, Defensoria Pública do Estado de São Paulo e Escola da
Defensoria Pública do Estado, Ministério da Justiça, Ação Educativa, Associação dos Residentes
Bolivianos, Associação Kantuta, Serviço Pastoral dos Migrantes, Fórum de Extensão da USP e o
Centro Acadêmico Guimarães Rosa.
Após um semestre de formação da equipe, iniciamos nossas atividades na escola
municipal Infante Dom Henrique, localizada no Canindé, centro de São Paulo. Como grande
parte do centro da cidade, o bairro é considerado carente, e possui uma população de
imigrantes significativa, majoritariamente composta por latino-americanos e africanos. A
escola tem cerca de 10% de alunos imigrantes ou descendentes de imigrantes. Para abordar a
temática dos Direitos Humanos e da integração dos imigrantes, optamos por realizar oficinas
(de quadrinhos, animação, grafite e fotografia) com os alunos, problematizando a realidade
que nos rodeia, as impressões que ela causa, os sensos de identidade e cultura, as concepções
sobre direitos humanos e de que forma podemos lutar por eles. Em 2010, as oficinas
abordaram concepções e usos do espaço público, em parceria com o Cursinho Comunitário
Pimentas; os alunos visitaram a USP e participaram de intervenções culturais. Em atuação
próxima ao Grêmio dos alunos da escola, promovemos uma intervenção artística na Paraça
Kantuta (importante local de referência da comunidade boliviana de São Paulo), que agora
conta com um grafite com imagens e símbolos da cultura boliviana.
Desde o seu surgimento, o projeto se aproximou de associações e entidades que
representam os imigrantes e promovem seus direitos. Com eles, promovemos eventos e
participamos de outros que discutiram a legislação brasileira e a situação dos imigrantes,
oferecemos uma oficina de jornalismo para lideranças imigrantes, defendemos seus direitos
nas Marchas dos Imigrantes de 2009, 2010 e 2011, participamos do Fórum Mundial das
Migrações, no Equador (2010), da Cúpula Social do MERCOSUL (2010 e 2011). O projeto
acumulou experiências e propostas; transformou-se, aprendendo com cada um de nossos
parceiros e interlocutores.
Em 2011, os grandes pilares de atuação do projeto foram a produção de uma cartilha de
Direitos Humanos e um curso com os professores da Infante sobre o tema. A ideia da primeira
proposta era a de publicar uma cartilha de Diretos Humanos que pudessem explicá-los a partir
da vivência dos próprios alunos da escola. Essa é uma atividade que já está na sua fase final e
que, em 2012, deverá ser publicada concretizando uma nova conquista para o EPM. O curso
com os professores também foi finalizado com sucesso e deu espaço a calorosas discussões
sobre o papel dos diferentes atores ali envolvidos na promoção dos Direitos Humanos. Os
encontros foram filmados e são um rico material para a reflexão sobre educação e Direitos
Humanos.
Além disso, os integrantes do projeto participaram de dois eventos de extensão
universitária, um nacional (CBEU, Porto Alegre) e outro internacional (Extenso, Santa Fé,
Argentina), apresentando trabalhos e discutindo diversos temas relacionados com a nossa
atuação no cotidiano do projeto. Esses também são momentos dentro da vivencia da extensão
que proporcionam ao estudante uma importante formação universitária.
Em 2012, o Educar para o Mundo pretende continuar com suas atividades, e se possível
ampliá-las. Para que isso seja possível, contamos com a participação de nossos ingressantes.
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Venha participar de nossas reuniões e enriqueça sua experiência universitária em Relações
Internacionais!
Movimento Estudantil
Histórico
A primeira entidade estudantil do Brasil foi o Centro Acadêmico XI de Agosto, da
Faculdade de Direito do Largo São Francisco, fundado no dia 11 de agosto de 1903. No mesmo
ano, foi criado o Grêmio Politécnico, no dia 1 de setembro. Em seguida, foram fundados o
Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, da Faculdade de Medicina, em 14 de setembro de 1913 e o
Centro Acadêmico Visconde de Cairu, da FEA, fundado em 19 de junho de 1946.
Os CAs tiveram papel importante em vários momentos históricos do País, como na
Revolução de 1932 e na resistência à ditadura militar. O DCE (Diretório Central dos Estudantes)
foi criado durante a ditadura, posto na ilegalidade e reaberto ainda durante esse regime.
Mesmo quando na clandestinidade, essas instituições continuaram a organizar a luta política
dos estudantes.
Um dos momentos mais marcantes do movimento estudantil foi durante os anos 60,
quando várias unidades da USP e sedes de outras universidades - como o Mackenzie e a FAAP localizavam-se muito próximas umas das outras, na região central de São Paulo. Isso provocou
uma crescente movimentação estudantil que passou a refletir as polarizações políticas do
período.
Inicialmente, o foco do movimento era educação, lutando por mais verbas e melhores
condições de ensino. Com a radicalização dos posicionamentos ideológicos, por vezes
conflitantes, o movimento fragmentou-se em várias correntes políticas, cada uma delas ligada
a partidos ou movimentos diversos. O ápice dessa polarização política ficou conhecido como o
Conflito da Rua Maria Antônia. O governo militar, preocupado com aquela concentração de
instituições de ensino, desenvolveu uma política de alienação estudantil, afastando as
comunidades discentes dos centros político-financeiros. Acelerou-se a construção da Cidade
Universitária (no então – e ainda – distante bairro do Butantã), o que também contribuiu para
dissipar e disciplinar os estudantes.
O movimento só se reestruturou no fim desse período, com a recriação dos CAs e do
DCE, tendo um papel importante nas lutas pela redemocratização, na campanha das Diretas, e
no “Fora Collor”.
Instituições
O Movimento Estudantil é composto por um emaranhado de grupos e instituições. Na
USP, a primeira e mais próxima instituição dos alunos da graduação é o Centro Acadêmico. O
CA é uma entidade acadêmica e política formada pelos estudantes de um curso ou de uma
Unidade, responsável por representá-los. O CA promove uma vivência complementar à da sala
de aula, organizando palestras, festas, projetos, grupos de estudo e atuando nas reivindicações
à Coordenação, ou à Diretoria da faculdade. Os CAs são espaços de debate entre os
estudantes, abertos para a promoção da pesquisa, para a criação de publicações, para a
realização de articulações políticas, para aproximação com a sociedade civil etc. Uma função
fundamental do CA é contribuir com a formação dos estudantes - tanto pessoal quanto
acadêmica – e para isso a sua participação é fundamental.
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O Diretório Central dos Estudantes é a entidade que congrega os alunos de todos os
cursos de faculdades da Universidade. O DCE, assim, coordena a ação política discente da
Universidade – ou seja, o Movimento Estudantil. Existem três fóruns de decisão do Movimento
Estudantil, que estão acima das decisões do DCE: o Conselho dos Centros Acadêmicos (CCA), as
Assembléias dos Estudantes e o Congresso dos Estudantes. O CCA é uma reunião mensal do
DCE e dos CAs, para discutir temas de interesse de todos. As Assembléias são espaços para
tomadas decisões maiores, aberto a todos os estudantes da USP, que possuem poder de voz e
voto. O Congresso dos Estudantes ocorre a cada dois anos e é o Fórum máximo de decisão do
Movimento Estudantil, sendo responsável por definir suas diretrizes de atuação. O último
Congresso ocorreu em 2010.
Há também a UEE (União Estadual dos Estudantes) e a UNE (União Nacional dos
Estudantes). Além disso, o movimento tem vários coletivos autônomos com funções
específicas e vários grupos políticos organizados – ligados ou não a partidos.
Os representantes discentes (RDs) também são parte do ME. Eles são alunos eleitos para
defender as posições estudantis nos conselhos centrais da universidade. As eleições para os
RDs centrais e para o DCE são simultâneas e ocorrem no final do ano. Nelas, grupos organizamse em chapas e distribuem seus projetos e propostas normalmente em forma de cartasprograma. As eleições duram em torno de três dias. Contudo, o quórum desses pleitos tem
sido constantemente baixo. Críticos apontam a partidarização, a falta de comunicação e a
burocratização do movimento como algumas das possíveis razões para o esvaziamento dos
fóruns e o crescente desinteresse dos alunos com a política estudantil.
Lutas
O regime militar acabou, mas muitas das pautas disputadas pelos jovens daquela época
permanecem atuais. A questão principal que se coloca hoje, então, é: qual deve ser o novo
papel desse movimento e quais os caminhos na luta por uma sociedade mais justa?
Nos últimos anos, as principais pautas do ME têm sido: a democratização do acesso à
universidade; a busca de melhores condições de permanência na universidade para que os
estudantes não tenham suas condições de estudo restringidas por suas condições
socioeconômicas; a luta contra a opressão de determinados grupos, reflexo interno dos
preconceitos da sociedade; a constante busca por maior democracia no cotidiano universitário
e na sociedade em geral através da inclusão política de alunos e funcionários na universidade e
em disputas externas junto aos movimentos de base; a disputa por maior financiamento para a
universidade; mobilização contra a privatização da universidade principalmente atribuída às
fundações privadas que interferem na produção do conhecimento acadêmico, no que é
entendido como um desvio em benefício próprio; a discussão quanto aos projetos de ensino à
distância; a tentativa de inclusão dos movimentos sociais na universidade e a defesa da
extensão universitária, considerada a maior ponte com a sociedade e, portanto, a via mais
concreta de transformação.
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O Curso
Carta da Direção
Em março, o Bacharelado em Relações Internacionais da USP faz 10 anos. Vocês que
estão chegando são nossa décima primeira turma.
O Bacharelado em Relações Internacionais começou a funcionar em 2002 e foi uma
iniciativa da Reitoria da USP, então dirigida pelo Prof. Jacques Marcovitch, que teve a idéia e
criou as condições para que departamentos das áreas de ciência política, direito, economia e
história colaborassem para a existência do curso. Posteriormente, o departamento de
sociologia juntou-se ao projeto. Em 2004, foi criado o Instituto de Relações Internacionais para
abrigar o bacharelado, até então subordinado à Pró-reitoria de Graduação.
O IRI tem por objetivo construir uma visão multidisciplinar das relações internacionais.
Seus membros são tanto professores de departamentos da USP envolvidos com as atividades
do instituto quanto professores com dedicação exclusiva ao IRI. Neste momento, além do
bacharelado, o IRI abriga também um Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais,
com mestrado e doutorado, o Grupo de Análise de Conjuntura Internacional (GACInt), um
seminário permanente sobre temas internacionais atuais, que reúne especialistas de dentro e
fora da USP a cada quinze dias.
Nosso Bacharelado é um curso interdisciplinar porque acreditamos que para entender
bem as questões internacionais é preciso olhá-las de diversos ângulos, com instrumentos de
conhecimento desenvolvidos por diferentes disciplinas. Nós estamos convencidos de que uma
base sólida em ciência política, direito, economia, história e sociologia é imprescindível à
formação de um bom internacionalista. Por isso, durante dois anos vocês percorrerão um
percurso comum de disciplinas obrigatórias. Mas cremos, também, que há vários perfis
possíveis de especialista em relações internacionais e, por esta razão, nos dois últimos anos
vocês terão oportunidade de construir seu próprio caminho, sob nossa orientação. Essa
combinação de formação básica comum e muita flexibilidade é bastante valorizada pelos
estudantes que fizeram nosso bacharelado. Olhem seus depoimentos em nosso site. Nós
também achamos que estágios de estudo no exterior são importantes para formar um bom
internacionalista. Por esta razão, tratamos de criar oportunidades de intercâmbio
internacional para nossos estudantes e os estimulamos a explorar, também, as oportunidades
criadas pela universidade. Gostamos de receber estudantes estrangeiros e vocês conviverão
com muitos deles durante seu percurso na USP.
Quem foi aprovado em Relações Internacionais na USP trabalhou muito para entrar –
nosso curso tem a quarta nota de corte mais alta do vestibular – e continuará trabalhando
muito para sair daqui com diploma. Nós pensamos que uma boa formação começa na sala de
aula. Mas não se esgota nela. Trataremos de oferecer para vocês um ambiente
intelectualmente vivo, com conferências de especialistas nacionais e estrangeiros, debates e
seminários. Especialmente neste ano, faremos muitas atividades para comemorar nossa
primeira década.
Vocês descobrirão também as numerosas iniciativas interessantes organizadas pelos
estudantes do Bacharelado: fóruns, simpósios e discussões promovidos pelo Centro
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Acadêmico; a Empresa Jr., o Clube de Simulações, além dos torneios da Atlética. Mas,
esperamos que vocês saiam do IRI e explorem, por conta própria, as inúmeras oportunidades
de conhecer mais, que só uma verdadeira universidade, como a USP, pode proporcionar.
Aproveitem para conhecer o que outros cursos lhes oferecem e, também, para descobrir os
núcleos de pesquisa, museus, bibliotecas, teatro, cinema, orquestra sinfônica espalhados pelo
campus. Um internacionalista não pode ficar encolhido no seu cantinho; tem que ter os olhos
bem abertos para o mundo.
Um bom curso só é possível se houver empenho comum, cooperação e diálogo franco
entre a direção, a comissão de graduação e sua coordenação, os professores e os estudantes.
Até agora temos conseguido manter um clima de colaboração que nos permitiu corrigir erros,
superar limitações, ir melhorando o que precisa ser melhorado. Há ainda muita coisa por fazer:
um curso é sempre um projeto em construção.
Contamos com sua participação. Bem-vindos à USP; bem-vindos ao IRI.
Maria Hermínia Tavares de Almeida
Diretora
Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari
Vice-diretor
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Carta da Secretaria
Caro aluno ingressante,
É com grande satisfação que escrevemos essa carta para parabenizá-lo por essa
conquista!
É uma honra para nós poder compartilhar da sua alegria. Então, aproveitamos também
para compartilhar com você que essa é a primeira turma recebida por nós, Adriana e Daniel,
pois também somos “novos” aqui no IRI!
Conquistas são feitas passo a passo. Ao ingressar como novo aluno da maior
Universidade Pública Brasileira (e ainda melhor: no 4º curso mais concorrido da USP!) um
grande passo foi dado, não só para seu futuro sucesso profissional, mas para sua formação
como pessoa responsável, consciente de suas obrigações e deveres para com a sociedade.
Uma nova e importante etapa da sua vida se inicia nesse momento! E nós, do Serviço de
Graduação, estaremos aqui para ajudá-lo a trilhar esse caminho, auxiliando no que for possível
para tornar “mais simples” a sua jornada acadêmica.
No serviço de Graduação você poderá esclarecer todas as suas dúvidas relativas ao curso
(não se acanhe, sabemos que elas serão muitas), solicitar atestados de matrícula, documentos
diversos ou ainda passar simplesmente para falar “um oi”!
Uma das grandes vantagens de sermos uma Unidade relativamente “pequena” é o fato
de poder dar uma atenção especial às necessidades dos nossos alunos, prestando um
atendimento individualizado e de qualidade (nos esforçamos para isso!).
Devido a essa preocupação, queremos sempre ouvir as suas sugestões, dúvidas e críticas
para aprimorar os nossos serviços.
Estamos localizados no Edifício FEA-5, térreo, sala 14 (nosso pré-dio está quase pronto,
mas por enquanto estamos sendo acolhidos pela FEA).
O horário de atendimento durante o período letivo é das 12h30 às 14h00 e das 17h30 às
19h30. É muito importante que você respeite os horários de atendimento para que possamos
dar andamento nos demais trabalhos. Durante as férias, atendemos das 10h00 às 11h30 e das
14h30 às 16h00.
Telefone: (11)3091-5942
E-mail: [email protected]
Site: www.iri.usp.br
Outras dicas importantes:
Leia com cuidado todas as Informações Acadêmicas, com atenção especial ao item
“Cancelamento de Matrícu­la”. Você pode encontrar esses dados em nosso site ou no Sistema
Júpiter Web (sistema da Graduação)
Cuide bem do seu e-mail! Esse é o nosso principal canal de comunicação com vocês!
Informe-se acompanhando os murais do Serviço de Gradu-ação, localizado ao lado do
guichê de atendimento.
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O calendário do IRI (interno) nem sempre é o mesmo que o da USP (geral), então fique
de olho em todas essas datas!
Procure manter seus dados pessoais sempre atualizados e lembre-se: VOCÊ É
RESPONSÁVEL PELO CO-NHECIMENTO DE SEUS DEVERES E DIREITOS.
Bom, finalizamos por aqui esse primeiro de muitos “bate-papos” que teremos.
Seja muito bem-vindo ao IRI!
Adriana e Daniel
Serviço de Graduação do
Instituto de Relações Internacionais
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Carta da Representação Discente
Parabéns e seja bem-vindo, ingressante!
Todas as Unidades da USP possuem órgãos colegiados responsáveis por sua política
administrativa nos mais diversos aspectos. As decisões tomadas nesses âmbitos terão impacto
significativo em sua vida nos próximos anos e você pode (e deve) influir no andamento das
questões em pauta. Essas esferas permitem a presença de Representantes Discentes (RDs), os
quais levam as posições dos estudantes do curso.
A representação discente é uma conquista histórica do movimento estudantil e deve ser
entendida como aliada dos estudantes na defesa de suas reivindicações coletivas perante os
órgãos colegiados da universidade. Mais do que um canal institucional entre os alunos e estas
instâncias deliberativas, a representação discente é um instrumento que possibilita a
intervenção efetiva dos graduandos nesses espaços.
Nosso modelo de atuação como RDs está vinculado ao Centro Acadêmico Guimarães
Rosa. Participamos das reuniões abertas do GUIMA e levamos aos órgãos do IRI as
deliberações construídas nestes espaços, o que confere a você potencial de atuação na medida
em que participe e contribua para o debate. Muitas vezes, somente os alunos são capazes de
diagnosticar os problemas do curso, já que são eles que os vivenciam de modo único no dia-adia. Assim, debatendo conjuntamente, você pode ajudar a moldar um curso de Relações
Internacionais cada vez melhor.
Nós, atuais representantes discentes da graduação nos órgãos colegiados do IRI, temos
mandato até outubro de 2012. Não hesite em entrar em contato conosco quando necessário.
Contamos com você em 2012! Participe das reuniões, discussões, eventos e atividades
promovidos pelas entidades estudantis do curso e enriqueça sua vivência universitária!
Atenciosamente,
Representação Discente na Congregação ([email protected])
Pedro Henrique Freitas (T8) - [email protected]
Letícia P. Simões Gomes (T9) - [email protected]
Representação Discente na CGPCE ([email protected])
Thiago Haruo (T8) - [email protected]
Leonardo Calderoni (T8) - [email protected]
Representação Discente no CTA ([email protected])
Natália Lima Araújo “Welma” (T10) - [email protected]
Representação Discente na CCNInt ([email protected])
Natália Lima Araújo “Welma” (T10) - [email protected]
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História da Área no Brasil
Como sabemos, as Relações Internacionais, mesmo em seus países de origem –
notadamente os Estados Unidos e a Inglaterra -, só passaram a ser tratadas com mais
especificidade no início do século passado, e só após 1945 é que, de fato, se consagrou como
uma disciplina e um campo de pesquisa próprios. Em outras palavras, ela deixou de ser um
terreno de domínio quase exclusivo de juristas e diplomatas para se disseminar cada vez mais
nas universidades.
No Brasil, o desenvolvimento dessa área foi, por muito tempo, bastante tímido. Até a
década de 1970, o Itamaraty concentrava a maioria dos esforços. Mas criação de um curso de
graduação na Universidade de Brasília, ainda naquela década, também contribuiu para a
ampliação da área. Nos anos seguintes, surgiriam centros e institutos de pesquisa sobre a
disciplina em várias outras universidades. Na USP, o primeiro passo nesse sentido se deu com
a criação do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais, o NUPRI, em 1989.
A idéia de se ter uma graduação em Relações Internacionais tornou-se mais evidente no
final da década seguinte; mas somente em 2001, no entanto, é que finalmente seria aprovada
a criação do curso. Em paralelo, teria início um processo uma grande popularização das RI em
outras universidades.
Instituto de Relações Internacionais
Ainda no início de 2003, um ano após a entrada da primeira turma do curso de Relações
Internacionais, formaram-se as primeiras comissões que estudariam a criação de um Instituto
de Relações Internacionais na USP. Algumas das atribuições iniciais dessa organização seriam
aglutinar as iniciativas na área já existentes na universidade – como o NUPRI, o GACInt (Grupo
de Análise de Conjuntura Internacional, criado em 2001) e a nossa própria graduação. O
Instituto foi finalmente aprovado em 17 de Agosto de 2004 e, em termos gerais, se
caracterizava como instituto especializado com o objetivo de promover atividades ligadas à
área na USP, por meio do bacharelado em RI, de atividades de pesquisa e pós-graduação, da
extensão e de demais eventos acadêmicos. O IRI infelizmente ainda não possui sede própria.
Entretanto, seu prédio definitivo está terminando de ser construído em uma paraça perto da
FEA e do CA da Veterinária (destaque para esse último, que torna a localização privilegiada) e
aparentemente agora, no início de 2012, talvez já mudemos toda a parte administrativa para a
nova sede. As aulas, contudo, ainda não deverão ser ministradas no IRI enquanto houver
obras.
22
Em 2008, foi aprovado pela CAPES o programa de pós-graduação em Relações
Internacionais da USP. Tal programa, que conta com Mestrado e Doutorado, tem como meta
consolidar-se como centro de referência internacional em pesquisa e ensino, formando
profissionais capacitados e pesquisadores de alto nível.
Em 2010, o IRI se transformou em Unidade de Ensino. Isso significa que o Instituto terá
uma maior representatividade nos conselhos centrais da Universidade, com uma cadeira
permanente no Conselho Universitário (Co), a ser ocupada pela diretora Maria Hermínia, e
uma maior influência política na Universidade, pois teremos o mesmo peso que outras grandes
Unidades de Ensino, além de maior flexibilidade e autonomia. O IRI não teve seu nome
alterado e nem passou a ter departamentos: manteve a sua estrutura a mais simples e enxuta
possível. O vínculo com a FFLCH, a FD e a FEA se manteve, porém, com o status de Unidade de
Ensino, obtivemos maior independência.
Como dito anteriormente na apresentação da Representação Discente, todas as
unidades da USP possuem órgãos colegiados responsáveis pela sua administração nos mais
diferentes aspectos. No caso do IRI, estes órgãos são os seguintes (os contatos dos
representantes discentes estão acima):
A Congregação, órgão máximo de deliberação do Instituto, é responsável pela
aprovação da programação anual, de planos plurianuais, da criação de grupos de estudo,
centros e núcleos de pesquisa, pela aprovação dos regimentos internos dos demais órgãos
administrativos, pela contratação de professores e por questões gerais do instituto como um
todo.
A Comissão de Graduação, Cultura e Extensão Universitária (CGPCE), que é responsável
pelo Bacharelado em Relações Internacionais, além das questões referentes à Cultura e
Extensão Universitária. É o órgão mais próximo do dia a dia do aluno de graduação, pois
possui competências que vão desde propor eventuais alterações na grade curricular, até
resolver casos específicos de alunos, tais como trancamentos e aprovação de matérias
optativas.
A Comissão de Pós-Graduação e Pesquisa (CPGP), além de cuidar das questões
referentes à Pesquisa, cumpre papel análogo ao da CGPCE para os programas de pósgraduação do IRI. Não temos representação da graduação neste órgão.
O Conselho Técnico-Administrativo (CTA) é o órgão que trata de questões
orçamentárias juntamente com a Diretoria e é também responsável por deliberar sobre
acordo entre o Instituto de Relações Internacionais e outras Unidades, órgãos de Integração
ou Complementares da Universidade de São Paulo, assim como entidades oficiais ou
particulares, ouvidos os colegiados pertinentes. Também é de sua alçada deliberar sobre a
expedição de segunda via de diplomas, avaliar, anualmente, o quadro de monitoria e aprovar
as normas que disciplinam o recrutamento e o regime desta atividade.
A Comissão de Cooperação Nacional e Internacional (CCNInt) visa a fortalecer o vínculo
do IRI com diversos centros de referência no Brasil e em outros países. Além disso, busca
divulgar a produção da Unidade, contribuindo para sua projeção internacional. Dentre as
atribuições, a mais próxima dos estudantes é a de viabilizar o intercâmbio de alunos e
professores da graduação e da pós-graduação.
23
Explicação geral do curso
O curso de RI possui uma organização similar a dos demais da USP, ao menos quanto à
parte burocrática. É necessário cursar uma quantidade estipulada de créditos para que você
passe ao próximo semestre, (a não ser que você tranque o curso, por período máximo de um
ano, e não curse nenhuma matéria). Os créditos são unidades que visam expressar a
quantidade de horas-aula que o estudante tem (teoricamente) por semana. Existem matérias
que valem de dois a oito créditos por semestre (as mais comuns são as que contam quatro
créditos). Em Relações Internacionais, o número mínimo de créditos que pode ser feito por
semestre é 12, o equivalente a três matérias de quatro créditos e, grosso modo, o máximo que
podemos fazer por semestre são 24 créditos.
As matérias na USP se dividem em três categorias: obrigatória, optativa eletiva e
optativa livre. As obrigatórias, obviamente, são aqueles que você fará em algum momento da
graduação, caso contrário não conseguirá se formar. Elas possuem reserva de vagas para os
estudantes de RI, o que garante a sua matrícula nas mesmas. As optativas eletivas, por sua vez,
são aquelas que você pode escolher dentro de um grupo pré-determinado de matérias (ligadas
aos departamentos que compõem o nosso curso – Política, História, Economia, Sociologia e
Direito). Como as vagas para alunos de RI são, em geral, limitadas, critérios como o ano de
graduação que se está cursando, as médias ponderadas e até a idade dos alunos são levadas
em conta (isso sem contar outros métodos de seleção obscuros feitos pelo Júpiter, o
misterioso e às vezes cruel sistema de matrículas da USP).
Em nosso curso, as optativas eletivas só são disponibilizadas a partir do terceiro ano da
graduação – ou seja, nada de adiantar créditos! Finalmente, as optativas livres são matérias
que podem (ou não) ter ligação direta com as áreas de estudo que originalmente cursamos,
mas que por não pertencerem em si ao nosso curso, não possuem reservas de vagas. É o caso,
por exemplo, de matérias de Antropologia, Geografia, Filosofia, e mesmo História, Economia,
Direito, Ciência Política ou Sociologia (caso não pertençam ao rol de obrigatórias e/ou
eletivas). O esquema de seleção é mais ou menos similar ao que ocorre com as optativas
eletivas, mas desta vez você estará concorrendo, em tese, com a USP inteira. Isso, por vezes,
torna muito mais difícil fazer aquela matéria tão legal da ECA ou da Letras.
No caso das livres, é possível solicitar à Coordenação do Curso a inclusão de matérias
nesse grupo que até então não tenham sido lembradas por seus veteranos. Mas de todo
modo, o importante a destacar é que, para nos formarmos, precisamos fazer uma quantidade
mínima estipulada de cada um desses tipos de matéria. Mas não se preocupe em sair correndo
neste primeiro semestre para fazer milhares de créditos: há muito tempo para isso, e
recomendamos que você conheça mais de perto como funcionam as aulas, antes de se
aventurar e correr o risco de se sobrecarregar. Tudo tem o seu tempo.
A nota mínima para ser aprovado é 5,0 (para os cursos de línguas, esse patamar sobe
para 7,0). Contudo, para muitas matérias isso não é, em si, suficiente. Isso porque a freqüência
nas aulas ainda é cobrada por muitos professores. Alguns passam as listas de presença por
pura formalidade, enquanto outros chegam a realizar chamada e conferem a autenticidade
das assinaturas, comparando o número de rubricas com o de presentes na aula. Para ser
aprovado numa matéria é necessário, então, que você tenha uma nota final superior a 5,0 e
uma presença superior a 70 % do total das aulas dadas. Dependendo da rigidez do professor, é
possível sim que ele não te passe caso você tenha um percentual de presenças inferior a esse e
não apresente justificativas para as faltas, mesmo que sua nota final seja ótima. Por isso,
busque controlar o seu número de faltas durante o semestre, ou fazer amigos que falsifiquem
a sua assinatura de maneira satisfatória!
Caso você fique com uma nota inferior a 5,0 e superior a 3,0, é provável que você tenha
que fazer uma prova de recuperação (ou reavaliação) contendo toda a matéria do curso. Se
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você chegar ao final do semestre com uma nota inferior a 3,0, não tem jeito, é reprovação na
certa e uma dependência (DP) a ser cursada no próximo ano. Ou seja, quando essa disciplina
for ministrada novamente, você terá que refazê-la, caso ela seja obrigatória, o que geralmente
é um atraso em sua vida acadêmica...
Pode acontecer também de você escolher uma matéria com um nome bem instigante,
um professor bem conhecido ou uma bibliografia fantástica, mas ao comparecer às aulas se
decepcionar – se as salas estiverem lotadas, ou se o responsável pela matéria tiver se
licenciado deixando um inexperiente monitor para cuidar do curso, se a picaretagem reinar
etc. Por isso mesmo, algum tempo depois de as aulas começarem é possível trancar as
matérias, evitando, assim, que você perca as ensolaradas tardes de sexta-feira para
comparecer a uma aula maçante (ou, para aqueles superpreocupados com notas e médias
ponderadas, o processo é útil para limar disciplinas nas quais o seu desempenho seja
sofrível...).
A graduação em RI é dividida em duas partes: na primeira, com duração ideal de dois
anos, é o chamado tronco (ou ciclo) básico, cursado essencialmente na FEA, nosso eterno
prédio provisório. Nele, o aluno tem as matérias introdutórias de História, Ciência Política,
Direito, Economia, Sociologia e Estatística. A cada semestre desse primeiro momento há cinco
matérias obrigatórias. Como já dissemos, em última instância quem molda o calendário de
matérias a serem feitas é você, o que significa que não é obrigatório seguir a sugestão
curricular. Contudo, algumas matérias podem ter um pré-requisito, ou seja, a necessidade de
aprovação em uma matéria prévia, mais introdutória, para que se curse o próximo “nível”. Em
nosso curso, esses casos são mais raros (poucas matérias possuem esse atributo), mas busque
se informar com seus colegas e professores – em especial na área de Economia. Além disso, o
Centro de Línguas oferece curso de Inglês no primeiro ano. Tal curso é gratuito, mas não vale
créditos.
Quando você chega ao terceiro ano, o curso se torna mais maleável, pois apenas uma
matéria é obrigatória por semestre. Com isso é possível se focar mais em áreas ou temas que
você goste mais e diversificar seus conhecimentos pela possibilidade de se fazer várias
optativas livres. Você decide os seus rumos e “monta” o seu curso, podendo trafegar sem
amarras pelos departamentos, o que é um convite para se conhecer melhor a própria USP.
Para auxiliar na escolha de tais optativas, há o Banco de Optativas (http://guima.org/bo/), que
guarda opiniões e comentários dos próprios alunos sobre optativas já cursadas.
O tronco básico também é necessário para o IRI aprovar os seus estágios. Para estágios
de 4h você terá que ter concluído as disciplinas obrigatórias do 1º ano; já para estágios de 6h e
intercâmbios, só tendo concluído todas as obrigatórias do primeiro e do segundo anos.
Maiores
informações
em:
http://www.iri.usp.br/regras_estagio_IRI.pdf
http://www.iri.usp.br/bacharel_ri.php
e
Estrutura do Bacharelado
Os vários cursos de graduação em RI existentes possuem enfoques bastante distintos
para a nossa área de estudo – afinal, definições a respeito de o que são as RI também variam
muito, como vocês virão a perceber. Algumas faculdades concentram a maior parte do seu
currículo em áreas como a economia e, principalmente, o comércio internacional, e outras
buscam focar o estudo da disciplina por meio da perspectiva política. Há até cursos com
enfoque em marketing! A escolha feita pela USP é distinta de todos estes modelos, já que,
desde sua criação, o nosso curso pretende-se multidisciplinar. Cinco departamentos – Ciência
Política, Direito, Economia, Sociologia e História - com peso igual nas decisões do Conselho de
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Graduação, se uniram para a formação do curso (mesmo que a entrada de Sociologia tenha-se
dado posteriormente, a partir da iniciativa estudantil).
Essa cooperação acadêmica entre áreas distintas do saber é inovadora diante dos
projetos pedagógicos mais tradicionais da universidade, que tem uma formação mais
especializada como meta. O projeto, organizado inicialmente pela pró-reitoria de Graduação,
parte da concepção de que as relações internacionais não são meramente um subgrupo de
estudo da ciência política, mas sim um emaranhado de perspectivas de análise baseado em
diversas áreas do saber. Dessa forma, para que um conhecimento efetivo do tema seja obtido,
faz-se necessário que o aluno compreenda as normas jurídicas, as estruturas e jogos de poder,
as pautas de conflito e cooperação entre os atores, os fluxos de comércio e investimentos,
tanto no presente como também em perspectiva histórica. Para espelhar esse entendimento
das RI, construiu-se o curso baseado na multidisciplinaridade – uma vez que a essência dos
fenômenos de escala internacionais é intrinsecamente multifacetada.
Ademais, discute-se a inclusão de outras áreas no ciclo básico, de modo que o aluno
possa ter uma formação ainda mais ampla. Lembremos que se trata de um curso novo,
portanto em constante necessidade mudança e de aprimoramento. Sua contribuição, é claro, é
muito necessária.
Disciplinas do Primeiro Semestre
Depois de conhecer um pouco da história e da
estrutura do curso, você, bixo ou bixete, vai conhecer de
uma forma bem-humorada um pouco das matérias
cursadas neste seu primeiro semestre. Além do conteúdo,
você também terá uma idéia de alguns dos seus ilustres
mestres, seus métodos de avaliação e suas
excentricidades em geral.
Introdução à Ciência Política
Maria Hermínia Brandão Tavares de Almeida! Tremei, incautos! Este nome é sinônimo
de poder e tem a força de um imperativo! Na sua imponente plenitude, tal nome jamais é
proferido em vão. Nos obscuros desvãos dos sombrios corredores da opulenta FEA, com vozes
veladas e olhar de perfil, veteranos e calouros se referem à tremenda mestra como “a MH”.
Nada como uma professora de política incorporar um sistema - Maria Hermínia pode ser
considerada a Monarca Absolutista do curso. A formidável disciplina por ela ministrada se
inicia com o inquietante capítulo XIII de “O Leviatã” (cravado nas mentes de todos os alunos de
RI) e, a partir dele, aborda tanto os conceitos elementares de Ciência Política como dá início às
teorias clássicas de relações internacionais de um modo sólido e agradável. Além disso, nossa
caríssima diretora nos apresenta filmes clássicos, requerendo depois uma breve resenha sobre
os mesmos. O aluno ainda se verá enredado nas tramas de intermináveis fichamentos dos
textos referenciais exigidos semanalmente. Estes fichamentos fazem parte da avaliação final
junto com duas inspiradoras e peculiares provas e um pequeno trabalho. Peculiares. Afinal, é,
é, é, é complicaaaado, ta cerrrto?
A novidade é que, desde o ano passado, essa disciplina está sendo dividida também com
o Prof. Leandro Piquet, sujeito peculiar que é facilmente comparável com o Dr. Abobrinha
(Castelo Rá-Tim-Bum) pela semelhança física ou com o supervilão Lex Luthor pela sua careca,
sua influência (foi agraciado com o importantíssimo título de um dos 100 brasileiros mais
influentes de 2009 por uma revista semanal) e seu gosto por gravatas e vestuários verdes-
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kryptonita. Divide opiniões entre os alunos, mas é bom se acostumarem com este que deverá
ser o sucessor de MH na disciplina. E foge, foge Mulher Maravilha.
Instituições de Direito
O querido professor gordinho de Instituições do Direito é um adorável ser, proveniente
do longínquo Largo São Francisco para nos lecionar aulas de Introdução ao Direito. Estas
costumam agradar até os mais desgarrados RIanos, estando em geral cheias e contando com a
participação ativa dos primeiroanistas em intensos – e por vezes longos – debates e
discussões. Os muitos textos que pede são cuidadosamente esmiuçados em aula e você pode
ficar perdido com tantas voltas e reviravoltas de teorias e pensamentos, no tempo e no
espaço, dos filósofos clássicos aos célebres historiadores e críticos contemporâneos, que
enchem a lousa e as cabecinhas dos ingressantes. Às vezes pode ficar difícil se situar, mas há
bastante espaço para manifestação em sala e crítica. O auge das aulas é o momento em que o
Samuel se recosta em sua cadeira, pensativo, bagunça os cabelos e nos encara, apertando os
lábios. É a partir desse silêncio contemplativo que se instala que a aula continua, com mais
divagação e profusão de ideias e formulações intermináveis. Alguns anseiam por mais
conclusões, outros concluem satisfeitos a partir do que se passou em sala, e outros ainda
terminam a discussão depois da aula. A prova costuma ser longa, e os estudantes entram em
parafuso com tanto para ler alguns dias antes dela. No fim, tudo se passa com relativa
tranquilidade, com alguma esperança, já que as notas costumam demorar bastante a aparecer
no Júpiter.
História das Relações Internacionais na Idade Moderna
Doravante, a língua portuguesa nunca mais vai ser a mesma. Ministrada pelo Professor
Peter Demant, holandês de nascimento, mas habitante do Brasil, dizem, desde a tomada de
Pernambuco pelo seu país natal no século XVIII, o professor segue incapaz de falar português
corretamente. Não se assuste se não entender nada na primeira aula, eventualmente você se
acostuma. O conteúdo dessa matéria é uma nada funcional mistura do que você sabe da
história da Humanidade até o século XIX (não se engane com o “Idade Moderna”) com
conhecimentos perfeitamente impossíveis de memorizar sobre dinastias obscuras de impérios
orientais e a ascensão e a queda relâmpago da Suécia como potência na Europa. Os textos que
o Peter indica são perfeitamente inúteis para as provas (com exceção do clássico livro de Adam
Watson e sua insuportável metáfora do pêndulo), mas, embora você não vá lê-los, eles
costumam ser bem legais. A prova da disciplina vai fazer você lembrar-se dos piores momentos
da FUVEST, com direito a primeira e segunda fases, sendo que é certo que na primeira ele te
pergunte sobre aquelas dinastias obscuras que você não decorou. Há geralmente um trabalho
final que você não deveria, mas vai, deixar para fazer na semana de entrega.
Introdução à Economia I para Não-Economistas
As polêmicas que cercam essa disciplina poderiam ocupar deliciosas e intermináveis
páginas do mais sincero mau-humor acadêmico e fariam veteranos calejados rirem
loucamente das desgraças passadas enquanto levariam calouros idealistas a lamentarem
amargamente as desgraças em perspectiva. Alguns professores utilizam como livro-base do
curso o vulgarmente, desprezivelmente, azedamente, penosamente e injuriosamente livro
referido como “Mankiw” (alguns pronunciam como “Mânquil”, outros como “Manquíl”). É
uma obra surpreendentemente tosca, fisicamente pesada e humilhantemente primária.
Acredite, N. Gregory Mankiw levará você a lugares nunca antes percorridos, de volta aos
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tempos em que os exemplos eram com maçãs e
sorvetes e existiam pessoas altruístas que
gostariam de prover o mundo com biscoitos.
Outros professores, entretanto, preferem
utilizar slides ou livros de sua própria autoria
que, para eles, sempre serão os livros de
Economia mais vendidos do país. Os professores
da FEA que aplicam essa matéria costumam
mudar ano após ano. No entanto, o IRI optou
por manter em 2011 o mesmo professor do
vespertino e no noturno colocar o professor que
deu Introdução à Economia II para NãoEcomistas para a T9, o que lhes dá o privilégio de conhecer antecipadamente um pouco das
características das figuras FEAnas que lhes farão companhia semanalmente nesse primeiro
semestre.
No entanto, em 2012 o IRI optou por colocar a professora Maria Cacciamali, que deu
Introdução à Economia II para Não-economistas para o vespertino da T10, para dar aula para
os vespertinos da T11. E colocar o professor Carlos Antônio Luque para dar aula no noturno.
Os vespertinos terão aula com a professora Maria Cacciamali, uma senhora com senso
de humor peculiar e manias ainda mais peculiares. No começo de todas as aulas, é inevitável
ouvir alguns minutos de reclamação a respeito da localização do gabinete do computador, da
cadeira desconfortável, da sala mal iluminada, e principalmente, da ausência de anões que
possam realizar a tarefa irritante de ligar o computador e o projetor. Entre um slide e outro, a
professora pode começar um discurso sobre a falta de atenção da sala ou sobre como pessoas
descalças a distraem. Porém, de uma forma geral, se conseguem se concentrar o suficiente
para ver além das excentricidades da professora, os estudantes percebem que as explicações
da professora são boas. As provas da professora são tão peculiares quanto ela: muitas vezes
feitas em grupo, não é raro que as provas apresentem questões com pouquíssima relação com
economia. E uma dica: evitem usar notebooks na aula dela, não é raro que a professora se
revolte com a tecnologia.
Os noturnos terão aula com o professor Carlos Antônio Luque que, como um típico
espécime FEAno de professor da USP, é um velhinho simpático, elegante e que adora aplicar
aulas permeadas por algumas reflexões solitárias mirando a lousa ou a parede (não se
preocupe, bixo, somadas elas não devem ocupar mais do que metade do período de aula).
Também é habitual que ele faça perguntas à sala, que quando não são respondidas podem
culminar em mais um momento de silêncio e elevação do espírito por parte do mestre.
Normalmente bem-humorado, baseia praticamente todo o programa de sua disciplina em
torno do, em breve muito familiar a vocês, Mankiw. Esta honorável obra provê quase todo o
conteúdo que será despejado na lousa do professor Luque ao longo do semestre, o que levou
alguns de seus veteranos a optarem pelo curso à distância, limitando-se a se dedicar apenas ao
humilhante livro de N. Gregory. O professor passa listas de exercícios para que possamos
testar nossos conhecimentos econômicos de não-economistas antes das avaliações, duas no
semestre, em que usualmente dá notas altas.
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Métodos Empíricos de Pesquisa I
Ministrada pela primeira vez em 2009, como disciplina optativa, passou a ser obrigatória
em 2010. O mundo das Estatísticas é sinônimo de Inferno
na Terra para a maioria dos ingressantes na área das
Ciências Humanas, com seus desvios padrões, suas
variâncias, dentre outras diversas ferramentas matemáticas
(inclusive, como pode-se perceber, para o ilustrador de
vosso manual, ilustre bixo ou bixete).
Não se engane ao entrar na sala e ver uma simpática
jovem sentada na mesa do professor, ela não é sua
monitora, é a Daniela Schettini, sua professora de Métodos Empíricos de Pesquisa I. Dá para
ver nos olhos claros de Daniela a tentativa frustrante de te tentar fazer entender o universo
das letras gregas, não se assuste! Lousas e mais lousas serão preenchidas incessantemente,
para no fim você perguntar novamente como se calcula a média amostral (aquela, que você
deveria ter aprendido na primeira aula).
Não dependa das provas para conseguir nota (as provas são um nabo)! Embora seja uma
matéria bem chata, há mecanismos bem simples que te ajudarão a passar: as listas de
exercícios! São grandes, trabalhosas, pedem para se calcular regressão manualmente, mas
possuem um grande poder de unir a turma em busca de um objetivo comum... Nota! Até
porque elas geralmente representam uma porcentagem bem grande da nota final. Sendo
assim, meu querido calouro, entregue todas as listas, custe o que custar!
Agora, você deve estar pensando “apenas entrego as listas e não assisto à aula, já que
não vou entender nada", ledo engano. Daniela consegue sua presença, inevitavelmente, em
todas suas deliciosas aulas através de uma armadilha simples: o famoso One Minute Paper
(OMP, para os íntimos). Esses queridos "trabalhinhos" entregues no fim de cada aula valem um
ponto inteiro em sua média final (que valem mais do que dinheiro)! Não menospreze esse
ponto fácil, apenas compareça as aulas e entregue seu OMP certinho.
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Entidades
Centro Acadêmico Guimarães Rosa
O Centro Acadêmico Guimarães Rosa, carinhosamente chamado
e conhecido como GUIMA, é a entidade representativa dos estudantes
de Relações Internacionais da USP. É o principal espaço de organização
e ação política dos estudantes de RI, já que todos os estudantes
matriculados no curso são seus membros.
O GUIMA foi fundado pela primeira turma de RI, e desde então desempenha um papel
importante na articulação dos estudantes em torno das questões do nosso curso, de maneira a
aprimorá-lo, da nossa Sociedade e Universidade, buscando ocupar e ampliar os espaços
democráticos de participação. Foi, por exemplo, no GUIMA que se elaborou o Documento dos
Estudantes (2006), iniciativa que contribuiu para a inclusão de Sociologia no tronco básico do
curso. Além disso, ano passado, através da Comissão de Optativas, que mais tarde tornou-se
Comissão de Discussão do Curso, pudemos analisar a estrutura do bacharelado, apontando
demandas em relação a oferecimento de disciplinas e, sugerindo aos colegiados a inclusão de
tais disciplinas (optativas) na grade curricular. Em articulação com a Representação Discente,
conseguimos fazer com que a coordenação do IRI entendesse a importância de resolver o
problema de falta de optativas, que trazia vários contratempos aos alunos depois do 2º ano
(dificuldade para se formar no tempo previsto e/ou fazer matérias que agradassem). Assim, o
IRI está se movimentando agora, por exemplo, para convencer as outras unidades (FFLCH, FEA
e FD) que colaboram com o Bacharelado a nos aprovar novas optativas, além de criar mais
disciplinas deste tipo do próprio Instituto.
Assim, percebemos que nosso curso está em constante transformação e, através do
Centro Acadêmico, buscamos fazer parte dessas mudanças de maneira crítica e ativa. O
histórico do GUIMA mostra que a atuação dos estudantes pode sim transformar nosso curso,
fazendo-se um importante espaço de construção.
Devido à construção do nosso lendário IRI o Guima ainda se encontra no prédio da FEA5, logo ao lado da Secretaria. O espaço destinado para o CA já está pronto no novo prédio, e se
as expectativas se concretizarem devemos estar de mudanças no primeiro semestre de 2012,
portanto...considerem-se calouros de sorte!
Em 2012, o curso completa 10 anos, e vocês T12 (como o próprio nome já diz), são a
décima segunda turma e parte essencial neste espaço de construção. Além disso, este é o
primeiro ano do curso como unidade de ensino (como a FEA, ECA, FFLCH) e não mais como um
instituto especializado.
O GUIMA organiza dois grandes eventos: o Maio Cultural e a Semana de RI. O primeiro,
de foco artístico-cultural é realizado no mês de maio (uma retomada do Maio de 68) e conta
com mesas de debate, exibição de filmes e o famoso Sarau Corpo de Baile. O tema do ano
passado foi “Arte Engajada na América Latina”. O outro evento, a Semana de RI, possui um
caráter mais acadêmico que o primeiro, no qual especialistas são convidados para discutir com
os estudantes temas da nossa área. Ano passado o tema foi “Mobilização da Sociedade Civil”.
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Entretando, não é apenas de discussões acadêmicas que vive o CA. O GUIMA organiza
ao longo do ano, diversas cervejadas, com os mais variados intuitos, além do entreterimento
dos seus sócios. Temos, por fim, a famosa e tradicionalíssima pRIvate, no segundo semestre.
Como estamos em um ano comemorativo, podemos esperar mais eventos por aí...
O espaço do GUIMA abriga o Projeto de Extensão “Educar para o Mundo”, em que se
abrem caminhos de diálogo entre a Universidade e a Comunidade no bairro do Canindé, região
onde se concentram fluxos imigratórios latinoamericanos.
Assim, está entre os principais focos do GUIMA a discussão de assuntos relevantes não
só na Universidade, como também na Sociedade como um todo.
O GUIMA é regido por Estatuto disponível em seu site (guima.org), onde também está o
histórico de todas as gestões anteriores, bem como as respectivas cartas-programa e vários
outros documentos e arquivos importantes.
Todos os anos, no mês de novembro, a nova gestão eleita toma posse. A atual gestão é a
Miguilim. Como vocês podem perceber, no mesmo ano temos duas gestões, sendo novembro
um mês de transição e de muito trabalho, assim como o segundo semestre para aqueles que
têm interesse em montar chapa e concorrer à diretoria do GUIMA.
Carta da Gestão Miguilim aos ingressantes
Caras e caros ingressantes,
Bem vindos à Universidade de São Paulo! Como vocês vão logo descobrir, o primeiro
ano na Universidade traz diversas experiências singulares e construtivas. Ao longo do ano,
vocês conhecerão pessoas novas e irão vivenciar situações diferentes das quais estão
acostumados, o que vai contribuir muito para a construção de uma nova visão de mundo.
Guimarães Rosa aborda, através das experiências de suas personagens, as mudanças no
modo de enxergar, modificando a relação formada com o ambiente ao seu redor. E com
Miguilim não foi diferente. Atrapalhado e com imagens distorcidas do que o cercava, o menino
acreditava que a Mata de Mutum era grande, assustadora. O mundo parecia enorme, distante
e ilusório. Miguilim descobre, ao fim, que é míope e ao pôr os óculos, aquele mundo se
transforma completamente.
Há uma semelhança entre o que acontece com Miguilim e o processo pelo qual
passamos na Universidade, quando a compreendemos em toda sua complexidade. A metáfora
dos óculos é representação da redescoberta da vida sob uma perspectiva ambiciosa.
O Centro Acadêmico seria nossos óculos: como espaço de constante formação, permite
que alcancemos o olhar crítico diante da vivência estudantil e percebamos como ela pode
abranger as mais diferentes possibilidades de ação, transcendendo o escopo universitário. É
em busca de esse olhar que queremos o GUIMA mais próximo de seus membros e da
Sociedade.
Todos os matriculados no curso são sócios do Centro Acadêmico, mas a participação
efetiva no espaço de formação e deliberação conjunta se dá, na nossa gestão, por meio das
reuniões semanais chamadas Reuniões Gerais. As RGs têm pautas apresentadas pela gestão e
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por qualquer sócio, e são espaços abertos a voz e contribuição de todos os presentes para a
construção coletiva, seja para deliberações, mas também para formação pessoal e acadêmica.
Somando-se a isso, como as reuniões presenciais não são acessíveis a todos por diversas
razões, temos no Fórum digital (guima.org/forum) um espaço propício para a discussão de
diversos temas, sejam direcionados diretamente ao curso e às pautas de RG ou não. No
entanto, ele não substitui as RGs no quesito deliberativo, mas soma-se como um espaço
alternativo de discussão e formação, fazendo com que a participação seja possível de uma
forma ou de outra para absolutamente todos.
Nós da gestão convidamos vocês para que venham vivenciar essa formação pessoal e
conjunta, além de construir sua própria representação política dentro da Universidade.
Esperamos que contribuam para a construção desse espaço democrático, participativo e
inclusivo, que só existe com o envolvimento de seus membros.
Alexandre
Augusto (Mala)
Bárbara
Fernanda
Heloísa
Hugo
Isadora
Luiz (Perin)
Rafael (B.O)
Samuel
(11) 6280-3380
(11) 7619-9426
(11) 9366-8671
(11) 7562-6208
(11) 6432-7281
(11) 9860-8088
(11) 9557-2885
(11) 7798-9836
(11) 9539-2483
(11) 8903 7319
Quaisquer dúvidas não hesitem em nos procurar!
"... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão
sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou
desafinam. Verdade maior. " (Grande Sertão: Veredas)
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Associação Atlética Acadêmica Guimarães Rosa
Apresentação
Parabéns bixos! Não, não por vocês terem passado no
vestibular e agora serem alunos de RI-USP, um dos cursos mais
concorridos da FUVEST e blá-blá-blá... Mas porque agora vocês
também são automaticamente sócios da A.A.A.G.R, a gloriosa
Atlética de RI-USP! Para você que ainda não sabe o que é uma
A.A.A., ela é a entidade responsável pela organização dos esportes
no curso, além é claro, de organizar eventos tais como baladas, churras, cervejadas e torneios.
Ou você pensou que a sua vida na Universidade se resumiria a queimar os neurônios no
sentido intelectual da coisa?
Histórico de formação
Durante os primeiros anos do curso, a organização esportiva era encargo da Secretaria
de Esportes do Guima, que contava geralmente com um ou dois responsáveis. Em 2004, ideias
mais concretas em relação à formação de uma A.A.A. para RI começaram a emergir como
decorrência, principalmente, do nosso segundo vice-campeonato no JOPRI (Jogos Paulistas de
Relações Internacionais).
Em 2005, a entrada da quarta turma preenche a “capacidade máxima” do curso e torna
possível uma maior mobilização em favor da Atlética. Naquele ano, um grupo de alunos
formou a Projet.A., que visava complementar as atividades esportivas do C.A., além de
organizar eventos de sucesso. A gestão Terceira Margem do Rio apoiou a criação de um Grupo
de Trabalho para a Reestruturação dos Esportes de RI (conhecido como GT-Esportes), cujo
objetivo era redigir um projeto sobre o futuro dos esportes dentro do curso. Os trabalhos
iniciaram-se no final de 2005, com o suporte da Secretaria de Esportes da então gestão
Desenredo do Guima, decidindo-se, enfim, pela criação de uma comissão estatuária,
encarregada de escrever um projeto de Estatuto para uma A.A.A. de RI.
O ano de 2006 pode ser considerado o ano decisivo para os esportes em nosso curso.
Aprovado em Assembleia, o Estatuto reformulado oficializava definitivamente a denominação
de Associação Atlética Acadêmica Guimarães Rosa (A.A.A.G.R.). Estavam erguidas as bases
necessárias para o desenvolvimento da Atlética de RI-USP, constituída por uma Presidência
Tríplice, contendo um Presidente, um Tesoureiro e um Secretário-Geral; uma Diretoria de
Eventos; uma Diretoria de Planejamento e Patrimônio; uma Diretoria Geral de Esportes,
contando com um DGE de esportes masculino, um DGE de esportes femininos e um DGE de
esportes individuais; e todas suas respectivas Secretarias.
Ao longo desses últimos anos, a A.A.A.G.R. vem ganhando o reconhecimento merecido
tanto dentro da Comunidade USP, quanto fora dela, principalmente através da participação
dos times associados em diversos campeonatos e por seus eventos de sucesso.
Eventos da Atlética
Afinal, após meses e meses de árduos estudos e madrugadas a fio decorando fórmulas
que você nunca mais verá na vida, nada como comemorar a sua tão sonhada aprovação
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conhecendo seus veteranos, certo? Estamos aqui para isso, para organizar eventos sócioetílicos e ajudá-lo nesse nobre objetivo. Isso significa: muuiiita balada com bebida à vonte!
Para começar o ano bem, na semana do dia 27 a 31 de fevereiro acontece a Semana de
Recepção dos Bixos, com direito a apresentação do curso e da USP, a gincanas e muita festa.
Organizada em conjunto com o C.A. - GUIMA, mas também em parceria com o CA e a Atlética
da FEA e de outras faculdades, é uma imperdível chance de vocês conhecerem seus colegas de
classe, ex-temidos concorrentes. E para fechar com chave de ouro, somos convidados dos
nossos hospedeiros FEAnos para o Churrasco dos Bixos no dia 01!
Novamente em aliança com o C.A., como parte de nossos esforços para integrá-los ao
mais puro (?) universo RIano, em abril é a vez da Viagem dos Bixos. Essencial para você
conhecer melhor seus veteranos, aumentar ainda mais a amizade com os outros bixos e, é
claro, adentrar de vez no espírito RIano festeiro. Um final de semana que ficará
brilhantemente marcado na sua memória.
Falando em festa, a seguir apresentamos as principais celebrações RIanas ao longo do
ano:
A Volta ao Mundo, realizada pela primeira vez em 2008, foi um sucesso! A cada hora um
novo open bar de uma bebida diferente, representando um lugar do mundo. Em 2012,
repetiremos a dose, com algumas inovações. Uma das maiores baladas de RI. Vale muito a
pena!
Ainda no primeiro semestre, temos a Festa Jeguina, uma festa junina ao estilo RIano,
que não dispensa as tradições da ocasião. Quentão e vinho quente, comidas, quadrilha e
música típica empolgam os colegas interioranos e contagiam os demais. Preparem-se!
E se você acha que no segundo semestre nosso gás já vai ter se esgotado, está muito
enganado. É na segunda metade do ano que ocorre o evento esportivo mais importante no
calendário RIano: o BIFE, que de tão importante tem toda uma seção dedicado a ele. Todo o
talento esportivo de nossos atletas, o poder das gargantas na torcida e a resistência para ficar
até as 6h da manhã dançando nas baladas que se seguem aos jogos será posto em teste nesses
quatro dias de diversão garantida.
E em 2011, pela primeira vez, foi realiza a RI é o melhor remédio, festa de RI em
conjunto com a Farma. Pretendemos dar continuidade a esse projeto em 2012, além de
expandir nossas parcerias no ramo comemorativo-USPiano. Para esse ano ainda, temos planos
de eventos com outras atléticas, como a da Geologia. Então, como bixos, vocês têm obrigação
de dar apoio a sua gloriosa Atlética em seus projetos de expansão. Em outras palavras,
compareçam a todas as festas e se acabem!
Além disso, para encerrar o ano ainda teremos, em dezembro, a VII Última Feijegada, a
feijoada de RI, que conta com muita cerveja, caipirinha e confraternização com seus já íntimos
amigos.
Isso tudo sem contar as cervejadas ao longo do ano, necessárias para a arrecadação de
fundos para diversas atividades da Atlética, e que fazem parte do cotidiano RIano. Por isso é
sua responsabilidade comparecer ao maior número possível de cervejadas, ajudando seu curso
34
ao mesmo tempo em que faz aquele social com os Rianos que não vê muito (ou que vê a toda
hora)!
E 2012 é um ano especial, pois comemoraremos o décimo ano do curso de Relações
Internacionais da USP! Um grande evento marcará este momento. Aguardem-nos…
JOPRI
Vejam bem, caros bixos e bixetes, o JOPRI não era apenas um evento RIano, ele
costumava ser O EVENTO do ano para RI (sim, no passado, já vamos explicar o porquê). Sigla
que significa Jogos Paulistas de Relações Internacionais, a competição universitária contava
com seis faculdades: USP, FACAMP, FAAP, FASM, FMU e nossa arquirrival, a puc (em letras
minúsculas, sempre!). Das oito edições, fomos campeãs em 3: 2007, 2008 e 2009, esmagando
nossos adversários ao levar times bem treinados, comprometidos e vigorosamente apoiados
pela To.Je.Ta e seus gritos de CHUPA puc!
Entretanto, seguindo a posição da gestão 2010 e 2011 da A.A.A.G.R. e após conversar
com antigos atleticanos e atletas, concordamos que o JOPRI nos moldes como se apresenta
hoje não é mais interessante para os alunos de RI-USP e que, portanto, estamos decididos a
não participar da X edição do mesmo, assim como já nos ausentamos da IX edição. Há anos
que nossos alunos, principalmente aqueles que treinam o ano inteiro, sofrem com uma Liga
que repetidas vezes tentou tirar as chances de vitória da USP em esquemas combinados de
"tapetão". A gota d’água foi o incidente de 2010: puc, FACAMP, FASM, FMU e FAAP acusaram
sem as devidas provas um de nossos alunos de ser responsável pelo lamentável episódio de
vandalismo com o carro do representante da puc, ocorrido no último dia do JOPRI 2010, e
decidiram que a USP não deveria receber o lucro dos Jogos. Após extensas discussões, não se
conseguiu chegar a um acordo coerente e ficou claro que as outras cinco faculdades não têm
respeito algum à USP e nenhuma preocupação com o futuro dos Jogos, somente pensam no
lucro que terão ao seu término.
Após a realização do JOPRI em 2011, sem de fato a
participação da USP, as outras faculdades (inclusive a puc)
perceberam o erro que cometeram, declarando como sentiram
falta da nossa delegação no evento. Mas mesmo assim, devido aos
motivos já expostos, fica claro que não há a possibilidade de
voltarmos aos Jogos nos moldes em que se encontram hoje.
Não foi uma decisão fácil, mas caaalma! Jamais abandonaríamos o campeonato sem
uma carta na manga!
BIFE
O BIFE é uma competição USPiana-universitária que acontece todo final de ano em uma
cidade do interior diferente. Nas últimas edições, eram dez as faculdades participantes: BIO,
IME, FAU, ECA (as quatro fundadoras que dão nome ao campeonato), VET, FFLCH, PSICO,
QUIMICA, FISICA, GEO. Em 2010, o BIFE cresceu ainda mais. Após uma avaliação para escolher
duas novas integrantes: RI e FOFITO foram selecionadas e viajaram para Barra Bonita para a
11ª edição do mais divertido campeonato da USP.
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No BIFE, você vai poder mostrar todo aquele seu
físico invejável, sua destreza impressionante e sua
habilidade desportiva fora de série e, ainda por cima, ter
a honra de defender as cores sagradas do nosso curso.
A cada edição, o BIFE fica ainda melhor, e em
2012, não será diferente. Mas para que isso aconteça
tudo depende de vocês! Inúmeros são os esportes em
que você pode se integrar (futsal, handebol, basquete,
vôlei, futebol de campo, tênis, natação, atletismo,
rugby…) e no BIFE não tem essa de que nunca jogou e
por isso não quer participar: é só vestir uma roupa confortável, ir aos treinos e mandar bala,
porque a diversão é certa! Não se esqueça de conferir o folheto que acompanha o seu kit, pois
ele contém todas as informações que você precisa sobre os times, treinos e Diretores de
Modalidades!
Mas, como nem só de esporte, Gatorade e barrinha de cereal vive a humanidade (e,
principalmente os RIanos), todas as noites há as famosas BALADAS DO BIFE! Acreditem, vocês
nunca mais irão se “integrar” tanto com as outras faculdades como nessas baladas. São duas
pré-festas em São Paulo (ENGORDA e ABATE) e mais três festas durante o feriado de 15 de
novembro! Mas não esqueçam: nada de exagerar! Afinal, no outro dia há jogos
importantíssimos e você não vai querer passar mal em quadra, não é?
Esportes:
Apesar de adorarmos uma agitação, nem só de festa vive a A.A.A.G.R.! Os esportes são
fundamentais para nós e acreditamos que ele ajude não só para uma vida mais saudável, mas
também para maior integração com seus colegas de curso. Então, apresentamos aqui as
principais entidades da USP que todo atleta universitário deve conhecer:
LAAUSP
A LAAUSP - Liga Atlética Acadêmica da USP - foi fundada em 19 de Setembro de 1970
por iniciativa de alunos da Escola Politécnica, da Faculdade de Economia e Administração e da
Escola de Educação Física da USP. Ela congrega as Associações Atléticas Acadêmicas de todas
as unidades da Universidade de São Paulo, tanto da capital quanto do interior, com o intuito
de promover a prática do Esporte através de jogos e Competições.
A LAAUSP promover e organiza três grandes competições ao longo de cada ano:
- BichUSP, durante todo o mês de Março;
- Copa USP, disputada de Abril a Junho;
- Jogos da Liga, disputados durante o Segundo Semestre.
Dentre essas competições, o BichUSP, é o campeonato que está mais próximo. Este é o
campeonato organizado especialmente para os bixos e bixetes de todos os institutos
/unidades da USP. Só vocês participam desse campeonato, que conta com as seguintes
modalidades: Atletismo, Basquete. Futebol, Futsal, Handebol, Natação, Tênis de Mesa, Tênis,
Vôlei e Xadrez. Ei, CONTAMOS COM VOCÊ! O BichUSP é divertido e uma boa maneira de iniciar
sua carreira esportiva na USP, conhecer melhor seus colegas de sala e também uma outra
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galera de toda parte da nossa querida Universidade. Daremos o maior apoio para quem estiver
animado! Lembrem-se: não precisa ter habilidade invejável, o importante é vontade de jogar e
se divertir.
CEPE
O CEPE é um complexo poliesportivo que oferece à comunidade universitária uma
grande variedade de atividades físicas, esportivas e de lazer. Alunos de graduação e pósgraduação, professores e funcionários têm acesso ao CEPE, desde que apresentem o Cartão
USP.
O CEPE dispõe de professores especializados em várias modalidades esportivas. Conta
também com uma razoável estrutura que possui campos de futebol, quadras cobertas
(módulos), quadras externas, quadras de tênis, pista de atletismo, conjunto aquático e outras
coisinhas a mais.
O CEPE também oferece cursos para a comunidade USP. Contudo sempre deve ser feitas
inscrições, fique atentos a elas. Nas paredes do Complexo e no site
http://www.cepe.usp.br/site/, mais informações.
Há vários cursos, você pode ter desde aulas de alongamentos à Boxe Educativo. Divirtase e não deixe de usar esse espaço especial para o esporte na Cidade Universitária.
Os treinos realizados com as equipes de RI ocorrem regularmente nas quadras do CEPE
através de reservas semestrais. Fique atento aos avisos durante a semana de recepção para os
horários e dias dos treinos de cada modalidade. Você também pode contar com a galera da
Atlética para saber mais sobre os treinos e outras informações.
Recado da Gestão
Nós, da gestão 2012 estamos empolgadíssimos para introduzi-los ao maravilhoso mundo
da USP que existe além da formação acadêmica! Para sintetizar o espírito que impulsiona
nosso grupo, transcrevemos um trecho de nossa Carta-Programa:
“Após extensas pesquisas, grandes discussões, longas reuniões e inspirados no
significado de Cangaia e no nosso querido Severino, chegamos ao delicioso nome Cangaia de
Jegue. Não podemos deixar de citar que nossa escolha foi fortemente influenciada pelo grande
mestre Yahoo! Respostas, a partir das seguintes definições:
“A sua mãe.”9
“Olha pelo meu conhecimento e de onde eu venho, significa um balaio que você coloca
que nem uma mochila e carrega coisas dentro. O que é balaio? É um cesto de tamanho grande
arredondado e feito de palha, ou de madeira, ai tem alças iguais a uma mochila colocada nas
costas e pode encher de qualquer coisa que caber. Valeu” 10
De tal modo, o nome da gestão ilustra nossa vontade e empenho nos trabalhos e
atividades.
9
Disponível em http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110502204929AAIs2wZ
acessado 23/11/2011.
10
Disponível em http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110502204929AAIs2wZ
22/11/2011.
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Portanto, mãos a obra, bixarada! Movam esses traseiros gordos de cursinho e vão agora
mesmo procurar o pessoal da Atlética, seja para tirar as teias de aranha da sua velha raquete
de tênis que você nem lembrava mais que tinha, ou para começar a ensaiar as músicas do
Jegão da To.Je.Ta., ou ainda para tocar na bateria mais animada que você já viu, a Bateria S/A
da FEA, que nos dá um apoio fantástico, e ajudar no crescimento e sucesso da BAJELATA, a
futura bateria de RI!!
A BAJELATA é um projeto iniciado no BIFE 2011, pela então gestão da A.A.A.G.R. (a
Jeguemeister), de uma bateria própria para o nosso curso. Demos início a isso com
instrumentos de sucata e latas, basicamente. E foi um sucesso! A BAJELATA agitou o BIFE e
mostrou que RI veio para ficar, com a torcida mais empolgada, entoando com muito orgulho
os hinos da gloriosa To.Je.Ta!
Contamos com a participação em massa de bixos e bixetes animados! Não há nada que
arrepie e emocione mais do que entrar em quadra usando um uniforme escrito Relações
Internacionais – USP ao som dos cantos da To.Je.Ta.! Lembrem-se sempre do que o nosso
curso realmente precisa: da energia, da disposição e da vontade de vocês em vestir a camisa
de RI-USP! Vamo Erre-Í!!!
Empolgou-se com o prospecto do que lhes aguarda? Então venha conversar com a
gente! E preparem-se para o melhor ano de suas vidas...
Membros da gestão Cangaia de Jegue
Diretor Presidente: Caio Scaramuzzi (11) 9980-4493
Secretária-Geral: Patrícia Loggetto (11) 7178-9199
Tesoureira: Letícia Miléo (11) 8349-1264
DGE-Feminino: Rafaela Henriques (16) 9154-0730
DGE-Masculino: Luiz Perin Filho (11) 7998-9836
DGE-Geral: Joice Barbaresco (11) 7136-6856
Diretor de Planejamento e Patrimônio: Douglas Maurício (11) 4747-3198
Diretora de Patrocínio: Barbara Lamberti (11) 7718-7851
Diretora de Comunicação: Beatriz Martins Carreta (11) 9420-6950
Diretora de Eventos: Isabela Linares (11) 8198-0010
Diretor de Bateria: Rafael Iandoli (11) 9539-2483
Auxiliares:
Barbara Fernandes (11) 7994-9121;
Luciano Moreira (19) 9755-8359;
Talita Taveira (11) 8062-7693
Conselho: Barbara Panseri (11) 9263-4697, Fábio Ando Filho (11) 7098-3335, Flávia
Fernandez (11) 8179-7330, José Roberto Baldivia Júnior (11)8492-5676 e Nara Castillo (11)
8447-8940
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A Bateria S/A
A Bateria S/A atualmente é uma entidade ligada à Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da USP que promove uma integração entre os alunos através
da música e do apoio aos atletas em competições universitárias e, tradicionalmente, está
aberta à participação de RIanos. A primeira manifestação que originaria a atual Bateria S/A
apareceu em 1993, quando alguns alunos que já possuíam conhecimentos rítmicos resolveram
acompanhar a torcida com uma bateria. Essa Bateria então assumiu o nome Bateria da FEA.
Infelizmente, por questões espaciais, grande parte da gloriosa história terá de ser suprimida, e
alguns eventos importantes, como o JOPRI de 2003, primeiro em que a Bateria tocou com RI,
ou a mudança de nome para Bateria S/A ficarão de fora desse relato.
Começamos por 2007, ano em que a Bateria começou a despontar no meio universitário
paulista. A então gestão de 2007 tinha o plano de criar uma identidade para a Bateria e logo os
resultados surgiram: o número de membros chegou a 60 durante os jogos, criou-se um
logotipo da Bateria S/A para concretizar o projeto e os eventos e apresentações aumentaram
espantosamente, sendo o mais importante daquele ano a Mostra de Baterias Universitárias na
quadra da G.R.E.S. Tom Maior.
No ano seguinte, a evolução técnica foi muito importante: a entrada de integrantes com
grandes habilidades musicais proporcionou à S/A uma expansão do repertório, com uma
diversidade de estilos e qualidade nunca antes alcançada.
Em 2009, a Bateria S/A dá um grande passo no cenário universitário ao conquistar a
primeira colocação no I Torneio de Baterias Universitárias de São Paulo (Balatucada), realizado
pela Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos do Município de São Paulo (ABBC)
na quadra da Sociedade Rosas de Ouro, em que participaram algumas das melhores baterias
universitárias de São Paulo. Ainda em 2009, a bateria conquista também o primeiro lugar do I
Grand Prix de Baterias Universitárias realizado na quadra da Faculdade de Samba Barroca da
Zona Sul, sendo coroada pela segunda vez no ano como a melhor bateria do meio
universitário.
Já em 2010, a Bateria S/A inicia o ano abrindo o pré-carnaval de São Paulo (o Pholia), em
uma homenagem às Velhas Guardas das mais tradicionais Escolas de Samba de São Paulo, em
desfile realizado na Paraça da Luz, no centro da cidade. No segundo semestre, em mais uma
prova de sua competência, ganhou o II Balatucada, com a nota máxima possível.
Hoje a Bateria possui uma grande quantidade de ritmistas de alto nível e faz
apresentações de grande porte, demonstrando seriedade e qualidade e, mais do que isso, um
grande conjunto de amigos. Lembre-se, caro bixo, não é necessário saber tocar. O quê é
essencial, para fazer parte da S/A, é disposição.
Recado do Diretor da Bateria Ba.Je.Lata Poison XXX
Fala recém-passado-na-fuvest-bixão-ou-bixete!
Mesmo com a Bateria S/A sendo uma grande parceira de RI, em 2011 demos a largada
no audacioso projeto de criar uma bateria 100% RIana. E foi no BIFE que surgiu a Ba.Je.Lata
Poison XXX. Composta somente por materiais recicláveis como latinhas, tonéis de plástico e
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garrafas que anteriormente costumavam conter produtos altamente tóxicos (daí o nome
Poison). Não deu outra: a bateria mais roots da história dos jogos universitários não deixou a
desejar e fez mais barulho que muita bateria dotada de instrumentos profissionais, sendo um
verdadeiro sucesso e fenômeno de audiência, recebendo elogios inclusive de diversas torcidas
de outras faculdades. Por isso, buscaremos expandir ainda mais nossa recém-criada bateria e
melhorá-la, mas sem nunca perder o toque de alternativismo que lhe caracterizou em sua
primeira aparição. Portanto contamos com você para nos ajudar a fazer ainda mais barulho
nos diversos jogos que virão e nos tornarmos ainda mais vencedores com o tradicional apoio
da To.Je.Ta!
Obrigado pela atenção e VAI RI! (Vou colocar mais uma imagem engraçada aqui pra você
ficar ainda mais animado para participar da nossa Torcida):
Rafael Iandoli (B.O.)
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Empresa Júnior de Relações Internacionais – RI USP Jr.
Caros ingressantes 2012,
Vocês foram aprovados para o Bacharelado em
Relações Internacionais da Universidade de São Paulo! É com
muita alegria e entusiasmo que os parabenizamos por essa
conquista! A partir de agora, inicia-se uma nova etapa de
aquisição de conhecimentos e de experiências na vida de
vocês. Sejam bem-vindos!
Uma das instituições estudantis nas quais vocês poderão participar durante o curso é a
Empresa Júnior de Relações Internacionais – RI USP Jr. -, e gostaríamos de expor como e por
que é vantajoso se juntar a ela.
Uma Empresa Júnior é uma associação sem fins lucrativos, constituída exclusivamente
por alunos de graduação, que presta serviços e desenvolve projetos para entidades de vários
setores, conforme sua área de atuação.
No caso da RI USP Jr., trata-se de uma consultoria em internacionalização de empresas,
gerida por estudantes de Relações Internacionais da USP e que, sob a orientação dos
professores, desenvolve projetos e organiza eventos relacionados a assuntos internacionais,
tendo em vista a promoção da área e o enriquecimento do curso.
O propósito de uma Empresa Júnior não consiste, entretanto, apenas em beneficiar o
curso de origem dos seus membros, a universidade, outras empresas, o governo e a sociedade
em geral. Também faz parte de seu escopo aprimorar a formação profissionalizante dos
estudantes, introduzindo-os à prática administrativa e ao ambiente de negócios.
Desse modo, ao aliar o conhecimento universitário à prática do mercado de trabalho e
acrescentar à economia serviços de baixo custo, ligados aos esforços de universitários
empreendedores ansiosos por colocar o que aprendem na universidade em prática, uma
Empresa Júnior contribui para o desenvolvimento da sociedade de duas formas:
complementando a formação dos estudantes e inserindo os conhecimentos universitários no
mercado de trabalho.
A experiência que se vivencia em uma Empresa Júnior é única para bacharelandos: os
juniores passam a conhecer o mundo empresarial e seus mecanismos; ampliam sua vivência
em suas diversas áreas de atuação; adquirem fundamentos e práticas administrativas; sentem
em seu dia-a-dia a experiência de se conviver com colegas de trabalho; encaram desafios que
de outra forma não vivenciariam numa universidade; ampliam sua rede de contatos
(networking); aperfeiçoam sua forma de trabalhar em grupo; melhoram sua expressão oral e
escrita; adquirem liderança; e desenvolvem o empreendedorismo.
Desta forma, fazer parte da RI USP Jr. significará desenvolver-se profissional e
pessoalmente, ao mesmo tempo em que se ajuda a aprimorar e expandir uma entidade
estudantil fundamental para o Bacharelado em RI da USP e para a área de Relações
Internacionais.
41
A RI USP Jr. tem se destacado em sua área e conquistado cada vez mais reconhecimento
pelo trabalho que realiza. Recentemente, desenvolvemos grandes projetos de consultoria, que
mobilizaram todos os nossos membros e ajudaram a fortalecer o nome da empresa.
Um dos projetos, realizado a pedido de uma grande associação do ramo alimentício,
consistiu em um estudo exploratório da Argentina para conhecimento do mercado alvo, de
modo a ajudar a formulação de estratégias e a tomada de decisões quanto ao processo de
internacionalização e quanto à participação de mercado do cliente. Foram feitas análises de
economia, do sistema político-jurídico, dos canais de distribuição, do poder de compara
argentino-brasileiro, de cenários prospectivos e, por fim, foram apresentadas conclusões.
Graças ao ótimo resultado, a RI USP Jr. foi requisitada novamente por essa associação de
modo a desenvolver um novo trabalho com as mesmas diretrizes do anterior, porém no Peru e
na Bolívia.
Em outro projeto, provemos um panorama jurídico das relações entre o Brasil e seus
cinco principais parceiros comerciais na América do Sul - Argentina, Chile, Colômbia, Peru e
Venezuela - em perspectiva comparada. Foram analisadas, também, variáveis políticas e
econômicas. A segurança contratual e a solução de controvérsias foram temas centrais. Mais
uma vez, fomos requisitados novamente para um novo trabalho similar ao primeiro, mas dessa
vez referente à segurança jurídica quanto aos grandes eventos esportivos a serem realizados
no Brasil em 2014 e 2016 – a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos – em comparação com
outros países e cidades que já sediaram ou sediarão os mesmos: Barcelona (Espanha), Pequim
(China), África do Sul e Londres (Reino Unido).
Em 2012, pretendemos dar continuidade a esses e outros êxitos, mantendo um
processo de contínua evolução da RI USP Jr. Contamos com vocês para fazer parte da nossa
equipe, juntar suas cabeças às nossas e pensar em planos e ideias inovadores que façam a
empresa avançar ainda mais.
Então, não tenham dúvidas! Compareçam à reunião de apresentação institucional da
empresa, que ocorrerá no mês de março, em data e local a serem divulgados. Explicaremos
melhor como se dá o trabalho na RI USP Jr., o dia-a-dia da empresa, seu portfólio, escopo e
quaisquer outras questões pertinentes.
O Processo Seletivo 2012 da RI USP Jr. ocorrerá em março e os admitidos serão alocados
nas diversas diretorias executivas que compõem a empresa. Para que vocês conheçam melhor
a estrutura da RI USP Jr., adiantamos a seguir breves descrições dessas áreas. Na apresentação
institucional, daremos mais detalhes.
Diretoria de Projetos
É o núcleo da prestação de serviços de consultoria em internacionalização de empresas.
A ela compete o desenvolvimento e coordenação dos projetos de consultoria, utilizando bases
metodológicas definidas e agregando experiência prática na execução de trabalhos e resolução
de casos.
Diretoria de Marketing
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É responsável pela coordenação das relações públicas da empresa, bem como por sua
publicidade e marketing. Seu objetivo é posicionar a marca, viabilizar novos negócios, firmar
parcerias e fidelizar parceiros e clientes.
Diretoria de Planejamento
É responsável pela estratégia institucional. Em meio às transformações do mercado e da
própria entidade, garante sua sustentabilidade e evolução. Para tanto, coordena análises de
informação organizacional e planejamentos estratégicos.
Diretoria de Eventos
Realiza eventos internos de capacitação dos membros, assim como eventos externos de
temas relevantes na área – como a profissionalização em RI, internacionalização de empresas,
empreendedorismo, entre outros.
Diretoria de Recursos Humanos
É responsável pela criação e preservação de um ambiente propício para a realização da
estratégia da empresa. Compete-lhe o processo de seleção e recrutamento, a realização de
treinamentos e a motivação dos colaboradores, dentre outras atribuições.
Diretoria Financeira
É responsável pela sustentabilidade da entidade, ao garantir o seu bem-estar financeiro,
de acordo com o plano estratégico. Possui como atribuições a aprovação de gastos, tanto na
área administrativa quanto nos orçamentos dos projetos, a captação de recursos e o controle
das movimentações contábeis.
Diretoria Jurídico-Administrativa
É responsável pela organização e administração do conhecimento, arquivos e
documentação. Além de lavrar atas e contratos, zela pelo cumprimento das normas internas
da instituição.
Além disso, todos os membros têm como função garantir maior credibilidade,
competência e legitimidade a RI USP Jr., prezando pelo mais elevado padrão de resultados
obtidos nos processos, serviços e projetos da empresa, visando excelência, aperfeiçoamento e
padronização. Essa função, que originalmente era desempenhada pela Diretoria de Qualidade,
passará a ser atribuição de todos os membros, sob responsabilidade última do Diretor
Presidente.
Participar da RI USP Jr. será uma experiência rica e inesquecível. Além de abrir portas
para o sucesso profissional e complementar a formação universitária, garantirá um intenso
desenvolvimento pessoal e uma rede de amizades para o resto da vida!
Aguardamos a presença de vocês em nossa Apresentação Institucional e no Processo
Seletivo 2012!
Em caso de dúvidas, entrem em contato conosco por meio do e-mail
[email protected] .
Até breve,
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Gestão Héstia
Empresa Júnior de Relações Internacionais – RI USP Jr.
www.riuspjr.com.br
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NERI (Núcleo de Estudos em Relações Internacionais)
Olá bixo ou bixete! Bem-vindo(a) ao curso de Relações Internacionais!
O NERI é o Núcleo de Estudos em Relações Internacionais, cujo propósito é incentivar a
pesquisa e o estudo em temas de Relações Internacionais. O NERI procura estudar abordagens
pouco discutidas no curso e também mostrar a aplicação prática dos conceitos aprendidos em
aula. Há a busca pelo debate de ideias e pela formulação de um pensamento crítico.
As principais atividades realizadas pelo NERI desde sua criação (que se deu no primeiro
ano do curso) foram grupos de estudos, bate-papos, uma simulação de resolução pacífica do
conflito colombiano e um concurso de artigos.
Em 2007, o NERI organizou o 1º Simpósio Nacional de Pesquisa na Graduação em
Relações Internacionais. O evento buscou incentivar e mostrar as pesquisas que são feitas em
Relações Internacionais pelos alunos de graduação e contou com a participação de cerca de
200 estudantes de universidades de diferentes cidades do país (Belo Horizonte, Blumenau,
Brasília, Campinas, Curitiba, Franca, Goiânia, João Pessoa, Marília, Rio de Janeiro, Salvador,
Santo André, Santos e São Paulo).
O NERI passou um tempo desativado, mas foi reaberto em 2010, com um novo projeto e
foco. A instituição tem como proposta atual criar e coordenar grupos de estudos que estudem
temas importantes, do passado, presente e do futuro, das relações internacionais num
contexto regional. Temos sempre em mente o desejo de realizar eventos em que os
conhecimentos adquiridos pelos grupos possam ser comparados e mesclados.
Grupo de Estudos do Leste e Sudeste Asiático (China, Coréia do Sul, Coréia do Norte,
Japão e países da ASEAN)
Foi o primeiro grupo de Estudos criado e coordenado pelo NERI nessa nova fase. O
grupo estudou durante o ano de 2010 a questão da segurança na região, e, no segundo
semestre, a política externa dos principais países. Estudamos diversos casos dentro desses
temas, como por exemplo, a crescente tensão entre as duas Coréias, o comportamento da
China no futuro próximo, disputas por petróleo na região, a ascensão silenciosa da Indonésia.
No primeiro semestre de 2011, colocamos sob análise os Direitos Humanos na região do
leste e sudeste asiático. Esse tema tem sido muito discutido na mídia por vários
acontecimentos, como o prêmio Nobel dado ao ativista chinês, a libertação da líder e ativista
Aung Suu Kyi do Mianmar, denúncias de violações de Direitos Humanos em vários países, e
críticas à política de ajuda japonesa que parece levar pouco em conta as violações por parte de
alguns países. No segundo semestre optamos por estudar as questões econômicas, tão em
voga com a ascensão chinesa na economia mundial e com um enfraquecimento da outrora
antiga potência da região, o Japão.
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Grupo de Estudos do Sul Asiático (Índia, Paquistão, Afeganistão, Nepal, Sri Lanka,
Butão e Bangladesh)
É grupo mais recente coordenado pelo NERI, tendo como foco essa região do planeta,
mas dando preferência ao estudo de três desses países: Índia, Paquistão e Afeganistão.
O tema do primeiro semestre de 2011 foi Segurança, porque é um assunto candente e
crucial para uma região que tem dois países com armas nucleares, grupos terroristas ativos,
um país ocupado pela maior aliança militar do mundo (a OTAN), e que está muito próxima de
outro gigante que é a China. No segundo semestre estudamos a cultura da região, englobando
costumes, religião, o papel da mulher na sociedade, diferentes grupos e minorias.
Os grupos estão abertos à participação de todos! Compareçam a apresentação do NERI
para saber maior detalhes do funcionamento dos grupos e atividades que desenvolvemos.
Venham participar!
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Clube de Simulações
O Clube de Simulações começa 2012 sendo um mistério. Apesar de
muito antigo, o que começou com um grupo de estudos agora está
prestes a se tornar uma Associação, nos termos jurídicos, e uma
instituição de maior abrangência nas duas faculdades que o compõe, o Instituto de Relações
Internacionais e a Faculdade de Direito Largo São Francisco. Para que nossos planos se
concretizem, precisamos de você. Explicaremos então um pouco do que já somos e quem sabe
assim você não se anime em participar.
Para começar, clube do quê mesmo? Alguns de vocês podem até já ter feito parte das
simulações que existem para ensino médio, mas provavelmente a maioria não sabe nem o que
é isso. Simulações ou modelos são eventos em que alunos de vários lugares do Brasil, e do
mundo todo, se encontram para, bem, simular (YOU DON’T SAY?), normalmente delegações
de países em organizações internacionais. Regras de atuação diplomática, do idioma (inglês
normalmente por ser o idioma oficial, por exemplo, da ONU, mas existem simulações em
português) até as roupas, são seguidas e por alguns dias, temas da agenda internacional
contemporânea (ou histórica, em comitês especiais) são debatidos pelas delegações,
representando a política externa do seu respectivo país. Existem pelo mundo inteiro,
organizadas basicamente por universidades, tanto para alunos do ensino médio como para
universitários, e chega até mesmo a ser levado bem a sério por alguns obcecados por aí. Só
que são abertas para qualquer pessoa minimamente interessada e disposta a participar, sem o
menor vínculo com sua vontade ou não de ir pro Rio Branco, nem mesmo com o curso que
você faz (já fomos com um politécnico e uma menina da filosofia para Brasília) ou o país de
origem. É legal por várias razões, mas se você quer as mais técnicas, você vai treinar seu inglês
num esquema de imersão, vai acabar aprendendo bastante sobre os temas a serem discutidos
pelo seu comitê e que às vezes nem teria muito contato de outra forma, e de uma forma ou de
outra treinar um pouco de negociação e retórica. Resumindo, é basicamente RPG Live Action
de OIs, se você for sem vida (bem vindo) o suficiente para entender essa frase, mas você pode
entender como brincar de diplomata, ou até “micaretas de nerd” como o Estadão chamou
recentemente o modelo de Harvard na Argentina. E “micareta” porque não se engane com a
aparência de seriedade acadêmica exagerada, isso fica só para sala de reunião. Grandessíssima
parte da graça dos modelos são os “eventos sociais” planejados pelas organizações de cada
um, mas isso é mais legal aprender na prática, não? Então, tudo isso dito, como vai ser o Clube
de Simulações em si?
O Clube de Simulações tem três frentes básicas: simulação interna, simulação externa e
grupo de estudos. No decorrer do ano discutiremos a possibilidade de adicionar uma quarta
atuação, de extensão. Explico:
A simulação interna da USP, que envolvia tanto o IRI quanto nossa querida SanFran, não
está exatamente no seu melhor momento, e talvez não volte a estar tão cedo. A chamada PAX
(que você, entrando em RI deve saber que é Paz, em latim) teve sua última edição em 2008,
mas já estamos caminhando para que ela volte ao seu antigo esplendor. Ela incluía vários
comitês da ONU, havendo mesmo aqueles com simulações históricas (da última vez houve um
que se passava em 1947 sobre a Palestina). É claro que também nem tudo é terno e gravata e
sempre rolavam umas festas muito boas cheias de international relationships. Ou seja, a PAX
era sucesso, e é por isso mesmo que estamos fazendo o possível para trazê-la de volta. Além
do que, é o momento ideal para pessoas de outros cursos da USP entrarem nessa vida de
simulação, afinal tudo fica bem mais barato quando você pode participar de uma sem sair do
conforto da cidadezinha pacata de São Paulo. Ah sim, porque a maioria delas acontece fora. Já
animado para fazer suas malas? Leia abaixo.
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A cereja do bolo, as simulações externas são o momento em que viajamos com nossos
amigos para simular. Existem vários eventos de simulação diplomática pelo mundo, o mais
recente a mandarmos delegados foi o I Harvard National Model United Nations Latin America
(HNMUN-LA) em Buenos Aires. De cada viagem sobram fotos, histórias para contar,
aprendizados e, o mais importante, muitos novos amigos de todas as partes do globo.
Claro que nem tudo são flores, para a viagem temos alguns compromissos, estudar
temas e comitês, produzir documentos relacionados e assim por diante. Mas é essa parte,
aparentemente chatinha, que nos traz novos conhecimentos e nos permite uma visão mais
ampla dos problemas internacionais que vivemos.
Com muitas festas, além de muito debate, são (em geral) cinco dias de muito cansaço,
mas que valem cada Red Bull (com ou sem vodka, rs), cada café, cada noite mal dormida.
Nosso foco principal em 2012 no âmbito das simulações externas é o 15th AMUN, uma
das simulações mais tradicionais do Brasil realizada em Brasília. Se depender de nós você ainda
ouvirá falar muito dela e passará momentos incríveis conosco na capital do país. Save your $$.
Como as simulações são eventos pontuais de data marcada, nossas atividades durante o
resto do tempo caem basicamente na organização de nossas delegações perto delas, e mais
constantemente, o grupo de estudos. Esse estará se reformulando esse ano, depois de um
período de total inexistência. Planejamos reuniões abertas, alternando uma semana mais
próximo dos alunos de RI (na FEA? no IRI? quem é que vai saber nessa época sombria de
transição), e outra na SanFran. Nossos temas vão ser, inicialmente, Organizações
Internacionais e Direitos Humanos. Sobre as OIs, vamos ver teoria geral, mas também a
história e particularidades, forma de ação, organização, procedimentos de debate e etc de
casos específicos, como a ONU e alguns de seus comitês, como o Conselho de Segurança e o
Conselho de Direitos Humanos; a OMC, CCPCJ e OEA. Na parte do estudo dos Direitos
Humanos, vamos pensá-los na forma técnica, júridico-legal e também aspectos políticos,
evolução e gênese histórica e até teoria crítica.
Claro que somos todos alunos e ninguém aqui é professor, a idéia é nos reunir e estudar
em conjunto, na forma de debate e discussão, em cima de textos de apoio, e não aulas
expositivas. Assim dá para ter uma troca de conhecimento mais dinâmica e interessante para
todo mundo. E não se preocupem com a bola de neve de leituras e obrigações que parece só
ser aumentada com isso, nós temos na bagagem noção de como é o curso e ninguém vai pedir
para você ler 30 páginas de texto em tamanho de fonte bíblico no meio da sua semana com
tanta resenha e exercício de economia para entregar. Legal lembrar também que de forma
alguma participar das nossas reuniões é restrito a quem for simular, e todo mundo pode
aprender bastante nesses temas, mas que para aqueles que vão esperamos que dê para tirar
uma ajuda extra para preparação daqui.
O conceito de extensão universitária é um conceito em disputa dentro da universidade.
Isso significa que não existe um consenso sobre o que realmente é extensão. Considerado um
grupo de extensão pela burocracia da USP, o Clube de Simulações, não atende atualmente ao
modelo adotado por alguns grupos. Assim, um debate extenso (no pun intended) precisa ser
feito dentro da instituição sobre qual o conceito em que acreditamos e então que posição
tomaremos definitivamente em relação a esse pé da universidade, decidindo como/se
podemos adicionar uma atuação extensionista ao Clube. Essa não é uma parte que
necessariamente envolve vocês ingressantes que também talvez nem conheçam o tal tripé
universitário e as possíveis idéias de extensão, então sigamos...
Last but not least (sim, você ainda vai ouvir isso MUITAS VEZES), fica a pergunta mais
importante: adorei o Clube de Simulações, mas como eu faço para fazer parte dessa família?
Simples, a única coisa de que precisamos é você, portanto, basta entrar em contato conosco
pelo e-mail [email protected] (ou qualquer um de nós abaixo) que você será
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adicionado ao nosso grupo de e-mails (aliás, se ninguém avisou ainda, eu aviso, aprenda a lidar
com grupos de emails, crie um gmail e sua vida será infinitamente mais fácil em RI), e já será
parte do Clube de Simulações! Sim, é simples como pedir para participar que você tá dentro.
Sabemos que é uma IMENSA quantidade de informação para absorver no meio de tanta
coisa nesse começo da sua vida em RI, por isso qualquer dúvida, ou se se interessar em
conversar um pouco mais sobre o CS, mesmo sem estatuto ainda, há um grupo de pessoas
com quem vocês podem contar:
Letícia Miléo - [email protected] - (11)83491264
Augusto Malaman (Mala) - [email protected] - (11)76199426
Rafael Tamae - [email protected] - (11)74485251
Ana Luíza Cruz Bodião (Chonps) - [email protected] -(11)73354449
Isabela Linares - [email protected] - (11)81980010
Hugo Szaz Guimarães - [email protected] - (11)98608088
João Gustavo Rezende Lima (SanFran) - [email protected] - (11)89613301
Bom começo de curso, e nos procurem!
Clube de Simulações da USP
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Dicas e Cotidiano
Alimentação
Na Cidade Universitária, a opção mais frequentada pelos estudantes é o bandejão. Seja
pelo seu sucesso nos cardápios, seja pelo preço mais que acessível esta linha de restaurantes
de primeira qualidade proporciona a refeição mais prazerosa, agradável e saudável que você
pode conseguir por R$ 1,90. São quatro unidades espalhadas (de maneira não muito uniforme)
pelo campus: Central (próximo ao CRUSP e à Nova Reitoria), Química, Física e PCO (agora
conhecido como COCESP) e, para nossa vantagem, todos se localizam, de certa forma,
próximos à FEA. Os cardápios – famosos pela criatividade com o nome dos pratos – são
variados e podem ser encontrados na internet ou afixados nos próprios restaurantes e por
outros murais da universidade. Há open bar de suco (muitíssimo coloridos, por sinal) na Física,
no Central e no PCO.
Devemos alertar os recém-chegados de que o PCO abre apenas para o almoço e que na
Física há a opção de PVT – proteína vegetal texturizada – para os alunos vegetarianos (sim, eles
existem e não são poucos!). Para desfrutar dessas jóias da culinária USPiana, basta ir até a
Coseas e comparar seus tíquetes. Ou, então, é possível obtê-los de veteranos e amigos no
mercado negro por R$ 2,00. Lembramos que é necessário mostrar a carteirinha (ou
comprovante de matrícula e RG) para entrar no bandejão!
Além do bandex, existem lanchonetes e restaurantes diversos espalhados por aí.
Geralmente, cada faculdade (ou escola ou instituto) apresenta o seu. Na FEA, temos o
famigerado Sweden (pronuncia-se Su-é-den, viu bixo?), conhecido por seus preços de
Shopping Center, fazendo-nos sentir em qualquer lugar que não a USP. A comida é
razoavelmente boa, mas nos arredores FEAnos, podemos encontrar opções com qualidade
igual ou até melhor por preços mais módicos. Podemos citar a lanchonete da ECA e a
lanchonete da FAU, ambas apresentando um almoço bom, contando com opções para
vegetarianos. Nesses dois locais é muito comum encontrar veteranos em horário de almoço ou
mesmo entre uma e outra aula. As lanchonetes do IME e da Física também se destacam,
embora fiquem a uns passos a mais de distância. E, para aqueles que gostam de aventura, uma
excelente sugestão é o restaurante da Biologia (prédio que fica escondido na Rua do Matão –
nome auto-explicativo). Para aqueles que desejam explorar o desconhecido, temos a Toca do
Urso, na Engenharia de Minas da Poli (leia-se: confins do campus), com sua famosa feijoada às
quartas-feiras. Os preços desses restaurantes são mais ou menos parecidos e a comida
costuma ser boa. Para quem não quer bandejar, mas acha os preços dos restaurantes nada
convencionais, temos os famosos PF’s. O grande conhecido é do Grêmio da ECA (fica atrás da
FEA) e do IME.
Mas se você quer apenas fazer uma boquinha, está com pressa e deseja só um quitute,
apresentamos muitas opções: cantinas da FFLCH (ah, o famoso pão de queijo da Letras!);
cantina da Poli (e a deliciosa palha italiana); o Bigode (verdadeira instituição FEAna), que vende
seus doces e às vezes uma pipoca pelo revolucionário sistema de auto-atendimento; a feirinha
que fica nos barracões atrás da FEA (sazonal, não possui um padrão claro para sabermos
quando está ou não ali); barraquinhas da ECA (sendo a da tapioca uma das mais populares e
mais apreciadas), contando com lanches quilométricos por preços assaz agradáveis;
lanchonete da Psico (salgados deliciosos); USPão (padaria ao lado do CRUSP); e o por nós
carinhosamente apelidado 1º Mundo da FAU, local também adepto ao sistema de autoatendimento, onde doces, bolos e balas deliciosos são encontrados por preços bem baratos
(ultimamente, também são encontrados lanches e salgados).
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Locomoção
A Cidade Universitária tem muitos mais quilômetros quadrados do que nossos pés
poderiam percorrer de um modo desejável (e esta é uma das primeiras coisas que
percebemos!). Procurando resolver essa questão, a Prefeitura do Campus coloca a nosso
dispor os lendários circulares (também conhecidos como seculares). São gratuitos e ligam as
diversas unidades dentro da USP. É comum você encontrar alunos esperando por essas linhas
de ônibus, geralmente com teias de aranha coladas e expressão de
impaciência/raiva/tédio/cansaço. Aos bixos desavisados, são duas linhas e os mapas podem
ser encontrados no site da USP (http://bit.ly/AxJ0SE). Portanto, informem-se para não pegar o
circular errado.
Metrô
Muitos de vocês, bixos de lugares distantes do campus (o que, convenhamos, não é algo
difícil), terão de utilizar o glorioso sistema de metrô para chegar ao paraíso uspiano. A
novidade é que, com a inauguração da Linha 4-Amarela, a rede metroviária já não está tão
longe da cidade universitária como outrora. A estação de metrô mais próxima do campus é a
Butantã, na qual há uma linha de ônibus (8012-10) que a liga com a cidade universitária
(teoricamente) sem grandes intervalos de tempo.
Alguns veteranos, contudo, dizem que a estação Butantã não é a melhor opção da Linha
4-Amarela para se chegar à USP, já que a linha de ônibus que sai desta estação ás vezes
demora muito e, mesmo sendo uma distância curta até o campus, sempre há bastante trânsito
no percurso. A dica destes veteranos é utilizar a Estação Pinheiros (uma parada antes da
Estação Butantã), sair dela, caminhar cerca de 300 metrôs até um ponto em uma rua próxima
chamada Eugênio de Medeiros e de lá pegar um ônibus para o campus. Neste ponto, passam
pelo menos três linhas que entram na USP (177H, 177P, 701U). Cabe a vocês testarem e
descobrirem qual é a melhor opção!
Linhas de Ônibus
Há muitas linhas de ônibus municipais ligam a USP ao resto da cidade (ou do mundo).
Abaixo listamos algumas que passam pela Cidade Universitária (não necessariamente pela
FEA!). Não se assuste se alguns deles não passarem mais pela USP, afinal, pode ser que a
prefeitura continue “otimizando” o transporte público coletivo da cidade... No site do COCESP
(www.usp.br/cocesp) é possível ver os itinerários dessas linhas; mas se precisar de mais
informações, vá ao site da SPTrans ou ligue para eles no 156.
107T – Metrô Tucuruvi/Cid. Universitária (antigo Jaçanã/Cid. Universitária)
177H – Metrô Santana/Butantã-USP (antigo Casa Verde/Butantã-USP)
177P – Metrô Santana/Butantã-USP (antigo Casa Verde/Butantã-USP)
280Bl 1 – São Bernardo do Campo/Cid. Universitária
701U – Jaçanã/Butantã-USP
702U – Butantã-USP/Term. Pq. D. Pedro II
724A – Aclimação/Cid. Universitária
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7181 – Cid. Universitária/Term. Princesa Isabel
7411 – Cid. Universitária/Paraça da Sé
7702 – USP/Terminal Lapa
7725-21 – Rio Pequeno/Metrô Vila Madalena (Linha Verde)
7725-10 – USP/Metrô Vila Madalena (Linha Verde)
8012-10 – Cidade Universitária/Metrô Butantã (Linha Amarela)
Além destes, outras duas linhas passam pela USP: 637G – Jd. Eliana/USP (antigo Grajaú)
e 702P-21 – Butantã/Terminal Pq. D. Pedro II. O Jd. Eliana só vai até a Av. Waldemar Ferreira e
o Butantã entra e apenas faz a primeira rotatória do P1.
Alguns desses coletivos param de passar mais cedo que os demais (por volta das 23h).
Outros, como o 177H, circulam até 0h30. No desespero, existem companhias de táxi
espalhadas pelo campus. A mais próxima à FEA localiza-se na Rua Prof. Lúcio Martins
Rodrigues (que separa FEA e ECA), ao lado do Banespa. O telefone é 3091-4488. Há, ainda,
ônibus fretados para as cidades do ABC, Campinas, Jundiaí, Santos, Carapicuíba, Sorocaba,
Mogi das Cruzes e Bragança Paulista. Informe-se com os veteranos ou pelo telefone 0800-114777 para saber certinho o esquema de funcionamento dos intermunicipais.
Agora, se você for um bixo motorizado, poderá estacionar o carro gratuitamente nos
vários estacionamentos (bolsões) e ruas da USP, além de, é claro, ter a obrigação de
alegremente fornecer carona a seus queridos veteranos desprovidos de tal benesse.
Caronas
Bixos, sabemos o quanto é caro andar de ônibus por São Paulo e, principalmente,
quando vocês precisam voltar para casa (para aqueles do interior). Saibam, então, que parte
dos seus problemas acabou! Almas caridosas pensaram em uma maneira de oferece e pedir
carona de forma barata e confiável: o Unicaronas! O Unicaronas é um site de caronas, para o
Brasil inteiro, no qual você publica o tipo de carona que você quer: pedido (se você quiser
pegar carona) e oferecimento (se você quiser dar carona).
Para ter acesso às caronas você precisa se inscrever com seu e-mail institucional, no
caso o @usp.br, e um normal, como gmail e Hotmail. O seu e-mail institucional garante que
tanto você como os outros usuários do site sejam universitários. A maioria das caronas
concentra-se no eixo São Paulo – Campinas, já que o site começou como um programa de
caronas de alunos, principalmente, da Unicamp. Essas são as caronas mais procuradas, e
esgotam em questões de horas. Para outras cidades do interior, não existem tanta procura e
nem tantos oferecimentos, mas vale a pena checar se alguém publicou.
Mas vocês devem estar pensando: parece muito bom para ser verdade! Mas é! Além de
ser barato ( SP – Campinas = R$15), o caronista te deixa, muitas vezes, na porta de casa, e
sempre tem mais alguém para conversar quilômetros com você no caminho de casa (você
pode dormir também). E, dependendo do lugar para onde você vai, há muitos oferecimentos,
o que significa que você pode escolher a hora e o carro em que você vai viajar. Sim, os
caronistas são obrigados a publicar que carro possuem e quantas pessoas podem pegar
caronas com eles. Geralmente, são oferecidas 3 caronas por caro, para “conforto dos
passageiros”.
Além disso, o site conta com o sistema de avaliação do caronista, pelo qual você pode
avaliar a pessoa que te deu carona e ver o que outros já comentaram sobre ela. Caso vocês
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ainda não estejam acreditando que há bondade nesse mundo, muitos caronistas publicam em
quanto tempo eles fazem a viagem. Se você achar que ele corre muito, escolha outro, e prefira
a segurança.
Quem pega carona assim, não se arrepende e tem muitas histórias para contar!
http://www.unicaronas.com.br/
Caso você não consiga encontrar sua carona, existem páginas no Facebook e algumas
comunidades no falido Orkut que funcionam, mas não têm a mesma organização do
Unicaronas.
Enfim, uma boa dica, e enjoy your ride home!
Estudando
Como sábios veteranos que somos, possuidores de larga experiência sobre membros de
sua espécie, acreditamos que as informações sobre estudo na USP serão úteis nos primeiros
meses. Depois, caso seu intelecto se desenvolva conforme o previsto, as informações sobre
baladas, festinhas, cervejadas, happy hours, confraternizações ou qualquer coisa que envolva
pessoas e diversão, serão mais valorizadas.
O primeiro lugar que você aprenderá a freqüentar é o Mundo Mágico da Xerox, onde
pastas, textos e nomes de professores irão confundi-lo inicialmente (e até por certos anos).
Neste local, você também gastará rios de dinheiro em textos que provavelmente não vai ler.
Há uma Xerox na FEA, próxima ao estacionamento e à biblioteca, equipada com computadores
de última geração, permitindo que você imprima por preços astronômicos seus trabalhos,
estando eles em CD, e-mail ou pen-drive. Ali normalmente fica a maior parte dos textos do
primeiro ano, embora um ou outro professor possa fugir a essa regra. O maior problema são
as filas (pois os estudantes costumam frequentar este local nos mesmos horários) e, claro, os
preços, que seguem índices próprios de inflação, não necessariamente correspondentes às
noções de oferta e demanda. Outras copiadoras com preços mais acessíveis são as da ECA, da
FFLCH e do CRUSP (ao lado da USPão). Mas devemos avisá-los que houve uma alta geral dos
preços em 2007 e estes acabam não variando tanto assim.
Outros locais assiduamente freqüentados são as bibliotecas das várias unidades da USP.
Sendo um curso multidisciplinar, temos acesso às bibliotecas da SanFran, da FEA e da FFLCH,
mas existem meios de obter empréstimos de outras bibliotecas. Dentre as acima citadas, cada
uma possui regulamentos e exigências de cadastro próprias e variáveis entre si. Corra atrás
disso logo nas primeiras semanas. As bibliotecas são ainda utilizadas para além da função
básica (procurar livros!), pois muitos alunos nelas buscam o conforto, o sossego e o silêncio
necessários às suas horas de estudo. Algumas, inclusive, oferecem salas de estudo próprias. As
mais procuradas são as bibliotecas da FEA, da FFLCH e da FAU.
Outro local importante para o estudo (ou simplesmente para vaguear nas horas livres)
são as salas pró-aluno. Nelas, os estudantes podem ter acesso à internet, bem como ao uso do
computador para – em teoria – fazer seus trabalhos e pesquisas. Os estudantes de RI possuem
acesso a essa sala da FEA, que é mais conhecida como UPD entre os veteranos. Os ingressantes
recebem um login e uma senha – geralmente, a combinação de símbolos, números e letras o
mais bizarra possível – e com ela garantem seu acesso. Podem também acessar as salas próaluno do CCE, pois esta é mais ou menos “a sala pró-aluno central”. As demais “UPD’s” da USP
podem ou não oferecer acesso a estudantes de fora de sua unidade. Na História/Geografia,
por exemplo, há computadores disponíveis a todos, mas apenas por dez minutos.
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Lazer
Depois de certo tempo, os fichamentos e as resenhas que nossos ilustres docentes
insistem em exigir semanalmente, as aulas de economia que começam a parecer não tão
importantes assim, os textos que parecem se repetir o tempo todo, acabam cansando, bem,
todo mundo. Porém, não perca as esperanças! O estresse universitário pode ser mantido em
níveis aceitáveis e a USP oferece diversas opções para tanto.
O Cepe é o maior centro esportivo comunitário da América Latina. Nele, você pode
queimar todas essas gordurinhas acumuladas de intensas horas de estudos a base de
chocolate e outras guloseimas do ano de vestibular e já ir gastando as calorias advindas de idas
ao bandeijão e de novas e intensas horas de estudo na USP, regadas a café. Além de palco das
míticas disputas dos torneios universitários (dos quais você poderá participar!), o Cepe conta
com quadras, pistas, piscinas, equipamentos, uma raia olímpica, trampolins, vestiários e muito
mais para serem usados em dias comuns. Quer aproveitar? É só ter sua carteirinha USP em
mãos! Ah, lembramos que para utilizar a piscina, é necessário fazer um exame médico, sendo
que os horários e o preço podem ser consultados no site do Cepe (www.cepe.usp.br). No site
também é possível consultar os diversos horários das aulas de certas modalidades esportivas e
se cadastrar para garantir suas vagas nessas aulas para os semestres seguintes. O fato de não
ter vaga “reservada” não significa que você não possa participar da atividade. É só conversar
com o professor responsável pela atividade que, geralmente, consegue-se participar.
Essa não é, claro, a única opção. Sedentários e preguiçosos acalmem-se! Há opções para
vocês. O Cinusp sempre exibe bons filmes e o melhor: é gratuito. A programação pode ser
encontrada nos cartazes e folhetos divulgados pela universidade, bem como no site
(www.usp.br/cinusp). Os lugares são limitados, portanto, chegue com antecedência para
retirar sua entrada (apenas uma por aluno!). O teatro da ECA às vezes exibe algumas peças.
Também é possível contar com o TUSP, localizado na Rua Maria Antônia, 294, na Consolação, e
tem sua programação divulgada no site (www.usp.br/tusp). Os vários museus espalhados pela
Cidade Universitária também são uma opção. O MAC e o MAE são os maiores, contudo há
também o Paço das Artes, o Museu de Geologia, o de Anatomia, e o de Brinquedos (na
Pedagogia). A FAU por vezes ao longo do ano é palco de diversas exposições, geralmente feitas
por alunos, mas que nem por isso perdem sua qualidade.
Os folhetos “Caminhos da Cultura”. Tais folhetos são guias culturais, que costumam ser
distribuídos uma vez por mês, podendo ser encontrados em secretarias, bandejões e
banquinhos dando sobra. Neles é possível encontrar toda a programação cultural de todos os
campi da USP durante o referido mês, com detalhes como descrição, datas, horários etc.
Portanto, fique atento.
Para os baladeiros e cervejeiros de plantão, opção é o que não falta. Na ECA,
semanalmente ocorre a Quinta e Breja (QiB), a partir das 19h ou mesmo antes, nas quintasfeiras (óbvio), ao ar livre, com venda de cerveja e ocasionalmente jurupinga e outros
alcoólicos. Muitas vezes conta com apresentação de bandas no Espaço do Canil, e por outras
vezes são temáticas. Vale a pena conferir. O CA da Vet é localizado nos barracões atrás da FEA,
e ali é possível também apreciar uma boa cervejinha, a qualquer dia, na companhia de seus
adoráveis veteranos. Local particularmente lotado em dias de jogo (não importa qual ou do
quê). Ademais, todo ano temos o Bichopp, festa organizada pela Poli, em que você compara
sua entrada (uma caneca) e enche a cara de chopp. Aviso: as filas aqui são particularmente
grandes, mas o evento é ótimo.
E prepare-se para as baladas mais inesquecíveis de sua vida (ou não... afinal é open bar
né?!). Cada faculdade costuma ter a(s) sua(s) balada(s) mais tradicional(is). As mais famosas
são: FEA Mix (balada do começo do ano, geralmente com presença de strippers masculinos e
femininos); Carecas no Bosque (organizado pela Med para seus bixos, ocorre no final de abril,
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mas todos são convidados); Festa FAU (em maio, ocorria costumeiramente dentro da FAU –
sim, tem um espaço muito louco lá dentro – mas isso pode variar); pRIvate (balada marco
dentro da vida de qualquer RIano); FEA Odonto (balada interfaculdades, em setembro, com
alguma coisa especial); Festa Brega (organizada pela Farmácia e geralmente em outubro);
Peruada (festa do Direito, em meados de outubro, a fantasia, evento muito louco pelas ruas do
centro de São Paulo com um ar super carnavalesco e uma temática anual). Atenção bixos
perdidos: as datas das baladas podem (e costumam) variar.
Carteirinhas
Bilhete Único
Se você não é de São Paulo pode não conhecer o Bilhete Único – um cartão recarregável
utilizado em ônibus e metrô. O Bilhete Único de estudantes permite que você pague metade
da passagem (R$ 1,50), além de fazer “integração”: durante 2h você faz 4 viagens com apenas
1 passagem (4 ônibus ou 1 metrô e 3 ônibus, em qualquer ordem). No Bilhete Comum, esse
período é de 3h.
Para fazer um Bilhete Único comum, basta requisitar no site da SPTrans
(www.sptrans.com.br). Já o Bilhete Único de estudante é um pouco mais demorado. Você
precisa esperar a USP enviar seus dados para SPTrans (por isso cheque o site com freqüência).
Quando seu acesso for liberado, basta fazer o pedido e pagar a taxa. Há dois tipos de Bilhetes
de estudante: o conveniado com a UNE (taxa de R$ 32), que funciona como carteirinha de
estudante, dando uns descontos a mais em comércios; e o normal (taxa de R$ 15), mais
limitado – mas, bixo, no fim das contas não há muita diferença, então recomendamos o mais
barato. A SPTrans vai te conceder uma quota mensal, ou seja, o limite máximo que você pode
abastecer seu bilhete (e que SEMPRE acaba antes do tempo). O bilhete fica pronto em torno
de 1 mês após o pedido, e deve ser retirado no COSEAS (perto do bandejão central). Para mais
informações, contate o COSEAS pelos telefones 3091-3581 e 3091-3582, ou pelo email
[email protected]..
Bibliotecas
Há diversas bibliotecas na USP em que você pode se cadastrar. As mais utilizadas pelos
RIanos são a da FEA (Mankiws aqui!) e a da FFLCH (todos os livros do mundo). Além de livros,
também há jornais, revistas, teses e acesso a bancos de dados virtuais (como o JSTOR). A
biblioteca da FFLCH fica no prédio da Letras. Atualmente, o sistema de bibliotecas da USP é
integrado, então, basta levar sua carteirinha até uma biblioteca, fazer um cadastro rápido e
pronto!
Idiomas
Bixos, no mundo vasto mundo RIano, falar outras línguas não é uma rima, mas é uma
solução. Além de inglês – idioma de vários textos que você vai encarar logo no primeiro
semestre – espanhol, francês, alemão e italiano estão entre as línguas mais faladas (ou pelo
menos estudadas) em RI. No entanto, você vai conhecer veteranos que falam desde
dinamarquês a japonês, passando por mandarim. A escolha do idioma depende dos seus
interesses – para onde você pretende fazer intercâmbio, por exemplo – como também do
ramo de RI em que você pretende se especializar.
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Na própria USP há diversos cursos de línguas. O IRI oferece inglês (de graça!), enquanto
alguns centros acadêmicos oferecem cursos pagos. O CAVC Idiomas (do CA da FEA) e o
Poliglota (do Grêmio Politécnico) oferecem cursos de inglês, espanhol, alemão, italiano e
francês. Já o IMEJr (Empresa Júnior do IME) oferece cursos de inglês, espanhol e francês. Para
mais informações, listamos os sites abaixo:
www.cavcidiomas.com.br
www.gremio.poli.usp.br/poliglota
http://www.ime.usp.br/imejr/cursos.php
Intercâmbio
A análise dos dados ao longo dos últimos anos revela que o número de intercambistas,
tanto dos que vem como dos que vão, cresceu quase que em PG. Tendo realizado este
diagnóstico, nós veteranos não poderíamos deixar de dar nossas orientações e conselhos
iniciais!
A experiência de estudar em outro país é realmente ímpar! Associados a essa riqueza,
contudo, estão todos aqueles questionamentos de “quando”, “onde”, “como”. E é exatamente
nesta hora que talvez você vá lembrar-se daquele manualzinho que recebeu no dia da
matrícula. Com esta esperança, vamos tentar indicar pelo menos o início do caminho que os
levará às respostas para as perguntas acima mencionadas!
Quando: Decidir o momento é, definitivamente, uma tarefa mais do que individual.
Ninguém melhor do que você mesmo para avaliar o seu tempo. Todavia, considerando-se o
investimento econômico, emocional, psicológico, afetivo etc., é sempre bom optar por um
período no qual todos os benefícios sejam maximizados. Desta forma, os últimos anos da
graduação seriam os mais recomendados. É bem provável que a estas alturas você já tenha
mais claro quais coisas realmente lhe despertam o interesse, quais as temáticas que mais se
aproximam de seus projetos (você vai mudar – e bastante! – de ideia nos próximos meses).
Onde: De posse de ao menos alguns indícios de seus interesses em mãos, e depois de
muito investigar com seus queridos veteranos, é hora de decidir o lugar. Seria ótimo se você
conseguisse tomar essa decisão com pelo menos um ano ou mais de antecedência, para que
questões como aprender ou aprimorar o idioma sejam tratadas com atenção.
Como: Muitas são as vias que o levam para o exterior! Destacamos a CCInt (Comissão de
Cooperação Internacional da USP) por meio da qual você terá acesso a todas as informações
sobre as universidades conveniadas com a USP. Caso você se dê conta de que a universidade
que você escolheu não está na lista de instituições conveniadas da CCInt, não se desespere:
você mesmo poderá “catalisar” o acordo de um convênio entre a USP e a universidade de sua
escolha, caso seja do interesse de ambas. É importante lembrar que os convênios por vezes
podem vencer e não serem renovados, assim como outros convênios podem ser assinados.
Então, fique de olho no site da CCInt, pois ali devem sempre ser colocadas as atualizações.
Outro programa coordenado pela CCInt – mas que está fora dos convênios tradicionais –
é o Programa Erasmus. Originalmente feito para estimular o intercâmbio entre universidades
européias, hoje ele é composto por vários lotes, que se diferenciam pelos países que deles
fazem parte. O Brasil faz parte do lote 15 e do lote 17, porém a USP faz parte apenas do lote
15. Dentro de cada lote, são encontrados vários consórcios. Os consórcios mudam de ano para
ano, e de consórcio para consórcio, mudam as universidades parceiras, a inscrição, os prazos, o
número de vagas, as áreas de estudo contempladas etc. O intercâmbio é exclusivamente entre
brasileiros e europeus. Exige-se ainda que o estudante tenha ao menos um ano de estudos na
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universidade do consórcio. Para saber quais são os consórcios abertos (ou que vão abrir), mais
uma vez, é só entrar no site da CCInt.
Além da CCInt, alguns países possuem órgãos próprios que orientam e auxiliam o
estudante brasileiro a realizar seus projetos de estudos no exterior, especialmente aqueles
voltados para a pós-graduação. Dentre eles, podemos mencionar a EduFrance (que fica aqui na
Cidade Universitária, no Ipen), o Instituto Cervantes, o British Council e o DAAD (instituto que
faz intercâmbios para a Alemanha). Outro meio de viajar é através das Bolsas de Mobilização
Internacional Santander Universidades. Coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação, as vagas
são abertas para toda a USP, mas não se assuste com isso bixo! Os RIanos possuem um
excelente histórico em conseguir essas bolsas. São várias universidades contempladas,
especialmente Espanha, Portugal e várias na América Latina – porém é melhor escolher com
muito cuidado, por isso conte sempre com a ajuda de um professor na hora de escolher uma
universidade para fazer seu intercâmbio.
O lançamento dos editais varia muito: às vezes é semestral, às vezes é anual, depende
da decisão da PRG. O IRI possui alguns convênios (no site, aparecem como “Acordos de
Cooperação”), sendo dois deles acadêmicos – isto é, para estudos – e um de estágio. Os dois
primeiros são o da Science Po, na França, e outro na Univeristé de Montréal, no Canadá. Para a
Science Po, o IRI abre um edital, e os estudantes se candidatam e concorrem às vagas. Atenção
bixo: é necessário ter o ciclo básico completo para se candidatar! No caso de Montreal, não há
um edital, os estudantes interessados devem entrar em contato diretamente com a secretaria
para maiores informações.
Aqui vão alguns sites interessantes para se desbravar o mundo:
- www.usp.br/ccint
- www.edufrance.com.br
- www.britishcouncil.org/br
- www.usp.br/prg
- http://www.iri.usp.br/intercambio.php
- http://www.ci.com.br/
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Glossário
Assim que você conversar com seus veteranos, perceberá que a linguagem universitária
é impregnada por siglas, termos estranhos e outras bizarrices que só a vida na USP poderia
produzir. Elaboramos um generoso glossário que lhe ajudará a descobrir os misteriosos
significados da sopa de letrinhas usadas por seus veteranos. Divirta-se!
AAAGR: Associação Atlética Acadêmica Guimarães Rosa. Nossa Atlética é responsável
por todos os assuntos ligados ao esporte dentro do curso de RI, além de promover algumas
das festas e baladas mais importantes do nosso curso, a fim de integrar os alunos no meio
acadêmico e esportivo, fazendo-os participar ativamente da vida universitária. A atual gestão
“Jägermeister” tem mandato da diretoria até o mês de Novembro, quando novas eleições
serão convocadas.
AIESEC: Apesar de sua bizarra fama de maçonaria, o propósito da AIESEC consiste
basicamente em “ajudar os jovens a descobrir e desenvolver seu potencial para agir
positivamente na sociedade”. O mais atraente aspecto dessa organização presente em
diversos países do mundo é o programa de intercâmbios que ela realiza entre seus seguidor...,
digo, membros. Qualquer dúvida ou interesse visite sua sala.
Assembléia Geral dos Estudantes: Entidade do movimento estudantil. É uma instância
de deliberação imediata, sendo suas decisões submetidas apenas aos princípios aprovados no
Congresso dos Estudantes da USP. É composta de todos os estudantes que se façam presentes
no momento de sua reunião.
Bixo: Qualquer criatura que seja simultaneamente careca, essencialmente sub-filosófica,
plenamente pseudo-lexicológica e amplamente distribuída no espaço geográfico social, graças
à sua formidável habilidade de mimetizar o comportamento humano ordinário quando se
mantém de boca diligentemente calada. Na escala evolutiva zoológica, o bixo (Bixus bixus)
emerge como sucessor vitorioso e ambientalmente mais adaptado dos primitivos
vestibulandos (Wannabes vestibulandus) e antecessor imediato do veterano bípede triunfal
(Veteranus triunfalis), consistindo, certamente, no elo eternamente perdido entre o protoestudante colegial (Protoanalfabetus sp) e o ser humano integral na sua forma mais
sofisticada, o Veterano Pleno (Universitarius jopriensis).
CA: Centro Acadêmico. Entidade representativa dos alunos, reúne estudantes de um
curso ou de uma unidade. É o CA quem promove o diálogo entre os estudantes e a
coordenação ou diretoria das faculdades e institutos, além de promover discussões em torno
da grade curricular. Também organiza palestras, simpósios, seminários e outras atividades
acadêmicas. Mas o CA não é só política e reflexão: ele também promove a integração dos
alunos por meio de festas, viagens e outros eventos etílicos não-acadêmicos. É regido por um
estatuto que determina sua forma de funcionamento, o que geralmente inclui a eleição anual
de uma diretoria.
Carteirinha da USP: glorioso pedaço de plástico com poderes mágicos como fazer você
economizar 50% nos cinemas, abrir as portas da Cidade Universitária nos finais de semana e
deixar você pegar um sem-fim de livros nas bibliotecas. Só que ela demora tanto para ficar
pronta que quando esse evento único acontecer você já será veterano.
CAVC: Centro Acadêmico Visconde de Cairu. CA dos alunos da FEA e parceiro do GUIMA
em alguns eventos (como a Semana de Recepção dos Bixos) dispõe de uma Vivência com
atrativos dispersores de aulas, como os puffs e videogames.
CCA: Conselho de Centros Acadêmicos. É o colegiado formado pelos Centros
Acadêmicos e Grêmios das unidades, além do DCE, cada um com um voto. Sua pauta é
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proposta por qualquer um desses membros e sua periodicidade é definida conforme sua
necessidade e vontade. A participação, sem voto, é aberta a todos os estudantes da USP.
CCE: Centro de Computação Eletrônica. Localizado na entrada da Poli, o CCE é uma
opção aos problemas e à lotação recorrente da UPD da FEA.
CCInt: Comissão de Cooperação Internacional da USP. A CCInt é responsável por
estabelecer convênios entre instituições internacionais e a USP, dando suporte a professores e
a alunos que se interessem no intercâmbio com universidades de outros países.
Cepe: O CEPEUSP, o Centro de Práticas Esportivas da USP, fica ao lado da Faculdade de
Educação e próximo à Paraça do Relógio (OK, não são boas referências tendo em vista que elas
é que ficam próximas ao Cepê e não o contrário). O Cepê oferece a você a oportunidade de
paraticar esportes e queimar as calorias acumuladas durante sua sedentária vida acadêmica
(talvez não tão sedentária assim...). Você o conhecerá logo na primeira semana.
CF: Conselho Fiscal. O CF é composto por alunos do curso e é responsável pela
fiscalização das ações da diretoria eleita do CA, além de convocar eleições para os cargos de
RD, delegados do DCE e diretoria do Centro Acadêmico. A Atlética possui um CF com funções
semelhantes, mas eleito separadamente ao do Guima.
CINUSP: Cinema da USP. Localizado na Colméia, exibe filmes gratuitamente toda
semana. Informe-se sobre a programação em www.usp.br/cinusp.
Co: Conselho Universitário. O Co é o órgão máximo de deliberação da USP. Possui três
comissões que emitem pareceres, sendo elas a CLR (Comissão de Legislação e Recursos), a COP
(Comissão de Orçamento e Patrimônio) e a CAA (Comissão de Assuntos Acadêmicos).
Congregação: É o conselho de deliberação máxima do IRI. Trata de assuntos diversos,
como a construção do prédio do Instituto, a criação da pós-graduação e os processos de
contratação de professores. Os alunos têm um RD e seu suplente na Congregação.
CGPCE: Comissão de Graduação, Cultura e Extensão Univeristária. Comissão que trata de
diversas questões relacionadas à graduação em RI, como mudanças na grade curricular, além
de questões referentes à Cultura e Extensão do IRI. Assim como na Congregação, os alunos
têm um RD e seu suplente na CGPCE.
CTA: Conselho Técnico-Administratrivo. Órgão colegiado de administração do IRI junto
com a Diretoria, trata de questões orçamentárias e acordos do IRI com outras unidades, entre
outros assuntos. A graduação divide a representação discente com a pós-graduação no CTA.
CCNInt: Comissão de Cooperação Nacional e Internacional. Órgão colegiado que visa
fortalecer o vinculo do IRI com instituições brasileiras e internacionais. Como no CTA, a
graduação divide a representação discente com a pós na CCNint.
Colméia: Conjunto de prédios hexagonais que lembram você já deve saber o que.
Localizado próximo ao CRUSP e ao Coseas, é onde ficam o NUPRI, o CINUSP e a CCInt, nos
chamados favos.
Comissões eleitorais: Compostas por três alunos do curso, costumam ser formadas por
meio de uma indicação da diretoria do GUIMA, outra do CF e uma terceira indicação
consensual entre ambos. Cada comissão, formada para apenas uma eleição e dissolvida após
ela, é responsável pelo formato do edital de convocação das eleições, pela abertura e
fechamentos da urna e pela apuração dos votos. Ressalta-se que a responsabilidade pela
eleição é do CF, que pode ou não decidir criar a comissão eleitoral.
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CONEB: Congresso de Estudantes, realizados bienalmente, tem como função a discussão
e aprovação dos princípios gerais e diretrizes que serão adotados pelo movimento estudantil
até o próximo Congresso. Participam estudantes várias unidades, além de delegados.
Coseas: Coordenadoria de Assistência Social da USP. Localizada ao lado do Bandejão
central, no bolsão da Reitoria, a Coseas é responsável pelas bolsas de alimentação, de
transporte e de moradia dadas aos alunos e onde você poderá retirar sua carteirinha escolar
de ônibus, trem e metrô. É também o lugar onde você pode comparar seus tíquetes do
bandejão, segunda moeda corrente entre alunos da USP.
Crédito: É a unidade correspondente à quantidade de horas de atividades acadêmicas
que uma disciplina exige do aluno semanalmente. Eles se acumulam e permitem sua formação
ao final do curso. Cada crédito equivale à uma hora de atividades por semana ou 15 horas de
aula ao final do semestre. No primeiro ano, cada disciplina obrigatória oferece 4 créditos, o
que significa que teoricamente você precisará de 4 horas semanais para se dedicar a cada uma
dessas disciplinas. Entretanto, logo no primeiro semestre você perceberá que o número de
créditos não corresponde necessariamente à quantidade de finais de semana perdidos entre
leituras, resenhas e afins...
CRUSP: Conjunto Residencial da USP. Conjunto de prédios próximos à Reitoria, o CRUSP
é administrado pela Coseas e atende aos alunos que solicitam bolsa moradia, selecionados de
acordo com critérios socioeconômicos.
DCE: Diretório Central dos Estudantes. É a entidade representativa de todos os
estudantes da USP e responsável pela coordenação e articulação da ação política estudantil na
Universidade. A chapa “Todas As Vozes”, ganhadora da última eleição para a diretoria, terá o
mandato até o mês de novembro, quando novas eleições serão convocadas.
Dedalus: Catálogo on-line do SIBi (Sistema Integrado de Bibliotecas – www.usp.br/sibi),
possui o cadastro de todo o material disponível nas bibliotecas da USP. É bem fácil de usar e
muito útil na busca por uma bibliografia que encha lingüi..., digo, enriqueça seu trabalho.
Todas as bibliotecas possuem terminais onde você pode consultar a localização dos livros que
você procura.
Dependência: Mas conhecida como DP, é quando você não é aprovado em uma matéria
e tem de fazê-la novamente. A princípio, nada demais, você pode cursá-la no ano seguinte sem
maiores complicações. Porém, é bom tomar cuidado, pois o acumulo de várias DPs prejudica
você na hora de pedir bolsas e atrapalha bastante a condução de seu curso. Alguns programas
de iniciação científica não dão bolsas a alunos com reprovações ou trancamentos de
disciplinas.
DM: Diretor de Modalidade. Destacado dentro de cada time, o DM é responsável pelo
material esportivo nos treinos e pelo diálogo entre os atletas, o técnico e a diretoria da
Atlética.
ECA: Escola de Comunicação e Artes. Localizada ao lado da FEA e atrás do bolsão dos
bancos, a ECA, além de oferecer uma lanchonete barata, também é palco da “Quinta e Breja”,
cervejada que acontece, obviamente, às quintas-feiras à noite.
EEB: Empréstimo entre Bibliotecas. Uma ferramenta muito útil para os alunos que
precisam de algum material que não se encontra nas bibliotecas às quais tem acesso. Muitas
bibliotecas (como a da ECA) restringem seus cadastros aos alunos de suas próprias unidades,
impedindo que estudantes de outros cursos possam retirar livros. Solicitado em qualquer
biblioteca, o EEB é rápido e permite que essas bibliotecas emprestem livros a alunos que não
pertencem à sua unidade.
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ENERI: Encontro Nacional dos Estudantes de RI. O ENERI acontece anualmente e propõe
a discussão sobre a carreira de Relações Internacionais entre todos os alunos de RI do Brasil.
Para tanto, organiza workshops, palestras e cursos rápidos na área.
FAPESP: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Instituição pública
que concede auxílios à pesquisa (mestrado, doutorado) e bolsas de estudo de iniciação
científica de R$ 424,80 mensais e exige o envio periódico de um relatório sobre o
desenvolvimento do projeto.
FAU: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Localizada em frente a FEA, do outro lado
da Avenida Prof. Luciano Gualberto. Além de possuir um espaço estudantil diferente
(supostamente “artístico”) e abrigar algumas exposições interessantes ao longo do ano, é um
ótimo lugar para reunir a galera, almoçar e fazer reuniões nas “exóticas” salas de aula.
FEA: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Conhecida
carinhosamente pelos USPianos como “Shopping FEA”, é no seu aconchegante habitat dentro
da USP que estará por algum (longo) tempo a sede do IRI, onde você terá todas suas aulas
obrigatórias.
FENERI: Federação Nacional dos Estudantes de Relações Internacionais. A FENERI se
propõe a representar nacionalmente os interesses dos estudantes dos cursos de RI de todo o
Brasil. Entretanto, nossa opção tem sido a de permanecer meramente como expectadores
dentro dessa entidade.
FIA: Fundação Instituto de Administração. Fundação de apoio ligada ao Departamento
de Administração da FEA.
FIPE: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Fundação de apoio ligada ao
Departamento de Economia da FEA.
FIPECAFI: Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Fundação
de apoio ligada ao Departamento de Contabilidade da FEA.
FFLCH (fefeléch ou fefelétch): Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Localizada na Avenida Prof. Luciano Gualberto, a FFLCH tem três prédios conhecidos como
História/Geografia, Sociais e Letras. Cansado dos banheiros impecáveis e do clima luxuoso da
FEA? Dê uma passada na FFLCH (à exceção do prédio do meio, de Ciências Sociais e Filosofia,
um pouco menos degradado) e sinta um pouco da realidade USPiana. Acostume-se ao
ambiente: a biblioteca central no prédio da Letras e as diversas optativas oferecidas pela
FFLCH a tornam algo como segunda casa de muitos estudantes de RI.
Freqüência: Algo que é levado em conta aqui na USP. Para além da média superior a 5,0,
é necessário que, para ser aprovado, você tenha um comparecimento às aulas superior a 70%.
É claro que alguns professores não dão muita bola para as listas de assinatura, passando-as
mais por uma formalidade, mas muitos outros consideram a presença um item diferencial ao
verem que você não atingiu o patamar mínimo de aprendizado. Há alguns que fazem chamada
e exigem que a lista seja assinada na frente deles. Pode ocorrer de você ter uma média igual a
8,0 e uma freqüência igual a 60% e ainda assim ser reprovado. Então fique de olho!
Fundações: Talvez poucos de vocês já tenham lido sobre as fundações de apoio, um
tema importante e controverso atualmente na USP. Basicamente, são empresas privadas
criadas pelos professores e que recebem uma série de incentivos e isenções do governo,
visando à prestação de serviços a empresas particulares na forma de consultorias e cursos, à
captação de recursos para a Universidade e ao contato dos docentes e alunos com a realidade
do mercado. Entretanto, muito se fala sobre a distorção do propósito das fundações. Como
assunto polêmico, sugerimos que você se informe bem, bixo!
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GACInt: Grupo de Análise da Conjuntura Internacional. Grupo que se reúne
periodicamente para realizar análises do ambiente internacional, é composto por alguns dos
professores do curso de RI e integrantes do IRI, além de outros nomes importantes da área de
Relações Internacionais. Dispõe de algumas vagas para alunos de RI (não se anime bixo, você
senta e assiste a discussão de bico fechado) que são sorteadas pela Secretaria de Relações
Acadêmicas dias antes de cada reunião do grupo.
GUIMA: Apelido do CAGUIMA, Centro Acadêmico Guimarães Rosa. Nosso CA realiza
eventos acadêmicos, promove discussões sobre os rumos de RI dentro da USP e no Brasil, além
de compartilhar o calendário de baladas com a Atlética. A atual gestão “Aldaz Navegante”
detém o mandato da diretoria até o mês de outubro, quando novas eleições serão
convocadas.
HU: Hospital Universitário. Localizado próximo ao Portão 3 (P3), o HU se dedica ao
ensino dos alunos da área de Saúde, à pesquisa de problemas de saúde pública e à assistência
da população local e dos alunos da USP. Não se preocupe bixo, o HU também tem uma vasta
experiência no tratamento de comas alcoólicos...
IRI: Instituto de Relações Internacionais é o nome da nossa “faculdade”. Criado
juridicamente em 2004, ainda não possui sede própria e utiliza temporariamente as
instalações da FEA na Avenida Prof. Luciano Gualberto. A primeira parte do prédio (o qual será
atrás da FEA) já está em construção e a segunda licitada, mas não espere ter aulas lá tão
cedo...
JOPRI: Jogos Paulistas de Relações Internacionais. Ocorrem anualmente, em geral no
mês de outubro, em alguma cidade do interior paulista. São Roque, Salto, Jacareí, Itapetininga,
Piedade e Taubaté já foram sede das 8 edições desse campeonato que reúne algumas das
principais faculdades de RI do estado em muitos jogos e baladas.
Júnior: Empresas Juniores são entidades formadas por alunos da graduação e
supervisionadas por professores que permitem o contato do aluno com a estrutura de uma
empresa e a aplicação prática do conhecimento adquirido nas aulas. A empresa Júnior de RI
possui diversos projetos que poderão ajudar você a entrar em contato com a realidade do
mercado de trabalho. Assim como o CA e a Atlética, a Júnior também possui uma diretoria
eleita, mas internamente.
Júpiter: Sistema virtual de matrículas da USP, o Júpiter é a ferramenta que permite
realizar sua matrícula no início de cada semestre e que dá acesso a diversas informações sobre
as disciplinas disponíveis na USP. Você também tem acesso a seu histórico escolar da
faculdade e a informações como o número de créditos que você tem acumulado. No primeiro
semestre, a Giselle da secretaria lhe dá uma colher de chá e faz a matrícula nas obrigatórias
para você, mas em breve você terá sua senha e já no segundo semestre esta tarefa terá de ser
feita por você mesmo, tanto nas disciplinas obrigatórias como nas eletivas e nas optativas
livres. Cuidado com o Júpiter: fonte de dores de cabeça. É bom você vigiá-lo de perto e dar
sempre uma olhada para ver se sua grade está OK. Qualquer problema, fale com a Giselle que
ela tenta (e geralmente consegue) te ajudar.
LAAUSP: Liga Atlética Acadêmica da USP. Responsável por organizar a distribuição de
estrutura e o calendário esportivo das faculdades da USP, coordenando todas as Atléticas da
USP, as reservas de quadras e os campeonatos (BichUSP, Copa USP e Jogos da Liga).
MAC: Museu de Arte Contemporânea. Localizado ao lado da Paraça do Relógio, no
bolsão da Reitoria, é um dos mais importantes museus de arte contemporânea da América
Latina e sua entrada é gratuita.
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MAE: Museu de Arqueologia e Etnologia. Localizado na Avenida Professor Almeida
Parado, próximo à Prefeitura do Campus, tem um vasto acervo dedicado à cultura de povos
americanos, europeus, africanos e asiáticos.
MH: Notória abreviação do nome da Diretora do IRI e professora que dá disciplinas para
os ingressantes e eventualmente para os alunos do terceiro ano, Maria Hermínia Brandão
Tavares de Almeida.
MP: Museu Paulista, vulgo Museu do Ipiranga. Sim, aquele prédio que imita um palácio
renascentista pertence a USP. Possui em seu acervo mais de 125 mil obras (entre quadros,
moedas, objetos do cotidiano, móveis e documentos) e sua biblioteca conta com 26.466 livros,
2.300 títulos de periódicos e 2.892 separatas. Fica aberto de segunda à sexta-feira, das 8h às
17h.
Museus: existem muitos museus na Cidade Universitária que vale a pena serem
visitados. Indicamos aqui o endereço de alguns deles: Paço das Artes e Museu do Brinquedo
(ambos em frente à Faculdade de Educação), Museu do Crime (na Academia de Polícia, perto
do P1), Museu do Instituto Oceanográfico (na lateral dessa instituição).
Museu Republicano “Convenção de Itu”: Uma extensão do MP para o interior do
estado. Assim como seu “pai”, é um museu histórico e apresenta em seu acervo documentos
textuais, materiais e iconográficos relacionados ao movimento republicano, à convenção de Itu
(como o próprio nome diz) e à Primeira República. Atualmente o museu encontra-se em
reformas e não pode ser visitado, mas vale dar uma atenção especial à biblioteca que, além
dos 32.000 volumes (entre livros e teses), 142 títulos de periódicos e 23 títulos de jornais da
região, engloba a Biblioteca Prudente de Moraes doada na década de 20 por familiares do
Primeiro Presidente Civil do Brasil. Como está longe do Campus os empréstimos podem ser
efetuados através do E.E.B. (Empréstimo Entre Bibliotecas).
MZUSP: No Parque do Ipiranga encontra-se também o Museu de Zoologia da USP. É
especializado no estudo da fauna da Região Neotropical, que abrange a América do Sul e a
América Central. Fica aberto de terça à sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 17h.
NERI: Núcleo de Estudos de Relações Internacionais. Formado por alunos do curso, o
NERI é um grupo autônomo ligado ao GUIMA que busca incentivar a pesquisa sobre temas
relacionados à área de Relações Internacionais, principalmente sobre aqueles que não são
tratados em sala de aula.
NUPRI: Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais. Localizado na Colméia, o NUPRI
desenvolve estudos na área de Relações Internacionais, além de cursos (infelizmente pagos) e
seminários oferecidos a alunos interessados.
Obrigatória: Disciplina que consta na grade curricular do curso e que é exigida para que
você consiga o diploma. Aconselhamos os bixos a cursarem somente as 5 obrigatórias no
primeiro semestre para se acostumar ao insano ritmo da faculdade.
Optativas Eletivas: Disciplinas que dispõem de algumas vagas para os alunos de RI. Em
nosso curso, alunos do primeiro e segundo ano não podem inscrever-se em tais optativas, já
que é dada prioridade aos alunos do terceiro, quarto, quinto, sexto e sétimo (!) anos. Mas se
você for persistente, poderá conseguir uma vaguinha no período de retificação, logo depois do
período de matrícula, onde as grades horárias podem ser redefinidas.
Optativas Livres: Disciplinas que não costumam ter vagas reservadas para alunos do
curso de RI. Assim, se você escolher uma optativa livre para se inscrever e não houver vaga
para todos os inscritos, você terá de passar pelos métodos obscuros do Júpiter e concorrer
com todos os alunos inscritos (que vêm de diversos cantos da USP) para obter uma vaga.
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PCO: Prefeitura do Campus da Capital. Além de designar a prefeitura, também nos
remete ao seu famoso bandejão com “open-bar” de suco.
PIBIC: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Oferecido pelo CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), agência do Ministério da
Ciência e Tecnologia, funciona como um programa de incentivo à pesquisa oferecendo bolsas
de estudos de iniciação científica (R$330,00/mês), mestrado e doutorado. Assim como a
FAPESP, pede a dedicação total do bolsista e a apresentação de um relatório final;
particularmente, faz com que você apresente sua pesquisa concluída num simpósio anual
realizado na USP.
Picaretagem: talvez você achasse que isso não existiria na USP, mas, infelizmente é uma
prática recorrente no meio acadêmico, tanto entre alunos quanto entre professores. Em
outras palavras é a famosa lei do mínimo esforço, ou o pacto da mediocridade, ou então o “eu
finjo que eu dou aula e você finge que assiste a ela”.
Poli: A Poli (ou Politécnica) localiza-se na Avenida Luciano Gualberto, ao lado da FEA. Lar
de criaturas estranhas, os politécnicos (ou politrecos), é palco de muitas festas como as
animadas tequiladas.
P1, P2, P3: São os três principais portões de acesso a Cidade Universitária. O P1 fica na
Rua Afrânio Peixoto e é o único que fica aberto 24h/dia. O P2 (localizado na Avenida Escola
Politécnica) e o P3 (que fica na Avenida Corifeu de Azevedo Marques) abrem às 6h e fecham às
20h. Existem também acessos exclusivos para pedestre, como o localizado atrás da Escola de
Educação Física, o do Cepê (que dá acesso à Marginal Pinheiros e ao sistema de trens da
CPTM) e o famoso portãozinho da Vila Indiana, que dá de frente para o ICB (Instituto de
Ciências Biológicas).
Primeiro Mundo: Não, não é o que você está pensando. É uma vendinha bem
diversificada de docinhos deliciosamente caseiros que fica no penúltimo andar da FAU, na qual
não há NENHUM vendedor, apenas as guloseimas dispostas em cima das mesas e suas
respectivas caixinhas de coleta do dinheiro.
RD: Representante Discente. São representantes eleitos pelos alunos para os diversos
conselhos e comissões deliberativas da USP e no IRI (Congregação, CGPCE, CTA e CCNint).
Reaval ou Rec: Reavaliação ou Recuperação. Avaliação que você faz quando foi mal o
suficiente na prova regular ou na substitutiva para não obter a média estipulada (5,0).
Cuidado: notas muito baixas (menores do que 3,0) tiram seu direito de fazer a reaval. Maneire
na picaretagem.
Reprovação: Fudeu, bixo...
Retificação de Matrícula: É o período, em geral na primeira semana de aula, em que
você pode modificar a matrícula já realizada para aquele semestre. Dessa maneira é possível
sair de uma disciplina, mudar de turma, ou mesmo se inscrever em optativas que você até
então não conhecia ou que não conseguiu ser selecionado na primeira tentativa.
RG: Reunião Geral. Espaço de deliberação do GUIMA. Na RG, cada sócio do CA (como
você, bixo!) tem direito a voz sobre as questões propostas pelas pautas, que são trazidas
previamente por qualquer aluno do curso, sendo capaz de criar decisões que devem
representar todo o curso. Tem frequência geralmente semanal.
Rua dos Bancos: Outro nome para a Avenida Prof. Luciano Gualberto, onde ficam é
claro, a maioria das agências bancárias da universidade, a FFLCH, a FEA, a Poli, a FAU, entre
outras faculdades. A referência é uma boa dica para quando você, bixo perdido, estiver
perdido no campus (o que vai acontecer com frequência) ou mesmo no ônibus.
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SanFran: Faculdade de Direito. Localizada no Largo de São Francisco, centro de São
Paulo, as Arcadas são o destino de muitos alunos do curso que se concentram na área do
Direito (e também daqueles que precisam urgentemente de uma ou outra disciplina picareta
para conseguir créditos).
Severino, o jegue: É a querida mascote do nosso curso, inspirado, é claro, na obra de
Guimarães Rosa.
Sub: Substitutiva. Avaliação que você faz quando não pode (ou escolheu não poder)
fazer a prova regular no dia marcado. Cada professor tem um sistema de provas e muitos
costumam elevar a dificuldade da substitutiva em relação à prova regular, tornando a prática
de adiar a avaliação um péssimo negócio. A substitutiva não é uma obrigação legal e muitas
disciplinas não têm substitutivas. Verifique antes de adiar qualquer prova.
To.Je.Ta.: Torcida do Jegão Tarado. Nada mais divertido e empolgante do que torcer
pelas esquadras RIanas nos campeonatos entoando as nossas músicas que fazem inveja nas
torcidinhas de qualquer facul. O ingresso na torcida do jegão é automático e todo RIano que se
preze tem orgulho em gritar: “SeveRIno mandou chupar! Chupa!”.
T1, T2...T11: São os nomes que damos a cada uma das turmas do curso (Turma 1, Turma
2..), a começar pela T1- os vulgos fouding fathers da graduação- até vocês, caros ingressantes,
da recém-nascida T11.
UPD: Unidade de Processamento de Dados. Localizada no terceiro andar do FEA-5, a
UPD oferece salas equipadas com dezenas de computadores modernos conectados à Internet
banda larga em um ambiente climatizado. Além disso, temos a nossa disposição uma potente
impressora a laser que poderá imprimir todos os seus trabalhos gratuitamente. É claro, as sete
salas sempre estarão lotadas quando você precisar, grande parte das dezenas de
computadores sempre estará em manutenção, sua senha costumará não ser aceita pelo
Windows, a conexão banda larga estará sempre caindo e o tonner da impressora estará,
invariavelmente, vazio. Paraga de veterano pega. Com tudo isso, é possível como alternativa o
uso dos computadores da sala do Guima, da já citada CCE ou da impressão (paga) no Xerox.
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